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Técnicas de reprodução assistida: conheça a FIV, o coito programado e a inseminação artificial

Técnicas de reprodução assistida: conheça a FIV, o coito programado e a inseminação artificial

Cerca de 8% a 12% dos casais em todo o mundo enfrentam problemas de infertilidade. No entanto, o diagnóstico não é mais um impedimento para quem deseja engravidar. As técnicas de reprodução assistida evoluíram muito nas últimas décadas, sendo indicadas em praticamente todas as causas de infertilidade. São elas: a FIV (fertilização in vitro), o coito programado (CP) e a inseminação artificial (IA).

Entre elas, a FIV é a mais utilizada, sendo recomendada para grande parte dos problemas relacionados à infertilidade, enquanto a IA é a menos indicada.

Continue lendo para conhecer as técnicas de reprodução assistida disponíveis atualmente. Vamos mostrar as principais indicações, passo a passo e as taxas de sucesso da FIV, do coito programado e da inseminação artificial. Boa leitura!

Fertilização in vitro (FIV)

A FIV se difere das demais por ser uma técnica de alta complexidade. Ela é indicada em diversas causas de infertilidade, principalmente as relacionadas a fatores graves masculinos, mulheres com obstruções tubárias e idade avançada.

Casais que não obtiveram sucesso em tentativas anteriores com outras técnicas, casais homoafetivos e casais em que não foi possível detectar a causa da infertilidade também são beneficiados com a FIV.

Um dos fatores de sucesso da FIV é o número de embriões gerados na fecundação. Por isso, a mulher passa por uma estimulação ovariana de modo a desenvolver um número maior de folículos e, consequentemente, de óvulos.

Após alguns dias, os folículos maduros e o sêmen são coletados. Ambos os gametas passam por preparo: os folículos para a retirada dos óvulos e o sêmen para a separação e capacitação dos espermatozoides. Apenas os melhores gametas são utilizados para a fecundação.

A fecundação, ou seja, o encontro dos óvulos com os espermatozoides, acontece em um laboratório. A técnica utilizada é a injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), em que o espermatozoide é introduzido diretamente no óvulo. Os embriões formados são cultivados em laboratório e são transferidos para o útero da mulher em D3 (terceiro dia de desenvolvimento) ou blastocisto (D5 – quinto dia).

A sua alta taxa de sucesso, que está entre 30% e 40%, podendo ser até mais alta dependendo da idade da mulher e de outras condições, a posiciona como a mais eficiente e realizada técnica de reprodução assistida. Segundo o relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio), em 2018, houve um aumento de 18,7% no número de FIV em comparação com o ano anterior.

Coito programado (CP)

O coito programado (CP) ou relação sexual programada (RSP) é uma técnica de baixa complexidade indicada para casais jovens e sem problemas graves de infertilidade. Em especial, mulheres com ciclos menstruais irregulares com dificuldade em engravidar.

A ovulação é o período do ciclo menstrual com maior probabilidade de uma gravidez. Ele acontece, em ciclos menstruais regulares, na metade do ciclo. Se tiver 28 dias, a ovulação ocorre no 14º. Porém, em ciclos irregulares, não é possível fazer uma estimativa exata.

Por isso, no primeiro dia do ciclo menstrual, a mulher inicia o processo de estimulação ovariana com medicamentos hormonais. O objetivo é que sejam desenvolvidos entre 1 e 3 óvulos a fim de aumentar as chances de gestação.

Durante esse período, a paciente faz ultrassonografias para acompanhar o desenvolvimento dos folículos e estimar a data da ovulação (quando os óvulos são liberados e seguem em direção às tubas uterinas). O casal é orientado a manter relações sexuais exatamente no período de ovulação, aumentando as chances de fecundação. A taxa de sucesso da técnica é de cerca de 20% por ciclo.

Inseminação artificial

A inseminação artificial (IA), conhecida também como inseminação intrauterina (IIU), também é uma técnica de baixa complexidade pelo fato de a fecundação ocorrer dentro do útero. Ela é indicada para homens com fatores leves de infertilidade e para mulheres com ciclos menstruais irregulares, alterações no muco cervical ou inflamações no colo do útero e endometriose mínima ou leve, dependendo das características da doença. No entanto, é fundamental que a paciente tenha as tubas uterinas saudáveis.

Assim como nas outras técnicas de reprodução assistida, a inseminação artificial também inicia com a etapa de estimulação ovariana. Ultrassonografias são feitas durante esse período para definir a data da ovulação.

A inseminação é agendada para o dia da ovulação. Algumas horas antes, o parceiro deve fazer a coleta do sêmen por masturbação. Uma análise seminal é realizada em laboratório com a intenção de separar os espermatozoides de maior qualidade. O sêmen é inserido na cavidade uterina em um processo rápido e indolor. Os espermatozoides se movem progressivamente até as tubas uterinas com o objetivo de fecundar o óvulo.

O exame de confirmação da gravidez é feito após 15 dias do procedimento. A inseminação artificial é a técnica menos utilizada atualmente, com uma taxa de sucesso de 20% por tentativa.

A FIV, o coito programado e a inseminação artificial são as técnicas de reprodução assistida disponíveis para quem deseja engravidar. Ter um conhecimento geral sobre cada uma delas é importante, porém apenas um médico especializado pode indicar o melhor método para a realidade de cada casal.

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