A capacidade de reprodução é inerente a todas as coisas vivas. Na espécie humana, a reprodução começa com a concepção, quando os gametas, um óvulo e um espermatozoide, cada um com 23 cromossomos, se unem.
A fusão desses dois gametas dá origem ao zigoto, célula com 46 cromossomos que carrega informações genéticas dos pais e que, por divisões sucessivas, vai gerar o embrião.
Se o embrião se implantar no útero, dizemos que há gravidez e, a partir desse momento, tem início a gestação. Um período quase mágico ao final do qual, se tudo correr bem, nascerá um bebê saudável.
Para entender melhor como ocorre o incrível processo que dará origem a um bebê, continue lendo o nosso artigo de hoje!
Para que a reprodução ocorra, um único espermatozoide deve penetrar o óvulo. Na maioria dos casos, apenas um óvulo é liberado durante a fase de ovulação do ciclo reprodutivo da mulher.
Normalmente, milhares de espermatozoides são liberados pela ejaculação, mas apenas um deles alcança o óvulo para fecundá-lo.
Depois que um espermatozoide rompe a superfície externa do óvulo e consegue penetrá-lo, mudanças químicas impedem a entrada de outros espermatozoides.
Esse processo geralmente ocorre durante a relação sexual, embora a fertilização medicamente assistida também seja possível. A inseminação artificial (IA) e a fertilização in vitro (FIV) são duas técnicas de reprodução assistida comumente usadas.
O zigoto se divide por meio de um processo conhecido como mitose, no qual cada célula dobra, dividindo-se em duas células. Esse estágio é conhecido como período de desenvolvimento germinativo e abrange desde a concepção até a implantação do embrião no útero.
O espermatozoide contém informações genéticas do pai e o óvulo da mãe. Assim, cada célula contém metade do material genético, conhecida como célula haploide.
Quando essas duas células se unem, elas formam uma única célula diploide com um total de 46 cromossomos. O zigoto, então, é transportado pelas tubas uterinas até o útero, onde deve se implantar no revestimento interno (o endométrio), para obter a nutrição de que precisa para crescer e sobreviver.
O período do zigoto é bastante breve, durando cerca de quatro dias. Por volta do quinto dia, a massa de células passa a ser conhecida como blastocisto, quando tem início o período embrionário.
O segundo período de desenvolvimento dura de duas semanas após a concepção até a oitava semana, período durante o qual o organismo é conhecido como embrião.
Na nona semana pós-concepção, o período fetal começa. Deste ponto até o nascimento, o organismo é conhecido como feto.
Como vimos, nem sempre é fácil a fecundação ocorrer naturalmente. Às vezes, engravidar pode ser complicado por vários fatores. À fertilização natural, que explicamos ao longo deste artigo, devemos adicionar o trabalho da reprodução assistida. É o conjunto de técnicas e tratamentos médicos que visa conseguir uma gravidez quando há problemas de fertilidade.
Existem diferentes tratamentos de reprodução assistida, entre eles, a inseminação artificial (IA) e a fertilização in vitro (FIV).
Durante a inseminação artificial, uma amostra de sêmen é preparada previamente no laboratório, e os melhores espermatozoides são inseridos no útero da mulher por um cateter, durante o período fértil, para que a fecundação ocorra.
Na fertilização in vitro, os folículos maduros são coletados por punção folicular, e os óvulos extraídos e selecionados em laboratório. Os espermatozoides também são selecionados pelo preparo seminal.
Para estimular o desenvolvimento de mais folículos, a mulher é submetida à estimulação ovariana, procedimento que utiliza medicamentos hormonais com esse objetivo.
A fecundação é realizada em laboratório por FIV com ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoide): cada espermatozoide é novamente avaliado individualmente e injetado no citoplasma do óvulo por um micromanipulador de gametas.
Após a fecundação, o embrião é monitorado diariamente para determinar quando a transferência para o útero deve ser feita.
Graças às conquistas da medicina moderna, pessoas com problemas de fertilidade têm a chance de se tornarem pais. Mas, é claro, para superar esse problema, é preciso ter um cuidado especial na escolha da clínica e dos especialistas em reprodução humana.
Para isso, é importante, por exemplo, verificar o equipamento e o nível técnico da clínica. A FIV evolui a cada ano e o sucesso da gravidez pode ser assegurado pela qualidade das tecnologias utilizadas. Não se esqueça de perguntar, também, sobre as qualificações e experiência da equipe profissional.
Se você está tentando engravidar entre seis meses e um ano e não obteve sucesso, contate-nos! Teremos o maior prazer em orientar sobre as ações necessárias para aumentar as chances de obter a gravidez.
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