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Embriologista na FIV: o que ele faz?

Embriologista na FIV: o que ele faz?

A FIV (fertilização in vitro) é uma técnica de alta complexidade que revolucionou a reprodução humana. Diferente dos métodos naturais, na FIV a fecundação ocorre fora do corpo da mulher, em um ambiente controlado de laboratório, possibilitando que os embriologistas acompanhem de perto as primeiras etapas do desenvolvimento humano.

Nesses tratamentos, os embriologistas têm acesso direto às células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) e aos embriões e, com isso, a oportunidade de avaliar sua qualidade e selecionar somente os mais viáveis para a transferência, aumentando as chances de sucesso do tratamento.

Além disso, os embriologistas também estão envolvidos em outras etapas da FIV, aplicando seus conhecimentos e habilidades para garantir que o processo ocorra de maneira segura e eficiente.

Neste texto, vamos mostrar como o trabalho do embriologista é essencial para o sucesso da FIV, revelando de que formas sua experiência e dedicação contribuem para a realização do sonho de ter um filho para muitas pessoas.

Continue conosco e aproveite a leitura!

Conheça melhor o embriologista

O embriologista é um profissional da ciência especializado nos eventos que se desenvolvem durante o período embrionário, desempenhando um papel fundamental não apenas nos tratamentos com a FIV, mas também em outras áreas relacionadas à biologia do desenvolvimento humano.

Na área da pesquisa, o embriologista contribui para o avanço científico ao investigar e estudar os processos de desenvolvimento embrionário, as interações celulares e os mecanismos genéticos envolvidos. Seu conhecimento é valioso em estudos sobre a formação dos órgãos, diferenciação celular e expressão genética, entre outras áreas relacionadas.

Além disso, o embriologista também pode atuar em laboratórios genéticos, conduzindo exames como o cariótipo e o PGT (teste genético pré-implantacional), utilizados para o rastreamento de anormalidades cromossômicas e doenças genéticas hereditárias.

Outra área em que o embriologista pode estar presente é na pesquisa e desenvolvimento de novas técnicas de reprodução assistida. A busca por métodos mais eficientes, abrangentes, seguros e acessíveis é constante, e o embriologista desempenha um papel-chave nesse processo, testando e refinando protocolos e tecnologias que podem melhorar os resultados e, geral.

Porque o embriologista não participa dos tratamentos de reprodução assistida de baixa complexidade?

O embriologista não é um profissional que participa dos tratamentos de reprodução assistida de baixa complexidade, como a IA (inseminação artificial) e a RSP (relação sexual programada), justamente porque essas técnicas não envolvem a manipulação direta dos embriões.

A reprodução assistida de baixa complexidade é mais restrita e se limita a estimular a ovulação e favorecer a fecundação no interior das tubas uterinas – no caso da IA, promovendo também uma seleção de amostras de sêmen com espermatozoides mais viáveis.

De forma geral, podemos dizer que na IA a fertilização ocorre naturalmente após a colocação do sêmen já preparado diretamente no interior do útero, enquanto na RSP a fertilização também acontece de forma natural, mas após o ato sexual durante o período fértil.

Dessa forma, a presença do embriologista é necessária apenas em técnicas mais avançadas, como a FIV.

A FIV pode ser indicada em diversos contextos

A FIV é um tratamento complexo, amplo e abrangente, composto por diversas etapas e que costuma ser indicada em algumas situações específicas:

É importante ressaltar que cada caso é único e as indicações para a FIV devem ser avaliadas individualmente, levando em consideração a história clínica, os exames de fertilidade e outras informações relevantes para determinar se a FIV é realmente a melhor opção para o casal.

Entenda o papel do embriologista em cada etapa da FIV

No início da FIV, a mulher passa por um processo de estimulação ovariana, no qual são administrados medicamentos para estimular a produção de múltiplos folículos.

Durante esse período, o embriologista desempenha um papel importante, acompanhando de perto o desenvolvimento dos folículos por controle ultrassonográfico da ovulação – um monitoramento essencial para determinar o momento ideal de proceder à próxima etapa.

Quando os folículos atingem o tamanho adequado, é realizada a indução da ovulação, com administração de medicamentos que ajudam no rompimento do folículo. Nesta etapa, o embriologista auxilia na programação precisa da coleta de óvulos, realizada por aspiração folicular, um procedimento guiado por ultrassom.

Ao mesmo tempo em que ocorre a coleta de óvulos, o parceiro realiza a coleta de sêmen, normalmente por masturbação, mas também por recuperação espermática. Após a coleta, o embriologista realiza o preparo seminal, que envolve a separação dos espermatozoides mais móveis e saudáveis.

A união dos óvulos e espermatozoides coletados também é feita pelo embriologista, que combina essas células em um meio de cultura adequado, permitindo a fertilização in vitro. Na FIV, a fecundação é monitorada e avaliada cuidadosamente para garantir o desenvolvimento embrionário adequado – outro papel do embriologista.

Após a fertilização, os embriões são mantidos em um ambiente controlado de cultivo e acompanhados pelo embriologista diariamente, para avaliação do desenvolvimento, crescimento e qualidade das divisões celulares típicas desse período.

Essa fase é essencial para selecionar os embriões mais viáveis para a transferência embrionária também porque permite a realização de uma biópsia para o PGT, indicado para a prevenção de doenças genéticas – e realizado também pelo embriologista.

Por fim, os embriões selecionados são transferidos para o útero, em uma delicada tarefa do embriologista em parceria com a equipe médica, posicionando os embriões no local adequado para que a implantação tenha mais chances de acontecer normalmente.

Acompanhe de perto todas as informações e esclareça suas dúvidas sobre a FIV tocando neste link.

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