A nidação ou implantação embrionária é um processo no qual um embrião em desenvolvimento, depois de atravessar a tuba uterina e chegar ao útero, entra em contato com a camada interna uterina, o endométrio, e se fixa nela.
O revestimento do útero (endométrio) se prepara para que o blastocisto, o embrião em desenvolvimento, se fixe a ele. Esse processo de preparação do endométrio é hormonal. Sem ele, a implantação não ocorre e a gravidez é perdida.
Um dos sinais da nidação é um sangramento, que apresenta características próprias e específicas.
Saiba mais sobre o sangramento de implantação, as causas e o que esperar durante esta fase.
O sangramento de nidação é uma secreção que pode apresentar uma variação de cor, de rosa a marrom, que ocorre quando o embrião se fixa no revestimento uterino, após de 6 a 12 dias da concepção, quando ele está em fase de blastocisto.
Nessa etapa, o embrião inicia uma conexão com o revestimento uterino para obter suprimento de sangue, extraindo nutrientes da circulação materna.
Devido ao movimento nessa região, alguns vasos sanguíneos podem se romper, o que resulta em sangramento. Esse sangramento é conhecido como sangramento de implantação ou nidação.
O óvulo encontra o espermatozoide em uma das tubas uterinas e ocorre a fertilização, dando origem ao embrião, que começa sua jornada até o útero. Já durante esse trajeto, o processo de divisão celular progride, até que o embrião se torna um blastocisto (dias 5-6 de fertilização).
Uma vez no útero, e para que a gravidez ocorra, o embrião deve se implantar no endométrio da futura mãe.
Esse processo começa alguns dias após a ovulação (e se houver fecundação), de modo que esse pequeno sangramento pode ser confundido com o início da menstruação.
Saber a diferença entre sangramento de nidação e período menstrual pode fazer toda a diferença. Estes são os sinais aos quais as mulheres devem estar atentas:
Certos sintomas que acompanham o sangramento de nidação também e que podem ser úteis para distingui-lo incluem cólicas leves, dores de cabeça, alterações de humor e náuseas e sensibilidade mamária. Esses são os primeiros sinais identificáveis de gravidez e garantem que o sangramento seja o resultado da implantação, e não de um período menstrual regular.
A resposta é não. O sangramento ocorre em aproximadamente 25% das gestações. Na maioria dos casos, manchas são um sinal normal de implantação. Esse sintoma não mostra nenhuma complicação, como aborto ou qualquer possível perigo para o bebê.
No entanto, se o sangramento for anormalmente intenso (além de manchas ou secreção colorida), contiver coágulos sanguíneos ou durar mais de 48 horas, a mulher deve consultar um médico, pois isso pode ser uma complicação da gravidez.
As gestações por fertilização in vitro (FIV) apresentam uma taxa maior de sangramento do que uma gravidez espontânea. Aproximadamente 40% das mulheres grávidas por FIV terão sangramento.
O aumento do sangramento pode ser atribuído a uma série de fatores, incluindo mais exames e medicamentos.
A maneira mais fácil é fazer um teste de gravidez de urina. Esse tipo de exame demora mais para detectar os níveis do hormônio hCG (gonadotrofina coriônica humana), portanto, se não for realizado no momento certo, pode-se obter um falso-negativo mesmo com o embrião implantado.
O hormônio hCG, também conhecido como beta-hCG, é secretado pelo embrião quando se implanta no útero. Medir os níveis de beta-hCG é um indicador confiável de se a gravidez foi alcançada, o que pode ser feito com maior segurança por um exame de sangue.
Se você gostou desse texto, aprofunde-se um pouco mais no assunto lendo também o texto sobre FIV (fertilização in vitro) e fique ainda mais informado.
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