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Esperma e espermatozoide: quais são as diferenças?

Esperma e espermatozoide: quais são as diferenças?

Você já deve ter ouvido falar muitas vezes sobre esperma e espermatozoide, não é mesmo? E, para muitos, isso soa como se fossem sinônimos. Contudo, diferentemente do que você pode imaginar, não se trata do mesmo conceito.

Entender quais são as diferenças entre eles pode ser fundamental para compreender de que forma eles estão relacionados com a infertilidade e como são tratadas possíveis doenças que afetam tanto o esperma, quanto o espermatozoide.

Vamos juntos nisso? Boa leitura e aproveite para tirar suas dúvidas sobre o tema.

O que é esperma?

O esperma é conhecido, também, como sêmen. Trata-se de um fluido orgânico produzido pelos homens para possibilitar a reprodução humana. É ele o veículo condutor que levará, justamente, os espermatozoides para o processo de fecundação.

É um líquido formado por uma mistura de diferentes secreções, denominada plasma seminal e, também, pelos espermatozoides.

O que é espermatozoide?

Os espermatozoides, em contrapartida, são os gametas masculinos, ou seja, as células reprodutivas responsáveis, em conjunto com os gametas femininos (óvulos), pela fecundação e consequente gestação.

Os espermatozoides têm motilidade, ou seja, podem se mover. Assim, utilizam justamente o líquido seminal (esperma) para nadar. São formados por:

Eles possuem uma vida de aproximadamente 72 horas no organismo feminino. Por isso, há casos nos quais a fecundação pode ocorrer 3 dias após a relação sexual.

O espermatozoide (portanto o homem) também é o responsável pela definição do sexo da criança (quando carregam o cromossomo X, formam bebês femininos e quando carregam o cromossomo Y, formam bebês masculinos).

Uma curiosidade interessante: um centímetro cúbico de esperma contém milhões de espermatozoides. Contudo, muitos deles não conseguem chegar, sequer, à cavidade uterina, morrendo precocemente.

Assim, para ficar mais claro: os espermatozoides auxiliam a compor o esperma, ou seja, estão contidos nele, junto com o líquido seminal.

Quando cada um deles leva a infertilidade?

Para entender como a infertilidade ocorre tanto nos problemas com esperma quanto naqueles com espermatozoides, é fundamental compreender como ocorre essa produção. Vejamos a seguir.

Os espermatozoides são produzidos em estruturas chamadas túbulos seminíferos, presentes nos testículos. Nesse local, ocorre o processo de espermatogênese, ou seja, quando a diferenciação celular dá origem aos gametas.

Após sua formação, eles ficam armazenados no epidídimo, em cada testículo, até que amadureçam. A partir dali, são transportados para os canais deferentes, unindo-se à glândula seminal, quando os ductos ejaculatórios os lançam na uretra e, durante o trajeto, unem-se ao líquido produzido pelas glândulas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais, formando, assim, o sêmen.

Agora você consegue entender melhor, quando há problemas que podem interferir em cada um deles, que o homem pode ter dificuldades reprodutivas.

Para entender quando cada caso leva à infertilidade, veja a seguir e tire suas dúvidas.

Alterações na produção do sêmen

Como falamos anteriormente, o sêmen é responsável por auxiliar na locomoção e conservação dos espermatozoides. Por isso, qualquer tipo de alteração no líquido pode comprometer a fertilidade masculina.

Assim, alguns dos principais problemas que podem afetar a produção e qualidade do sêmen são:

Apesar de muitos desses aspectos não serem necessariamente sinônimos de infertilidade, eles podem trazer maiores dificuldades para a fecundação.

Alterações na produção dos espermatozoides

Existem, também, as situações nas quais há alterações na produção dos espermatozoides em si, que podem ser suspeitadas por meio de um espermograma. O exame não diagnostica condições que possam levar à infertilidade, mas mostra que tem algo errado. Assim, algumas das principais causas desse tipo de problema são:

Há, também, os casos nos quais há uma infertilidade masculina imunológica, ou seja, o sistema imune do paciente reconhece os espermatozoides, quando em contato com o sangue, como nocivos e, assim, passa a atacá-los constantemente. Dessa forma, o corpo passa a criar anticorpos antiespermatozoides.

Nos casos em que há comprometimento da fertilidade, podem-se realizar os tratamentos necessários para esse fim. Por exemplo, quando há infecções existentes no trato reprodutivo, a intervenção e solução da doença pode reverter o quadro.

Contudo, em casos congênitos (como a ausência dos dutos deferentes), ou quando os tratamentos não recuperam a fertilidade, pode-se contar com a reprodução assistida para ter filhos.

Assim, é possível, por meio das técnicas mais recomendadas para o seu caso, com as intervenções necessárias, realizar o sonho do casal de ter filhos.

Para saber mais sobre a infertilidade masculina e como a reprodução assistida é uma aliada importante, leia este artigo e aproveite para tirar suas dúvidas sobre o tema.

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