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Videolaparoscopia: o que é?

Videolaparoscopia: o que é?

Na medicina existem diversos procedimentos cirúrgicos com técnicas aprimoradas para auxiliar pacientes em tratamentos e diagnósticos de doenças.

Processos simples, complexos, com pequenos e grandes cortes, com o auxílio de vídeos, com anestesias locais ou gerais. Os procedimentos cirúrgicos são muito variados e extremamente importantes.

Para pessoas com problemas de infertilidade, existem alguns tratamentos realizados por meio de cirurgias, sendo algumas delas: a laparotomia, a histeroscopia, reversão de laqueadura e vasectomia, videolaparoscopia, entre outros.

Este artigo trata da realização da videolaparoscopia e mostra como ela é utilizada para tratamento de pacientes com doenças que podem gerar problemas de infertilidade, assim como casos em que ela é indicada. Leia a seguir:

O que é a videolaparoscopia?

Também conhecida como laparoscopia, trata-se de um procedimento cirúrgico pouco invasivo, com pequenos cortes feitos a fim de inserir instrumentos para a realização da cirurgia.

Um laparoscópio é inserido no abdome, com uma câmera acoplada para transmitir em tempo real o procedimento e permitir maior precisão nos movimentos.

Para sua realização é necessário o uso de anestesia geral e a cirurgia é considerada simples. Anteriormente a paciente deve passar por exames pré-operatórios, avaliação do risco cirúrgico e, em alguns casos, esvaziar o intestino com o uso de laxantes sob a orientação médica.

A videolaparoscopia ser realizada em ambiente ambulatorial ou hospitalar e pode ser necessária a internação da paciente por 24 horas.

Tem duração de cerca de 15 minutos a 1 hora, variando de acordo com cada caso. A sutura dos cortes gera cicatrizes na maioria das vezes imperceptíveis.

Indicações para a videolaparoscopia em casos de infertilidade

Algumas mulheres apresentam doenças que causam a alteração em sua fertilidade. A videolaparoscopia pode ser utilizada nesses casos para realizar o tratamento adequado e permitir que essas mulheres possam engravidar.

O procedimento possibilita a observação de estruturas presentes na região abdominal e pélvica, identificando possíveis alterações que necessitem de eliminação ou correção.

Algumas indicações de tratamento são:

Miomas uterinos

Os miomas uterinos são proliferações tumorais benignas encontradas em uma das camadas do útero, o miométrio, que é um tecido rico em células musculares.

São tumores comuns no trato genital feminino e sua causa ainda não é muito bem identificada. Possivelmente ocorre em resposta a uma alteração hormonal, com uma produção maior de estrogênio e progesterona.

A remoção desses miomas pode ser feita por meio da videolaparoscopia, sem maiores riscos à paciente.

Endometriose

Caracterizada pelo tecido de revestimento do útero — o endométrio — fora da cavidade uterina, geralmente em outros órgãos da pelve como as trompas, ovários, bexiga e intestino.

É uma doença comum que acomete muitas mulheres e pode causar problemas de infertilidade.

O seu tratamento também pode ser realizado por meio de procedimentos cirúrgicos como a videolaparoscopia, para a remoção das lesões endometriais.

Pólipos endometriais

Outra condição ginecológica passível de tratamento por este procedimento cirúrgico é a presença de pólipos endometriais.

Apesar de ser encontrada em sua maioria em mulheres com idade acima de 40 anos, também pode acometer mulheres mais jovens.

São lesões benignas, mas que podem sinalizar o aparecimento de condições pré-malignas e malignas.

Pacientes com estes ou outros tipos de problemas e alterações devem procurar auxílio médico para que sejam investigados os sintomas e após um diagnóstico correto seja adotado o melhor tratamento.

Quando a videolaparoscopia não for eficiente em casos de infertilidade, é possível optar por técnicas de reprodução assistida a fim de alcançar a gravidez.

Existem outras indicações para a utilização da videolaparoscopia, sendo elas:

Em alguns casos, não é indicada a realização da videolaparoscopia, como em mulheres com gravidez avançada, pessoas com obesidade mórbida ou debilitadas, pacientes com tuberculose no peritônio, câncer na região abdominal ou quando não for possível passar pela anestesia geral.

Recuperação do procedimento

Por se tratar de um procedimento simples, com menos cortes e sangramento mínimo, a recuperação da videolaparoscopia é bem mais tranquila do que uma cirurgia convencional.

O tempo de repouso e cuidados dura entre 7 e 14 dias de acordo com cada procedimento. Após este tempo, é possível retornar às atividades normais do dia a dia, sempre por recomendação médica.

Em seguida à cirurgia, é comum que a paciente sinta dores nos ombros e no abdômen, sinta enjoos, apresente inchaço e intestino preso. Nos primeiros 15 dias, o médico recomenda repouso, descanso e evitar ações como: dirigir, limpar a casa, ter relações sexuais e exercícios físicos em geral.

Riscos relacionados à videolaparoscopia

A videolaparoscopia é um procedimento considerado seguro, porém, ainda que as chances sejam mínimas, existem riscos de algumas complicações. Entre elas, estão:

Saiba mais informações sobre a realização da videolaparoscopia, como ela é utilizada em tratamentos e em quais casos é indicada.

 

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