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Doação de embriões: como é feita a técnica?

Doação de embriões: como é feita a técnica?

As técnicas de reprodução assistida, desenvolvidas pela medicina reprodutiva – incluindo a FIV (fertilização in vitro) –, buscam possibilitar a fecundação de forma semelhante ao que acontece por vias naturais, porém reproduzindo os acontecimentos fisiológicos de forma controlada, em ambiente laboratorial.

Na concepção por vias naturais, a gestação acontece a partir de relações sexuais sem uso de contraceptivo, durante o período fértil da mulher. Nesses casos, a fecundação acontece no interior das tubas uterinas, quando a união de um óvulo e um espermatozoide dá origem a um único embrião.

As doenças ou condições que causam infertilidade conjugal interferem em uma ou mais etapas desse processo, impossibilitando que a concepção aconteça por vias naturais. Para a maior parte dos casos de infertilidade, a FIV pode oferecer soluções, já que reproduz em laboratório as etapas da fecundação e cultivo embrionário em seus primeiros dias.

No entanto, para que a FIV possa ser realizada com bom potencial de sucesso, são necessários mais gametas do que os disponíveis quando a concepção acontece por vias sexuais.

Um número bom de folículos ovarianos para atingir as melhores taxas de gravidez da FIV varia entre 10 e 15 folículos. Esses folículos serão selecionados e fecundados, mas nem sempre todos, porque o Conselho Federal de Medicina só autoriza a transferência de no máximo 4 embriões por ciclo de FIV. Assim, para evitar o congelamento de um número muito alto de embriões, nem sempre fazemos a fecundação de todos os óvulos obtidos.

Os embriões que não serão utilizados são chamados de excedentes e devem ser criopreservados por vitrificação e podem ser utilizados em ciclos futuros de FIV, devendo ser obrigatoriamente armazenados por pelo menos 3 anos ou doados.

Acompanhe a leitura do texto e entenda como é feita a doação de embriões e em que situações ela pode ser indicada.

O que é doação de embriões?

A doação de embriões é um procedimento realizado na FIV (fertilização in vitro), uma vez que só na FIV é possível fazer a fecundação do óvulo com o espermatozoide em laboratório. A doação é feita em duas etapas: a formação e congelamento do embrião e a doação em si. Geralmente, o casal doa os embriões excedentes de seu ciclo de FIV.

Como os embriões devem ficar congelados por pelo menos 3 anos ou ser doados, geralmente o casal opta pela doação.

Indicações

Uma importante indicação para a doação de embriões é feita para os casais que conseguiram engravidar com auxílio da FIV, porém não pretendem realizar novos ciclos utilizando os embriões excedentes.

Atualmente, no Brasil as taxas de abandono desses embriões ainda são altas, ao passo que também são numerosos os casos de casais que, mesmo com quadros severos de infertilidade, ainda desejam engravidar, fazendo da doação de embriões uma decisão que pode auxiliar outras pessoas a terem seu filho.

As indicações para a recepção de embriões incluem principalmente os casos de infertilidade conjugal causados pela associação de fatores masculinos e femininos, em que a disponibilidade de gametas está altamente restrita – como nos quadros de distúrbios anovulatórios severos, azoospermia e também quando existe um alto potencial de transmissão para doenças hereditárias.

Dependendo do caso, pode ser avaliada a possibilidade de doação de gametas. Na maioria dos casos, recebendo óvulos ou espermatozoides o casal consegue engravidar.

Como posso receber ou doar embriões?

É importante lembrar que tanto a doação de embriões como sua recepção deve ser obrigatoriamente realizada na FIV, já que de outra forma a manipulação desse material biológico seria impossível.

Após a fecundação pela FIV, os embriões excedentes, com destino à doação, são criopreservados (congelados) e armazenados em bancos de células reprodutivas.

Esses embriões são acompanhados de uma ficha com registro do fenótipo e do histórico de saúde, além de outras especificações, como tipo sanguíneo e informações imunológicas.

Para que uma mulher, com objetivo de conseguir uma gestação independente, ou um casal seja considerado apto para receber um embrião por doação, uma série de procedimentos, incluindo exame clínicos e laboratoriais, devem ser realizados.

Para que a gestação – a partir de embriões doados – tenha mais chance de ser bem-sucedida, é importante que as condições de receptividade endometrial estejam íntegras, evitando a possibilidade de perda gestacional decorrente de falhas na implantação embrionária – como em qualquer forma de tratamento com a FIV.

Ou seja, a origem dos embriões não altera as taxas de sucesso da FIV, que com embriões doados são semelhantes às realizadas com embriões do próprio casal. O congelamento dos embriões também não afeta as taxas de sucesso.

Considerando que as chances de conseguir uma gestação por vias naturais variam em torno de 20% por ciclo reprodutivo, as taxas de gravidez da FIV são bastante expressivas: em 40% dos casos a mulher engravida na primeira tentativa.

Para saber mais sobre a doação de embriões, toque no link!

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