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Infertilidade feminina e dor: qual a relação?

Infertilidade feminina e dor: qual a relação?

A infertilidade é definida pela OMS como a incapacidade de ter um filho mesmo depois de um ano de atividade sexual regular sem nenhum método anticoncepcional.

A infertilidade é um problema comum hoje em dia por alguns fatores, sendo um deles a gravidez tardia. Quanto mais o casal protela a gravidez, maiores são as chances de terem algum problema de fertilidade. Aproximadamente 15% dos casais vão ter diagnóstico de infertilidade durante sua vida reprodutiva.

É importante ter em mente que a idade da mulher tem uma relação importante com a fertilidade do casal, já que, do ponto de vista biológico, a qualidade e a quantidade dos óvulos diminuem com o envelhecimento, assim as chances de conseguir engravidar são menores.

Os sintomas da infertilidade feminina são diversos, e aqui mostraremos as principais doenças que estão relacionadas ao sistema reprodutor feminino. Continue a leitura até o final!

Como ocorre o processo de gravidez: visão geral

A cada ciclo menstrual um óvulo é liberado pelo ovário e caminha pela tuba uterina (antigamente conhecida como trompa de Falópio) enquanto o útero se prepara para receber um embrião. Para que ocorra a gravidez, é necessário que um espermatozoide penetre no óvulo; juntos, eles formam um embrião, que pode se fixar na camada interna do útero. O sucesso desse processo resulta na gravidez.

Existem muitos problemas que podem prejudicar o processo de concepção, no entanto é muito importante saber diferenciar a dificuldade em engravidar da dificuldade em manter a gravidez.

Identificando sinais de infertilidade feminina

Identificar as diferentes situações que podem levar à infertilidade pode ajudar a entender o momento da concepção com maior clareza.

Dor durante o sexo

Não é normal sentir desconforto ou dor durante a relação sexual. Ao contrário, essa experiência pode ser sintoma de endometriose, vários desequilíbrios hormonais ou outras condições subjacentes que contribuem para a incapacidade de a mulher engravidar.

Endometriose

A endometriose ocorre quando o tecido que reveste o interior do útero cresce em locais que não o útero, como ovários, tubas uterinas, intestino, entre outros. Isso pode causar diversos sintomas, embora a endometriose também possa ser assintomática.

Miomas uterinos

Miomas uterinos são massas (benignas) que crescem em decorrência da multiplicação das células do tecido muscular do útero, o miométrio. Eles são comuns e afetam muitas mulheres em idade reprodutiva.

Os miomas podem causar uma série de sintomas, incluindo: dores (durante a relação sexual, na lombar e abdominal), intensificação da menstruação, sangramento entre períodos menstruais, vontade de urinar com frequência, entre outros, dependendo das características da doença.

Síndrome dos ovários policísticos (SOP)

Essa doença afeta principalmente mulheres em idade reprodutiva. É caracterizada por um aumento incomum dos níveis de testosterona no sangue, que provoca hiperandrogenismo, podendo levar ao aumento dos ovários. A SOP causa irregularidades no ciclo menstrual e distúrbios da ovulação que podem dificultar a gravidez.

Doença inflamatória pélvica crônica

A doença inflamatória pélvica (DIP) é uma doença provocada por infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e pode afetar o útero, tubas uterinas, ovários e outros órgãos. Os sintomas mais comuns da DIP são: dor pélvica, febre e dor ao urinar. Ela também pode ser assintomática.

Se você suspeita que pode ter DIP, é importante consultar um médico o mais rápido possível para tratamento, pois a doença pode afetar os órgãos reprodutivos e causar problemas de infertilidade.

Tratamentos para infertilidade feminina

Uma vez que as causas da infertilidade feminina tenham sido identificadas, soluções podem ser propostas. As doenças podem ser tratadas com medicamentos ou cirurgias, mas, caso a infertilidade persista por qualquer razão, técnicas de reprodução assistida podem ser indicadas:

Relação sexual programada (RSP)

A RSP, uma das técnicas de reprodução assistida de baixa complexidade, começa com a estimulação ovariana, que ajuda mulheres com distúrbios da ovulação. Com os hormônios, os folículos crescem e amadurecem. Quando chegam no tamanho ideal, fazemos a indução da ovulação e orientamos o casal sobre o melhor momento para manter relações sexuais. Isso aumenta as chances de gravidez.

Inseminação artificial (IA) ou inseminação intrauterina (IIU)

A inseminação artificial também é uma técnica de baixa complexidade e também começa com a estimulação ovariana. A diferença para a RSP é que não há relação sexual. O homem faz a coleta do sêmen em laboratório e esse material passa por um preparo para a capacitação dos espermatozoides.

Depois disso, esse preparado com os espermatozoides é depositado diretamente no útero com o auxílio de um cateter fino perto do momento da ovulação, encurtando, dessa forma, o caminho até o óvulo.

Fertilização in vitro (FIV)

A FIV, técnica de alta complexidade, é bem diferente da RSP ou da IA, embora isso ainda não seja muito claro para algumas pessoas. Na FIV, a fertilização ocorre fora do corpo, em laboratório. A fertilização in vitro é feita em várias etapas: estimulação ovariana, coleta dos gametas (óvulos e espermatozoides), fecundação, cultivo dos embriões em laboratório e transferência dos embriões ao útero.

Com o avanço da tecnologia, as taxas de sucesso da fertilização in vitro aumentaram significativamente e as complicações praticamente não existem.

Os casais que não conseguem engravidar devem procurar auxílio médico o mais rápido possível, especialmente se a mulher tiver 35 anos ou mais, quando a reserva ovariana começa a diminuir mais rapidamente.

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