Endometriose: conheça os tipos da doença - Art Medicina Reprodutiva
Art Medicina | WhatsApp
Clínica Art Medicina Reprodutiva
Pré-agendar consulta
Endometriose: conheça os tipos da doença

Endometriose: conheça os tipos da doença

Conhecida como uma das principais causas de infertilidade feminina (atinge de 30% a 50% das mulheres inférteis), a endometriose pode se manifestar de diversas formas.

Os critérios de classificação utilizados hoje dividem a doença de acordo com as partes do corpo afetadas, a profundidade e extensão dos implantes de tecido endometrial, da presença ou não das aderências e endometriomas (cistos ovarianos causados pela doença), além de fatores morfológicos.

De acordo com tipo e gravidade da endometriose, ela tem maior probabilidade de causar sintomas que afetem a qualidade de vida da mulher – por exemplo, cólicas intensas e dores durante a relação sexual – além de levar à infertilidade.

Neste artigo vamos falar sobre os diferentes tipos da doença e suas particularidades. Acompanhe.

O que é endometriose?

A endometriose é uma doença caracterizada por implantes de tecido semelhante ao endometrial fora da cavidade uterina. A sua origem não é conhecida, porém a teoria mais aceita é a da menstruação retrógrada, pela qual durante a menstruação células do endométrio (camada mucosa que reveste o útero por dentro), que seriam descartadas com o sangramento vaginal, subiriam em direção às tubas uterinas, podendo chegar a outros órgãos e alojar-se neles.

Esses implantes de endometriose se comportam exatamente como o endométrio, crescendo e se descamando de acordo com a ação dos hormônios ao longo do ciclo menstrual. Isso pode causar um processo inflamatório no corpo, provocando dores e outros sintomas.

Tipos de endometriose

Existem dois principais critérios de classificação para endometriose. O primeiro deles, proposto pela a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM), estabelece quatro graus de gravidade para a doença, de acordo com uma pontuação que analisa a localização, profundidade e extensão dos implantes, presença e gravidade das aderências, bem como a existência e dimensões dos endometriomas.

Já a classificação por fatores morfológicos considera três tipos de endometriose:

Quando a endometriose pode causar infertilidade

Apesar de ser reconhecida como uma das principais doenças que afetam a fertilidade feminina, nem todas as mulheres que apresentam a doença são inférteis. Isso ocorre principalmente porque as aderências nas tubas uterinas causadas pelos implantes de tecido endometrial podem trazer dificuldades para engravidar por dificultar o transporte dos espermatozoides até o óvulo.

Da mesma forma, sabe-se que os endometriomas tendem a afetar o funcionamento dos ovários, levando a distúrbios ovulatórios.

Em casos de endometriose mínima ou leve, no entanto, quando não há aderências ou endometriomas e mesmo assim existe a queixa da infertilidade, o motivo pode estar na maneira como a doença altera o ambiente da região pélvica.

A endometriose seria capaz, por exemplo, de alterar o funcionamento do sistema imunológico, das tubas uterinas e a função hormonal, afetando os processos de fertilização e implantação embrionária.

Como as técnicas de reprodução assistida podem ajudar

Em casos de aderências, endometriomas e outras lesões mais graves, a endometriose pode ser corrigida por meio de uma cirurgia de laparoscopia. O procedimento é capaz de melhorar as dores e restaurar a fertilidade da mulher, porém isso não ocorre com todas as pacientes, e muitas continuam com dificuldades de engravidar de maneira natural.

Mulheres com endometriose que pretendem engravidar, após procedimento cirúrgico ou não — de acordo com a orientação médica —, podem recorrer a técnicas de reprodução assistida. A principal delas, a fertilização in vitro (FIV), segue uma metodologia altamente especializada e complexa, pela qual os folículos ovarianos são coletados da mulher após um tratamento de estimulação ovariana (para maximizar a produção de óvulos).

Depois disso, eles são fecundados em laboratório com o sêmen do parceiro e, apenas depois de alguns dias de cultivo embrionário, os embriões são transferidos ao útero da paciente. Dessa forma, elimina-se a necessidade das tubas uterinas, o que é especialmente importante para mulheres com aderências significativas.

Apesar de a infertilidade não ser um sintoma presente em todas as mulheres com endometriose, ela é uma consequência frequente da doença, sobretudo por conta das aderências tubárias e dos cistos nos ovários. Para saber mais sobre a doença, toque aqui.

 

 

Agradecemos a sua leitura, aproveite e compartilhe
com seus amigos esse texto:
Ficou com dúvidas ou gostou do conteúdo?
Deixe o seu comentário abaixo:

© 2024 ART MEDICINA S.A CNPJ: 17.109.145/0001-28. Todos os direitos reservados.
O conteúdo deste site foi elaborado pela equipe da Clínica Art Medicina e as informações aqui contidas tem caráter meramente informativo e educacional. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico, somente ele está habilitado a praticar o ato médico, conforme recomendação do Conselho Federal de Medicina. Todas imagens contidas no site são meramente ilustrativas e foram compradas em banco de imagens, não envolvendo imagens de pacientes.
Diretor Técnico: Marcelo Giacobbe - CRM 62588