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Espermograma

Espermograma

O espermograma, conhecido ainda como análise seminal, é o exame padrão realizado para avaliar a saúde reprodutiva dos homens. Possibilita a análise de critérios como concentração e qualidade dos espermatozoides presentes nas amostras, permitindo, dessa forma, indicar alterações nos gametas masculinos que podem comprometer o processo de fecundação.

É o primeiro exame solicitado quando há suspeita de infertilidade masculina, que surge geralmente diante da dificuldade de engravidar a parceira. Ao mesmo tempo, auxilia em diagnósticos nos tratamentos de reprodução assistida e é importante para confirmar o sucesso da vasectomia.

Este texto explica o funcionamento do espermograma, destacando as indicações, os resultados diagnósticos proporcionados pelo exame e o tratamento de reprodução assistida mais indicado para infertilidade masculina.

Entenda como o espermograma funciona

O sêmen é uma substância opalescente que possui dois componentes principais: os espermatozoides, células sexuais masculinas produzidas pelos túbulos seminíferos, localizados nos testículos, e o fluído seminal, produzido pela próstata e pelas vesículas seminais, responsável pela nutrição dos gametas masculinos.

Os espermatozoides possuem cabeça, tronco e cauda e contêm uma cópia de cada cromossomo (genes masculinos). Alterações na quantidade e qualidade dos gametas, assim como no líquido seminal, podem interferir diretamente na fertilidade.

Para realizar a análise, as amostras de sêmen são coletadas por masturbação em recipientes produzidos especificamente para esse fim e todo o processo é explicado ao homem para que não haja contaminação das amostras. Geralmente a contagem de espermatozoides sofre uma variação diária, por isso o teste pode ser feito mais de uma vez.

O espermograma possibilita a avaliação de critérios como volume do sêmen, que indica a quantidade de líquido seminal produzido, concentração dos gametas masculinos, apontando o número de espermatozoides presente nas amostras coletadas, além de demonstrar percentualmente os que possuem motilidade espermática (mostram sinais de movimento), morfologia (que têm uma estrutura celular normal). Os principais critérios analisados são:

Infecções, na maioria dos casos provocadas por bactérias, incluindo as sexualmente transmissíveis como Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae, tendem a alterar a produção e motilidade dos gametas masculinos.

Por outro, danos secundários ao processo infeccioso podem levar à formação de radicais livres, provocando uma reação autoimune, que também afeta a qualidade do sêmen e dos espermatozoides.

Por isso, ainda que seja principalmente indicado para avaliar a fertilidade masculina, o espermograma também contribui para diagnosticar patologias masculinas causadas por processos inflamatórios, assim como é importante para determinar o sucesso da vasectomia, cirurgia de esterilização masculina, ou da reversão do procedimento.

Quais resultados diagnósticos o espermograma possibilita?

Os seguintes resultados podem ser apontados após a análise das amostras:

Os resultados diagnósticos contribuem para a definição da abordagem terapêutica mais adequada em cada caso.

Qual o tratamento de reprodução assistida indicado para infertilidade masculina?

O tratamento padrão indicado quando há alterações nos gametas masculinos é a fertilização in vitro (FIV) com injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI).

No tratamento por FIV com ICSI, testes complementares ao espermograma podem ser ainda solicitados, como o de fragmentação do DNA espermático. Danos no DNA dos espermatozoides podem levar a falhas na implantação do embrião e abortamento recorrente e não são detectados pela análise seminal.

Nos casos em que o diagnóstico é de azoospermia, ou seja, quando os espermatozoides não estão presentes no sêmen ejaculado, na FIV eles podem ser recuperados do epidídimo – duto que os armazena os gametas até que ganhem motilidade – ou dos testículos por técnicas cirúrgicas ou por punção.

Os melhores gametas são posteriormente selecionados pelo preparo seminal, técnica complementar à FIV.

Na FIV com ICSI, são injetados diretamente no citoplasma do óvulo (um espermatozoide por óvulo) com o auxílio de microscópio e uma agulha extremamente fina – um equipamento chamado micromanipulador de gametas. O procedimento proporciona, dessa forma, maiores chances de a fecundação ocorrer.

Além de ter revolucionado o tratamento de infertilidade masculina por fatores de maior gravidade, a FIV com ICSI contribuiu para aumentar ainda mais os percentuais de gravidez bem-sucedida por ciclo de realização, já bastante expressivos no método clássico.

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