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SOP e anovulação: veja a relação

SOP e anovulação: veja a relação

A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma doença com alta prevalência nas mulheres em idade fértil: estima-se que ela esteja presente em 5% a 10% das que têm de 15 a 44 anos. Assim, é um dos distúrbios relacionados à infertilidade feminina mais comuns.

Isso ocorre porque há uma íntima relação entre SOP e anovulação, o que traz maiores dificuldades para que as mulheres engravidem.

Por isso, vamos falar neste texto sobre o tema e esclarecer suas principais dúvidas sobre o assunto, principalmente, identificando como essa relação se constitui e suas causas. Boa leitura.

O que é a SOP?

A síndrome dos ovários policísticos é uma doença de múltiplas complexidades reprodutivas, estéticas e metabólicas, que está relacionada com distúrbios hormonais na produção de hormônios andrógenos, como a testosterona.

Como consequência, ocorrem diversos sintomas, entre eles aquele que dá nome para a síndrome, além da interferência no ciclo reprodutivo que pode comprometer a capacidade reprodutiva da mulher e sua qualidade de vida. Estão entre eles:

Apesar de ter alta prevalência, não há uma causa definida sobre o porquê que algumas mulheres desenvolvem essa alteração na produção dos hormônios andrógenos, mas sabe-se que alguns fatores aumentam o risco:

Dentro desse contexto, temos a anovulação. Mas você sabe o que é isso? Trata-se de um quadro no qual há a ausência de ovulação.

Qual a relação entre SOP e anovulação

Os próprios distúrbios endócrinos característicos da SOP geram esse processo de anovulação. É, inclusive, por isso que alguns autores também chamam o quadro de síndrome de anovulação crônica hiperandrogênica.

Esse tipo de quadro ocorre em 70% das mulheres afetadas pela SOP, sendo responsável por, aproximadamente, 30% dos casos de infertilidade feminina devido à anovulação. E são muitos os fatores consequentes do quadro que levam a isso.

Por exemplo, podemos encontrar:

Como a anovulação interfere na fertilidade

De que forma a anovulação causada pela SOP interfere na fertilidade? Para que a gravidez ocorra, é preciso que os ovários liberem um óvulo maduro por ciclo, que, por sua vez, sem qualquer tipo de obstáculo no processo, deve encontrar o espermatozoide para que ocorra a fecundação natural.

Quando os ovários não fazem essa liberação de forma regular, condição chamada oligovulação, há uma maior dificuldade em determinar o período fértil da paciente.

É relativamente comum, por exemplo, que mulheres tenham menstruações com intervalos maiores que 35 dias, ou menores que 21, o que é considerado normal, e que não ocorrem de forma regular. Ou seja, a mulher não consegue identificar, sem exames clínicos, como o ultrassom para avaliar o processo de liberação dos óvulos, se está ovulando ou não.

Além disso, as alterações hormonais características da doença podem levar à interrupção desse processo, resultando em amenorreia, a ausência de menstruação e, assim, em anovulação.

Apesar disso, algumas mulheres podem, sim, engravidar de forma espontânea mesmo tendo SOP e oligovulação. Contudo, é muito mais difícil e, muitas vezes, podem acontecer outras complicações. Afinal, mesmo quando há ovulação, outros fatores são necessários para a gravidez ser bem-sucedida:

Quando o quadro resulta em anovulação, por outro, sem a liberação do óvulo, não há fecundação.

Para aquelas que têm planos de engravidar, é importante, portanto, realizar os tratamentos necessários para o reequilíbrio hormonal e normalização do ciclo. Mulheres com oligovulação ou anovulação podem ter filhos com auxílio das técnicas de reprodução assistida, indicadas de acordo com as características de cada casal ou pessoa.

A relação sexual programada (RSP), por exemplo, a mais simples das técnicas de reprodução assistida, geralmente é a primeira indicação para o tratamento de oligovulação, enquanto a fertilização in vitro (FIV), a mais complexa, pode proporcionar a gravidez nos quadros de anovulação ou quando não há sucesso da RSP.

Em ambas é realizada a estimulação ovariana, procedimento que utiliza medicamentos hormonais para estimular o desenvolvimento e amadurecimento de folículos (e, portanto, disponibilidade de óvulos) e equilibrar os níveis dos hormônios envolvidos no ciclo reprodutivo.

Elas se diferem na dosagem hormonal utilizada e no processo de fecundação. Enquanto na RSP os protocolos preveem quantidades mais baixas de hormônios, uma vez que a fecundação acontece naturalmente nas tubas uterinas, na FIV são mais altas para obter o maior número possível de óvulos para a fecundação, realizada em laboratório.

Na FIV, os embriões formados na fecundação são posteriormente transferidos ao útero, após alguns dias de desenvolvimento.

Se você tem SOP e dificuldades para engravidar, é importante buscar auxílio profissional.

Siga o link e saiba mais sobre a SOP.

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