A nidação é muito conhecida dos casais que estão tentando engravidar e não conseguem. Trata-se do processo de fixação, de implantação do embrião recém-formado durante a fecundação no útero para que a gestação possa começar. A nidação é muito importante para a fertilidade.
A mulher, na puberdade, passa por alterações hormonais e começa a observar os ciclos menstruais, que ocorrerão até a menopausa. Ao longo de cada ciclo menstrual, o revestimento interno do útero, tecido chamado endométrio, torna-se mais espesso para receber o embrião.
Quando esse tecido atinge o ponto máximo de espessura e não ocorre a fecundação, o ele descama, sendo eliminado sob a forma de menstruação. No entanto, quando o óvulo é fecundado, o embrião formado continua sua jornada até o útero, implanta-se no endométrio e começa a se desenvolver. Esse processo de implantação é, portanto, chamado de nidação.
Nesse post, vamos aprofundar o assunto relacionado à nidação para mostrar quando exatamente ele ocorre. Continue lendo para saber mais!
A nidação, também conhecida como implantação embrionária, é o processo pelo qual o embrião se fixa, se implanta com sucesso no revestimento interno uterino.
Embora o óvulo tenha sido fecundado, é somente após a implantação que o corpo começa a produzir hCG, o hormônio gonadotrofina coriônica humana, que é medido pelos testes de gravidez. Como o hCG só é produzido durante a gestação, ele é o marcador de gravidez.
A nidação geralmente acontece entre o 5º e o 9º dia depois da fecundação. A fecundação é a fusão entre óvulo e espermatozoide. É nesse momento que o gameta masculino penetra no óvulo. Depois de algum tempo, os códigos genéticos de ambos também se fundem em uma única célula, que começa a se dividir. Essas divisões celulares são chamadas de clivagens.
Quando o embrião atinge cerca de 100 células, aproximadamente 5 dias depois da fecundação, ele atinge o estágio de blastocisto, quando começa a se preparar para a eclosão, ou seja, para o rompimento de sua membrana externa para se implantar no endométrio.
É assim que ocorre o processo de nidação, e, se ela não for bem-sucedida, a gravidez não é possível e o corpo eliminará o embrião durante a menstruação.
Portanto, a nidação ocorre quando o embrião está em estágio de blastocisto e de 5 a 9 dias depois da fecundação.
A nidação geralmente não provoca sintomas significativos. A mulher precisa estar muito atenta aos sinais de seu corpo e conhecer bem seu ciclo menstrual para detectar algum sintoma.
O sintoma mais observado é um pequeno sangramento (ou manchas), geralmente rosado, que ocorre após a nidação. Ao se implantar no endométrio, o óvulo pode romper pequenos vasos sanguíneos. Normalmente, o sangramento de implantação é menos abundante que o da menstruação, mas nem sempre é fácil diferenciá-los.
Pode haver também cólicas na parte inferior do abdômen e/ou região lombar. Às vezes, são acompanhadas por um aumento ou diminuição da temperatura corporal ou mesmo por dores nos seios.
Em muitos casos, a implantação do embrião não é percebida com clareza. Além disso, os sintomas mencionados podem ter outras causas ou mesmo serem confundidos com a menstruação.
O termo “falha de implantação” é usado para descrever o insucesso do embrião em se fixar na parede uterina, o endométrio. Pacientes que estão tentando engravidar e nunca tiveram níveis aumentados de hCG, bem como aquelas em que a evidência de um saco gestacional ao ultrassom não foi encontrada, podem estar sofrendo de falhas de implantação e elas podem ser sucessivas, dependendo do que pode estar afetando sua saúde.
As falhas de implantação também podem acontecer em tratamentos de reprodução assistida, por isso é feita uma investigação detalhada antes da indicação da melhor técnica para o casal.
Há doenças que precisam ser obrigatoriamente tratadas antes das tentativas de gravidez, seja natural, seja por técnicas de reprodução assistida, como endometrite. A qualidade do embrião também pode dificultar a implantação.
Quando uma mulher não consegue engravidar, é necessário analisar em detalhes as causas do problema, inclusive para determinar se pode estar havendo falhas de nidação. Só assim pode-se diagnosticar a condição e tratá-la.
Dependendo do caso e das características do casal, mesmo o tratamento da causa da nidação pode não ser suficiente para o casal engravidar. Nesses casos, a reprodução assistida pode ser a melhor indicação. Existem três técnicas que podem ser indicadas, dependendo das causas de infertilidade: coito programado ou relação sexual programada (RSP), inseminação intrauterina (IIU) ou inseminação artificial (IA) e a fertilização in vitro (FIV), que é a mais complexa e que oferece as melhores chances de gravidez.
Esses procedimentos podem ser uma alternativa para casais que não conseguem engravidar naturalmente. Um especialista em reprodução humana assistida pode avaliar o caso e indicar as melhores opções para aumentar as chances de gravidez.
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