A orquite é uma doença masculina que afeta os testículos, por isso pode levar à infertilidade. Quando o casal está com dificuldade de ter filhos, uma das causas pode ser a orquite e o diagnóstico é fundamental para o tratamento da doença.
Os testículos são órgãos reprodutores importantes do corpo masculino. Eles produzem os espermatozoides e a testosterona. Por isso, a saúde do órgão está diretamente relacionada com a fertilidade. Dependendo da alteração, pode haver distúrbios na produção dos gametas masculinos e, assim, infertilidade.
Além disso, o quadro possui uma série de consequências para a saúde do paciente. Por isso, é importante saber quais são os sintomas e tratamentos da orquite, a inflamação dos testículos, além de métodos diagnósticos e tratamento.
Confira a seguir e tire suas dúvidas!
Orquite é um quadro inflamatório que pode acometer um ou os dois testículos. Muitas vezes ocorre como consequência da caxumba. Nesses casos, normalmente surge com maior frequência em homens adolescentes e pré-adolescentes, entre 10 e 15 anos. Um a cada cinco homens que contraem caxumba desenvolve o quadro. No entanto, é importante lembrar que homens só correm risco de infertilidade se já tiverem chegado à puberdade.
Pode ainda ser um problema gerado por infecções bacterianas, inclusive devido a infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), ter outras causas, como traumas na região e exposição a substâncias químicas, ou, ainda, ser idiopática, ou seja, não ter uma causa conhecida.
Alguns sintomas são característicos do quadro de orquite e que podem ser um bom parâmetro para auxiliar o paciente a avaliar se é o momento para buscar ajuda médica. Estão entre eles:
É importante ressaltar que há quadros assintomáticos, ou seja, o paciente não sente nenhum dos sintomas listados acima ou, então, há apenas um leve desconforto na região.
O ideal é que o diagnóstico seja feito precocemente, ou o quadro infeccioso pode agravar-se e levar à infertilidade masculina.
O que geralmente leva o homem ao consultório médico é identificar sintomas que o preocupem. Raramente o homem faz exames de rotina, o que evitaria uma série de complicações. Portanto, o primeiro passo para o diagnóstico da orquite é o relato dos sintomas que o homem está sentindo.
Depois pode-se solicitar exames. Em primeiro lugar, é realizado um exame clínico no consultório para avaliar o homem e se não há indícios de outros problemas que também estejam afetando a região. O médico estará atento a questões como:
Caso haja realmente a suspeita do quadro, podem ser solicitados exames para avaliar se há patógenos que justifiquem a infecção. Nesse caso, alguns exames podem ser solicitados:
A orquite pode ser facilmente tratada, principalmente quando o tratamento é precoce, o que evita as possíveis consequências provocadas pela inflamação persistente, como:
A infecção pode ainda se espalhar e resultar em problemas como a orquiepididimite, quando há também a inflamação dos epidídimos, podendo provocar bloqueios no transporte dos espermatozoides e a ausência deles no sêmen ejaculado.
Algumas das formas de tratamento do quadro de orquite são:
Na maioria dos casos, apenas o tratamento com antibióticos consegue a cura da infecção e não causa sequelas mais sérias ou permanentes. Se os agentes forem sexualmente transmissíveis, a parceira também deve ser investigada e tratada para evitar que ela desenvolva doenças e que haja reinfecção.
Nos casos de infertilidade, quando os tratamentos não surtem efeito e o homem está tentando ter filhos, é possível indicar técnicas de reprodução assistida. Para isso, em primeiro lugar é necessário realizar o diagnóstico e avaliação da fertilidade. Nesse caso, também é importante avaliar a parceira.
Quando a infertilidade conjugal é causada por fatores masculinos, geralmente a indicação é a fertilização in vitro (FIV). As técnicas de baixa complexidade não oferecem taxas tão altas de sucesso nesses casos, principalmente se os fatores de infertilidade masculina forem graves.
A orquite pode afetar homens de diferentes idades, como consequência da caxumba, na pré-adolescência ou adolescência, e de ISTs na fase sexualmente ativa. Por isso, é importante estar ciente do que é a doença e observar seus sintomas, para que o diagnóstico e tratamento sejam feitos o mais cedo possível.
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