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O que é fertilidade?

O que é fertilidade?

A palavra fertilidade se refere, em seu sentido mais amplo, principalmente à capacidade de criar o novo. No contexto da saúde humana, a fertilidade pode ser “traduzida”, nesse sentido, pela possibilidade de engravidar, enquanto casal, e ter filhos saudáveis com segurança.

Nesse sentido específico, a resposta para a pergunta “o que é fertilidade?” – que você encontra na leitura deste texto – está associada ao bom funcionamento reprodutivo tanto das mulheres, quanto dos homens, ambos necessários para que qualquer gravidez aconteça.

Isso significa que gravidez natural – que é a materialização da fertilidade conjugal – só pode acontecer com a produção de óvulos e espermatozoides íntegros e que possam se encontrar normalmente nas tubas uterinas para realizar a fecundação e dar início ao desenvolvimento de um embrião.

Além disso, a fertilidade só existe de fato se a nidação – quando o embrião chega ao útero, poucos dias após a fecundação, fixando-se no endométrio iniciando a gestação – acontece sem maiores problemas.

Ainda, o período entre a nidação e a formação da placenta é o mais delicado da gravidez, quando a possibilidade de perda gestacional é maior.

Ou seja, a resposta para “o que é fertilidade?”, no contexto da gravidez, também inclui a capacidade de manter a gestação até o parto, dando à luz um bebê saudável e com segurança para a mulher.

É possível perceber que a pergunta “o que é fertilidade?” é complexa – mas vamos respondê-la de forma simples e ao mesmo tempo profunda, neste texto.

Você nos acompanha na leitura?

A fertilidade é sempre um aspecto conjugal

Durante algum tempo, acreditou-se que quando um casal não conseguia engravidar, o quadro de infertilidade deveria obrigatoriamente ser resultado de alterações nas funções reprodutivas femininas.

Esse julgamento errado talvez tenha se fundamentado porque, de fato, a maior parte do processo reprodutivo – ou seja, a fecundação e a própria gravidez – parece depender somente dos eventos que acontecem no corpo da mulher.

Hoje, porém, sabe-se que a infertilidade – e consequentemente também a fertilidade – é sempre conjugal, mas formada pela somatória das condições reprodutivas dos dois membros de um casal.

O que é necessário para a fertilidade?

De forma geral, podemos dizer que a fertilidade humana depende da saúde geral do corpo, mas especificamente de alguns aspectos mais fundamentais:

  1. A produção de células reprodutivas viáveis (masculinas e femininas);
  2. O livre trajeto do caminho percorrido por essas células para a fecundação;
  3. O mesmo livre trajeto desse caminho, mas no sentido inverso, percorrido pelo embrião da fecundação até o útero;
  4. A realização da nidação de forma adequada, em um endométrio receptivo;
  5. Estabilidade para o bom desenvolvimento embrionário e fetal, além do parto do futuro bebê.

É possível perceber que, mesmo a gestação sendo concebida e desenvolvida dentro do corpo da mulher – e por isso dependendo bastante da sua saúde reprodutiva – sem as células reprodutivas masculinas não há fecundação, um evento que marca o início de qualquer gestação.

O que pode atrapalhar a fertilidade?

Se compreendemos o que é fertilidade, é simples entender melhor o que poderia atrapalhar a fertilidade. Nesse sentido, cada uma das etapas apresentadas anteriormente pode ser “atrapalhada” na presença das diversas doenças e condições que provocam os quadros de infertilidade conjugal.

Segundo a definição da Organização Mundial da Saúde, o diagnóstico de infertilidade pode ser dado ao casal que não consegue engravidar após 12 meses de tentativas, se a mulher tem menos de 37 anos, e após 6 meses de tentativas, se a mulher tem mais de 37 anos.

A investigação dos motivos pelos quais um casal não consegue ter filhos, no entanto, pode apontar para fatores de:

As causas de infertilidade conjugal, mesmo divididas dessa forma, ainda são bastante numerosas.

As ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), que podem atingir tanto homens como mulheres, podem resultar em problemas reprodutivos (entre outros problemas). Não somente as infecções ativas, mas em alguns casos mesmo após o tratamento, especialmente quando afetam estruturas como os epidídimos e as tubas uterinas.

Outras doenças, como as associadas a distúrbios hormonais envolvendo os hormônios sexuais – SOP (síndrome dos ovários policísticos) e endometriose, nas mulheres – e genéticas – como a varicocele, nos homens – também podem provocar infertilidade, prejudicando a formação e disponibilização de óvulos e espermatozoides saudáveis.

Se mesmo após a realização do todo o processo diagnóstico em busca dos motivos pelos quais um casal não consegue engravidar e nenhuma hipótese se confirma pelos exames, dizemos que há uma ausência de diagnóstico – ou ISCA.

Como a reprodução assistida pode ajudar

Indicada para todos os casos de ISCA e diversas outras situações de infertilidade, a reprodução assistida conta hoje com três técnicas principais: FIV (fertilização in vitro), RSP (relação sexual programada) e IA (inseminação artificial).

A indicação de cada técnica é feita somente quando realmente há essa necessidade e a escolha do procedimento mais adequado depende das especificidades de cada caso em que a fertilidade foi prejudicada.

Leia mais sobre infertilidade feminina tocando neste link.

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