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FIV (fertilização in vitro) com super-ICSI

FIV (fertilização in vitro) com super-ICSI

Desde a sua introdução, em 1992, a FIV (fertilização in vitro) com ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoides) revolucionou o tratamento de infertilidade masculina por fatores graves.

Considerada um dos principais avanços da reprodução assistida, é realizada com a utilização de um microscópio potente que possibilita a avaliação individual dos espermatozoides, analisando critérios como morfologia e motilidade a partir de características da cabeça e cauda do gameta.

Após análise, o espermatozoide é injetado no citoplasma do óvulo por um aparelho de alta precisão chamado micromanipulador de gametas, aumentando as chances de fecundação.

A eficiência da avaliação morfológica dos espermatozoides proporcionada pela FIV com ICSI foi comprovada por diferentes estudos, que a associam a melhores resultados de fertilização e de gravidez. Porém, a avaliação é feita dentro dos limites de ampliação do microscópio convencional utilizado pela técnica, de 400 vezes.

Nos últimos anos, entretanto, métodos de microscopia de resolução mais alta levaram a uma melhor observação do espermatozoide. Em 2001, o MSOME (Motile Sperm Organelle Morphology Examination) ou exame de morfologia de espermatozoides móveis foi incorporado à FIV com ICSI, originando o tratamento IMSI (Intracytoplasmic Morphologically Selected sperm Injection), também chamado super-ICSI, uma forma mais sofisticada da técnica.

A Super-ICSI envolve o uso da microscopia de interferência diferencial, ou microscópio de Nomarski, que permite uma ampliação de pelo menos 6.000 vezes, permitindo, portanto, uma análise mais precisa dos gametas masculinos.

Este texto explica o tratamento de FIV com super-ICSI e destaca os casos em que ele é indicado.

Entenda como é realizado do tratamento com Super-ICSI

A capacidade de ampliação proporcionada pela super-ICSI permite uma avaliação de cada espermatozoide em tempo real, com ele em movimento. Dessa forma, são injetados nos óvulos apenas os que possuem um núcleo morfologicamente normal.

O método revelou, inclusive, a presença de vacúolos nucleares no interior dos gametas. São pequenos espaços entre o citoplasma que comprometem a integridade do DNA. Quando estão presentes na cabeça dos espermatozoides, por exemplo, podem dificultar a fecundação ou o desenvolvimento embrionário, provocando falhas na implantação do embrião e abortamento de repetição.

O tratamento por FIV com super-ICSI prevê as mesmas etapas da FIV. Inicia com a estimulação ovariana e indução da ovulação da mulher que vai gestar a criança, com o propósito de estimular o desenvolvimento e amadurecimento de mais folículos, obtendo um número maior de óvulos para serem fecundados.

O sêmen é coletado simultaneamente e os melhores gametas são selecionados pela técnica de preparo seminal.

A fecundação ocorre em laboratório e cada espermatozoide é novamente avaliado, em tempo real, pelo microscópio de Nomarski. Os embriões formados também são cultivados em laboratório antes de serem transferidos para o útero.

O processo de transferência é bastante simples e realizado na própria clínica. Dura em torno de 20 minutos e não requer repouso: as atividades podem ser normalmente retomadas em seguida.

Quando o tratamento por FIV com super-ICSI é indicado?

Apesar de a alta magnificação da super-ICSI proporcionar a seleção de espermatozoides mais saudáveis, o tratamento é particularmente indicado em alguns casos. Entre eles está a falha de fertilização ou desenvolvimento da gravidez em ciclos de fertilização no tratamento com a utilização da FIV com ICSI. Os outros casos incluem:

O tratamento por super-ICSI contribuiu para aumentar ainda mais as taxas de sucesso de gravidez proporcionadas pela FIV com ICSI, que já eram bastante expressivas.

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