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Adenomiose: como é feito o tratamento?

Adenomiose: como é feito o tratamento?

A adenomiose é um distúrbio ginecológico caracterizado pela existência de glândulas endometriais e estroma nas fibras musculares lisas do útero, ou seja, ocorre quando o endométrio, tecido que reveste internamente o útero, cresce na camada muscular, o miométrio.

O tecido anormal continua a agir normalmente — engrossando, rompendo e sangrando durante o ciclo menstrual. Como resultado, a paciente sente forte dor durante a menstruação acompanhada de sangramento abundante.

A adenomiose pode ser encontrada com a endometriose, mas as pacientes com endometriose apresentam tecido endometrial anormal localizado fora do útero. Às duas condições são encontradas juntas em muitos casos, mas diferem no local de crescimento.

Neste artigo, vamos abordar à adenomiose. Continue a leitura e informe-se sobre o assunto!

Classificação da adenomiose

Existem duas classificações diferentes para a adenomiose, critério que orienta na definição do tratamento mais adequado a cada paciente.

Adenomiose focal: um ou mais focos estão localizados em vários pontos do miométrio; Adenomiose difusa: diferentes focos espalham pelo miométrio.

Sintomas de adenomiose

Em algumas pacientes a adenomiose causa apenas um leve desconforto, ao mesmo tempo que quando apresenta sintomas mais marcantes eles são inespecíficos e comuns a outras doenças pélvicas, como:

O útero da paciente geralmente se apresenta dilatado, evidenciado pela sensação de protuberância na parte inferior do abdome, que tende a causar pressão na pelve.

Causas de adenomiose

A origem exata de adenomiose ainda é desconhecida. No entanto, existem algumas teorias que explicam a surgimento da doença, incluindo:

Diagnóstico de adenomiose

A primeira etapa do diagnóstico de adenomiose é o exame físico, com avaliação principalmente da região pélvica, que pode revelar um útero dilatado e sensível.

Um ultrassom transvaginal (USTV) pode ser usado para descartar outras condições com sintomas semelhantes. Se o ultrassom não confirmar o diagnóstico de adenomiose, o médico pode recomendar a ressonância magnética (RM) para obter uma visão melhor do útero e de quaisquer problemas potenciais.

Como a adenomiose afeta a fertilidade?

Os efeitos da adenomiose na fertilidade ainda estão sendo investigados. Uma teoria é que em pessoas com a doença, a mobilidade uterina é prejudicada, dificultando o movimento dos espermatozoides para fecundar o óvulo.

Acredita-se que mulheres com adenomiose correm um risco maior de problemas em tratamentos com a fertilização in vitro e com a gravidez natural.

Um estudo de 2019 observou que 38,2% das mulheres inférteis que tiveram algumas perdas de gravidez e 34,7% das mulheres inférteis que tentaram fertilização in vitro várias vezes tinham adenomiose.

Além de abortamentos espontâneos, a condição também está associada a parto prematuro e complicações no parto, principalmente em mulheres com mais de 30 anos.

Pessoas com adenomiose experimentam, ainda, um aumento na produção local de estrogênio nos tecidos de adenomiose. Isso pode interferir nas operações diárias do útero e torná-lo menos hospitaleiro para a gravidez.

A inflamação causada pelo tecido anormal também pode interferir no transporte do embrião formado quando há fecundação, impedindo, dessa forma, a implantação, resultando em falhas e abortamento.

Quais são as opções de tratamento para a adenomiose?

O tratamento da adenomiose é individualizado, de acordo com a classificação, possível causa e a presença de outras doenças. Considerando todos os fatores, o médico pode prescrever os seguintes tratamentos:

Adenomiose e reprodução assistida?

Os protocolos de tratamento de reprodução assistida devem ser adaptados às características de cada paciente e, no caso de mulher com adenomiose, deve haver preparo adequado do útero.

Por isso, propõe-se realizar inicialmente a estimulação ovariana para captura de óvulos utilizados a fresco para a fecundação por fertilização in vitro (FIV), ou congelando-os para realizar o processo em um ciclo seguinte, quando o endométrio já pode estar receptivo para receber o embrião. A FIV, principal técnica de reprodução assistida, aumenta bastante as chances de sucesso gestacional de mulheres com adenomiose.

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