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O que é testosterona?

O que é testosterona?

Os hormônios – como a testosterona – são moléculas orgânicas produzidas pelas glândulas do sistema endócrino: estruturas especiais, espalhadas pelo corpo e que controlam praticamente todo o metabolismo do corpo.

Boa parte do sistema endócrino é comandada por duas estruturas do sistema nervoso central: o hipotálamo e a hipófise.

O hipotálamo e a hipófise formam eixos com estruturas periféricas para coordenar as funções metabólicas. Nesse sentido, o eixo hipotálamo-hipófise-gonadal – que liga essas estruturas às glândulas sexuais (ovários e testículos) – é responsável por diversos aspectos da fertilidade, inclusive a produção de testosterona.

A testosterona desempenha papéis centrais principalmente na fertilidade masculina – embora mulheres também produzam e precisem da testosterona –, além de interagir com outros sistemas do corpo, interferindo em diversos aspectos do metabolismo.

As mulheres também produzem testosterona, mas existem diferenças determinantes tanto na forma de produção, como no metabolismo deste hormônio, se comparado ao que acontece no corpo masculino.

Por isso, problemas na produção e no metabolismo da testosterona podem estar associados a condições como infertilidade, além de favorecer quadros mais amplos, que incluem diabetes, obesidade e problemas cardiovasculares.

Neste texto vamos falar mais sobre a testosterona, abordando centralmente sua função no corpo masculino, mas também na saúde como um todo.

Boa leitura!

A testosterona é um dos principais hormônios sexuais dos homens

A testosterona está presente no corpo masculino desde o desenvolvimento pré-natal, quando participa dos processos de diferenciação sexual dos embriões e da formação do sistema reprodutor masculino.

Com a puberdade, o homem passa a produzir quantidades maiores de testosterona, que resultam na diferenciação sexual secundária, com a virilização do corpo, mudanças na voz e o aparecimento de pelos axilares, pubianos e torácicos.

A finalização do amadurecimento sexual masculino, que também acontece na puberdade, é mediada principalmente pela testosterona. Neste momento o homem passa a ser fértil, podendo produzir espermatozoides e sêmen.

Entenda melhor a importância da testosterona

A fertilidade masculina depende da testosterona

Como comentamos, a testosterona é essencial para o corpo masculino desde o começo da formação das estruturas reprodutivas e de diferenciação sexual, no período embrionário. Além das mudanças mencionadas sobre a puberdade, a testosterona é um hormônio essencial à fertilidade masculina.

Após a puberdade do homem, a produção de testosterona aumenta como resultado de mudanças na produção de alguns neuro-hormônios: no hipotálamo, o GnRH (hormônio liberador de gonadotrofinas), e na hipófise, as gonadotrofinas FSH (hormônio folículo-estimulante) e LH (hormônio luteinizante).

As gonadotrofinas são lançadas na corrente sanguínea e atuam diretamente nos túbulos seminíferos, que compõem a maior parte dos testículos – mais especificamente nas células de Leydig, que são estimuladas pelo LH a produzir testosterona.

No sistema reprodutor masculino, a testosterona participa diretamente da formação e amadurecimento dos espermatozoides (espermatogênese), além de interagir com a próstata e outras estruturas reprodutivas.

A testosterona para além da fertilidade

A testosterona também tem receptores em outros tecidos fora do sistema reprodutivo, especialmente glândulas sebáceas, pele, pelos, cabelos, músculos, ossos e tecido adiposo – além de ser produzida também fora dos testículos, pela adrenal, mas em menor quantidade.

Nesses tecidos-alvo, a testosterona interfere no metabolismo da glicose e da insulina, por seus efeitos anabólicos, resultando nos homens, no crescimento dos pelos, aumento da massa magra (muscular) e diminuição do tecido adiposo, além de outros efeitos.

O papel metabólico da testosterona pode ser observado quando observamos que homens com concentrações rebaixadas deste hormônio nos exames de dosagem hormonal têm mais tendência a desenvolver diabetes, já que a testosterona pode modular a sensibilidade à insulina e a tolerância à glicose, além de atuar sobre a secreção de insulina, no pâncreas.

Além disso, baixos níveis de testosterona em homens estão relacionados ao aumento da adiposidade e tendência à obesidade, especialmente influenciada pela relação entre a testosterona e o cortisol – um hormônio produzido pelas adrenais, envolvido com diversas funções, inclusive o controle da testosterona.

A mulher também produz testosterona!

Como comentamos inicialmente, embora a testosterona seja mais conhecida por ser um hormônio tipicamente masculino, também as mulheres produzem testosterona, em quantidades bem menores e com outras funções no corpo feminino.

O mecanismo de produção da testosterona é semelhante ao que descrevemos para o corpo masculino, com a diferença de que, nas mulheres, o LH atua nas células da teca, localizadas nos folículos ovarianos, armazenados nos ovários.

Além disso, nos ovários a testosterona não é um hormônio principal, como nos testículos, mas um hormônio intermediário: por ser um precursor dos estrogênios, a testosterona é convertida em estradiol pelo FSH, nas células da granulosa, que também compõem os folículos ovarianos.

Mulheres com SOP (síndrome dos ovários policísticos) podem apresentar níveis elevados de testosterona nos exames de sangue, já que esta síndrome metabólica interfere no equilíbrio da secreção de FSH e LH.

A FIV (fertilização in vitro) é uma das opções de tratamento para mulheres com infertilidade por SOP. Leia mais sobre a FIV tocando neste link!

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