Inseminação artificial: indicações da técnica - Art Medicina Reprodutiva
Art Medicina | WhatsApp
Clínica Art Medicina Reprodutiva
Pré-agendar consulta
Inseminação artificial: indicações da técnica

Inseminação artificial: indicações da técnica

Alguns casais dão início às tentativas para engravidar já sabendo de antemão que são portadores de condições cujas consequências podem prejudicar esse processo, enquanto outros casais encontram dificuldades inesperadas, que trazem angústia e podem surpreender seu planejamento familiar.

Contudo, a medicina reprodutiva oferece atualmente saídas para praticamente todos os casos de infertilidade conjugal, sejam eles decorrentes de fatores masculinos ou femininos, sejam decorrentes de ISCA (infertilidade sem causa aparente).

As três principais técnicas de reprodução assistida, desenvolvidas nas últimas décadas e disponíveis atualmente, são a RSP (relação sexual programada), a IA (inseminação artificial) e a FIV (fertilização in vitro), e as indicações para o tratamento com cada uma delas depende principalmente das causas da infertilidade conjugal e da idade da mulher.

As condições mais severas que resultam em infertilidade feminina e masculina normalmente só podem ser superadas pela FIV, contudo as outras técnicas menos complexas, principalmente a IA, também podem oferecer boas chances de sucesso, se as indicações forem feitas adequadamente.

Conheça as principais indicações para IA acompanhando a leitura!

O que é inseminação artificial?

A IA é considerada uma técnica de baixa complexidade, que consiste em potencializar os processos ovulatórios e aumentar as chances de que a fecundação ocorra por meio da inseminação de uma amostra de sêmen obtida por masturbação e depositada no interior do útero.

Durante algum tempo, o termo inseminação artificial confundiu-se com a própria medicina reprodutiva, provocando o engano de que essa seria a única técnica disponível. Isso ainda existe hoje, mas com menor frequência.

Quais as indicações da IA?

As principais indicações da IA incluem os seguintes casos:

De forma geral, as indicações da IA estão relacionadas a dois procedimentos previstos em sua metodologia: a estimulação ovariana e o preparo seminal.

Na estimulação ovariana, os eventos hormonais implicados na ovulação são induzidos pela ação de medicamentos hormonais, que simulam o ciclo reprodutivo e, por isso, atendem às demandas de doenças envolvidas em distúrbios ovulatórios.

Os casos de infertilidade masculina provocados por alterações espermáticas relacionadas à concentração, morfologia e motilidade dos espermatozoides, como a oligozoospermia, encontram no preparo seminal a possibilidade de selecionar amostras de sêmen mais viáveis.

Neste procedimento, após a coleta do líquido ejaculado, o sêmen é submetido à centrifugação, que separa seus diversos componentes de acordo com seu peso ou capacidade de motilidade, dependendo da técnica utilizada. O fracionamento da amostra de sêmen resulta em amostras menores, contendo material biológico de maior qualidade, que serão utilizadas na inseminação.

As limitações naturais da IA fazem com que essa técnica seja desaconselhada nos casos de infertilidade conjugal por problemas obstrutivos – nas tubas uterinas e nos ductos do cordão espermático –, por distúrbios ovulatórios severos e malformações uterinas. Para esses casos, e também quando a mulher tem mais do que 35 anos, a FIV pode ser a saída mais indicada.

Como é feita a indicação para IA?

A indicação para IA é feita a partir das causas que levaram ao quadro de infertilidade conjugal, e por isso a escolha desta técnica começa com a investigação para o diagnóstico da infertilidade.

Na primeira consulta, esclarecemos todas as dúvidas do casal e abordamos o histórico de saúde individual e familiar, em busca principalmente de condições preexistentes – incluindo casos familiares de infertilidade – que possam justificar ou pelo menos encaminhar o processo de diagnóstico.

A partir daí são solicitados os primeiros exames, que incluem o espermograma, para análise dos principais parâmetros seminais, as dosagens hormonais e os exames de imagem, com destaque para a ultrassonografia testicular e as ultrassonografias pélvicas transvaginal e suprapúbica.

Em alguns casos, esses exames indicam alterações que necessitam mais exames para serem confirmadas ou excluídas, porém é comum que as causas da infertilidade conjugal já possam ser vislumbradas a partir de seus resultados.

Como a IA é realizada?

A partir da indicação da IA, a mulher dá início ao tratamento, que é dividido em 4 etapas: estimulação ovariana, indução da ovulação, coleta e preparação do sêmen e, finalmente, a inseminação em si.

Realizada a partir de protocolos específicos para IA, a estimulação ovariana é a etapa inicial – inclusive compartilhada por outras técnicas de reprodução assistida – e tem o objetivo de recrutar e amadurecer um número maior de folículos, de 1 a 3, dependendo do casal.

A estimulação ovariana é um tratamento feito com medicamentos específicos, hormonais, semelhantes às gonadotrofinas LH (hormônio luteinizante) e FSH (hormônio folículo-estimulante), que aumentam a atividade hormonal da fase pré-ovulatória e a taxa de recrutamento e o potencial para o amadurecimento dos folículos.

O desenvolvimento dos folículos ovarianos deve ser acompanhado por ultrassonografia transvaginal, que indica principalmente o momento ideal para a indução da ovulação – considerada a segunda etapa da IA e realizada a partir da administração de uma dose única de hCG (gonadotrofina coriônica humana).

O monitoramento para estimulação ovariana também indica o momento ideal para a coleta da amostra de sêmen, que será preparada para inseminação. A coleta é feita normalmente por masturbação, e o líquido ejaculado é então submetido ao preparo seminal.

No momento que a ovulação acontece, as amostras de sêmen preparadas são inseminadas no interior da cavidade uterina, em um procedimento simples realizado na própria clínica, sem necessidade de anestesia ou sedação. Por isso a IA também é chamada inseminação intrauterina (IIU).

Após esse procedimento, o casal deve esperar aproximadamente 20 dias para realizar o exame de gravidez.

Acesse nosso conteúdo e encontre mais informações sobre IA tocando no link.

Agradecemos a sua leitura, aproveite e compartilhe
com seus amigos esse texto:
Ficou com dúvidas ou gostou do conteúdo?
Deixe o seu comentário abaixo:

© 2024 ART MEDICINA S.A CNPJ: 17.109.145/0001-28. Todos os direitos reservados.
O conteúdo deste site foi elaborado pela equipe da Clínica Art Medicina e as informações aqui contidas tem caráter meramente informativo e educacional. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico, somente ele está habilitado a praticar o ato médico, conforme recomendação do Conselho Federal de Medicina. Todas imagens contidas no site são meramente ilustrativas e foram compradas em banco de imagens, não envolvendo imagens de pacientes.
Diretor Técnico: Marcelo Giacobbe - CRM 62588