Muitas técnicas potencializam as possibilidades de sucesso da reprodução assistida e, assim, aumentam as chances de os casais ou pessoas solteiras realizarem o sonho de ter filhos. Uma delas é o preparo seminal, etapa importante para a realização, por exemplo, da inseminação artificial (IA) e a fertilização in vitro (FIV).
Por isso, é importante entender não só o que é, de fato, o procedimento, mas também como ele é feito e quando é necessário.
Para esclarecer suas dúvidas sobre o tema, preparamos este texto com todas as informações necessárias. Boa leitura.
O preparo seminal é uma técnica que tem por objetivo realizar a seleção dos melhores espermatozoides no contexto da reprodução assistida para aumentar as chances de uma gestação bem-sucedida e o nascimento de uma criança saudável.
É importante entender que, em uma ejaculação, são liberados milhares de espermatozoides, e os melhores tendem a alcançar as tubas uterinas mais facilmente e, assim, encontrar o óvulo (gameta feminino) para fertilizá-lo, caso a mulher esteja no período fértil. Contudo, nos casos em que há alterações na motilidade (capacidade de movimento) e na morfologia (forma) dos espermatozoides, isso pode não acontecer.
O preparo seminal, portanto, permite selecionar os mais saudáveis e eliminar aqueles que, por diversos motivos, têm menos chance de alcançar o óvulo e fecundá-lo. Com isso, é possível potencializar as chances de gravidez.
Mas, afinal, como é feita a técnica de preparo seminal? Mostraremos a seguir um passo a passo:
Entre os critérios avaliados no espermograma para determinar a técnica do preparo seminal estão:
O método aplicado quando as amostras têm maior qualidade é a lavagem simples: após a centrifugação, o sêmen é separado dos espermatozoides e os que possuem maior motilidade são naturalmente selecionados.
Além dele, outros dois podem ser utilizados:
O primeiro passo para analisar a fertilidade masculina é o espermograma. Ele analisa aspectos micro e macroscópicos do sêmen. A técnica de preparo seminal empregada na reprodução assistida depende dessa análise e das características do sêmen.
Além disso, a indicação da técnica de reprodução assistida em si depende das características do sêmen. Se houver uma alteração seminal grave, é indicada a FIV com ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoide). Caso a alteração seja leve ou moderada, a indicação pode ser a inseminação artificial (IA), mas também depende da parceira. A fertilidade feminina também precisa ser avaliada.
Quando há o diagnóstico de infertilidade, ela é considerada conjugal. É o casal que não consegue ter filhos. Não há um culpado. Portanto, ela também deve ser tratada considerando-se o casal.
Os casos mais graves de infertilidade são tratados com a FIV porque ela possibilita um maior controle sobre o processo de reprodução, inclusive sobre a fecundação, que é feita em laboratório, depois da coleta e preparo dos espermatozoides.
É importante lembrar que na relação sexual programada (RSP) (ou coito programado) não é possível fazer o preparo seminal. Essa técnica só pode ser indicada para casos leves de infertilidade por fatores femininos específicos, como ovulatórios. Nessa técnica, a fecundação acontece nas tubas uterinas após a relação sexual, que é programada porque conseguimos saber o período mais fértil da mulher por meio de ultrassonografias.
Saber mais sobre o preparo seminal permite conhecer a importância desse procedimento para o sucesso da reprodução assistida, portanto da gravidez. Assim, se você quer saber mais sobre o tema, toque aqui.
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