A capacidade reprodutiva do homem está relacionada principalmente à qualidade do sêmen e dos espermatozoides. Diversos fatores e processos são importantes para promover a fertilidade masculina, mas praticamente todos se relacionam à capacidade de liberar gametas com um bom potencial para a fecundação.
O funcionamento dos órgãos, a ação dos hormônios, os hábitos de vida e outros fatores podem influenciar nas características do sêmen e dos gametas masculinos, afetando diretamente a fertilidade.
Para analisar o esperma e os gametas e avaliar a possibilidade do homem de se reproduzir, existe um exame chamado espermograma. Por meio dele é possível investigar a infertilidade masculina, identificar doenças e outros problemas de saúde. Para mais informações, continue lendo este conteúdo:
Para entender o que é o espermograma e qual sua relação com a fertilidade de um homem, é preciso conhecer as diferentes nomenclaturas. Não só o sêmen e os espermatozoides, mas também o esperma, os gametas e o líquido seminal devem ser conhecidos para melhor compreensão do processo como um todo.
O sêmen é um líquido esbranquiçado e espesso, eliminado pelo homem no momento da ejaculação. Também conhecido como esperma, ele é composto de líquido seminal e de espermatozoides. O líquido seminal é produzido pelas glândulas seminais e pela próstata, e seu objetivo é facilitar o transporte dos espermatozoides, além de protegê-los.
Os espermatozoides são os gametas masculinos, as células reprodutivas que contém o material genético do homem. São produzidos pelos testículos e seu objetivo é alcançar o óvulo e fecundá-lo para dar origem a um embrião.
Os gametas são o material mais importante para a fertilidade masculina, mas eles precisam do sêmen em boas condições para que consigam sobreviver e possam ser transportados até o corpo da mulher.
O espermograma é um exame que permite a avaliação das características do sêmen e dos espermatozoides, para verificar a existência de qualquer alteração que possa indicar a infertilidade masculina e outros problemas de saúde.
É um exame não invasivo e de simples realização. Feito a partir de uma amostra de sêmen, coletada por meio de masturbação, são analisados aspectos macroscópicos (relacionados ao esperma) e microscópicos (relacionados aos espermatozoides).
Apesar de geralmente ser indicado em casos de investigação da infertilidade, o espermograma também pode ser feito junto de outros exames de rotina ou quando há a suspeita de problemas que atingem o sistema reprodutor masculino, como ISTs e outras doenças.
O espermograma avalia as características do sêmen como um todo e também dos espermatozoides. Existem parâmetros mínimos, definidos pela OMS, e quando o esperma não alcança os valores adequados é um indicativo de que há algo de errado no organismo daquele paciente.
Os aspectos que se relacionam ao sêmen são os macroscópicos. Os principais são:
Para analisar as características dos espermatozoides, é necessário o auxílio de um microscópio. Os principais aspectos avaliados no espermograma são:
Quando o homem está investigando sua infertilidade, o espermograma é o primeiro passo para identificar se há algum fator masculino impedindo o início da gestação. Se for identificado que o homem é infértil, é necessário conhecer a causa para que seja indicado o tratamento ideal.
A conduta adotada pelo médico a seguir depende do resultado do espermograma. Uma causa comum de infertilidade masculina, por exemplo, é a azoospermia, a ausência de espermatozoides no líquido ejaculado. Ela pode ser causada por problemas na produção dos gametas ou por obstruções que impedem sua passagem no momento da ejaculação.
Se o espermograma indica azoospermia, outros exames serão solicitados para uma investigação mais profunda. Sabendo com precisão qual é o problema, é possível dar início ao tratamento.
Outros problemas também podem ser indicados pelo espermograma, e a reprodução assistida pode auxiliar os pacientes que desejam um filho.
No caso de alterações leves no sêmen, é possível realizar a inseminação intrauterina (IIU) se a parceira do paciente não apresentar problemas de infertilidade. Em casos mais graves, a indicação é a fertilização in vitro (FIV).
A FIV conta também com procedimentos complementares que podem ser indicados em situações específicas. No caso da azoospermia obstrutiva, por exemplo, é possível coletar os espermatozoides diretamente dos testículos ou do epidídimo.
Já a ICSI, técnica que consiste na injeção de um único gameta dentro de cada óvulo, pode ser a solução para os homens que possuem poucos espermatozoides de qualidade.
Existem vários procedimentos que podem ajudar os casais inférteis a obterem o tão sonhado positivo, mas para que isso seja possível é necessário realizar um diagnóstico adequado.
Para mais informações, indicamos a leitura de um artigo complementar sobre o espermograma.
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