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Reprodução assistida e puerpério

Reprodução assistida e puerpério

A reprodução assistida é um conjunto de técnicas que têm sido amplamente utilizadas para ajudar casais com dificuldades para ter filhos pelos mais diversos motivos.

Contudo, durante essa jornada, é importante destacar que a reprodução assistida somente intervém nos processos iniciais da gravidez e não no período pós-parto – conhecido como puerpério e que também ocorre para as mães que engravidam com ajuda da reprodução assistida.

O puerpério é um período que começa logo após o parto e pode durar normalmente algumas semanas. Nesse período, a mulher passa por mudanças físicas e emocionais significativas, incluindo a recuperação do corpo após o parto, o início da amamentação e a adaptação à nova rotina com o bebê.

Ao ler este texto, você terá a oportunidade de entender melhor o que é o puerpério e como ele acontece na reprodução assistida. Então, continue lendo e descubra mais informações valiosas sobre esse período tão importante para as mães e para os bebês.

Conheça as técnicas de reprodução assistida

Como comentamos, a reprodução assistida é um conjunto de técnicas que têm como objetivo potencializar as diversas etapas do processo reprodutivo para aumentar as chances de gravidez.

O uso da reprodução assistida é mais comum em casos de infertilidade feminina e masculina, mas as técnicas também podem ser indicadas para mulheres que desejam preservar a fertilidade para adiar a maternidade ou antes de realizar tratamentos oncológicos, além de ser a única opção para casais homoafetivos que desejam ter filhos biológicos.

Embora existam várias técnicas de reprodução assistida, as mais conhecidas são a FIV (fertilização in vitro), de alta complexidade, e os procedimentos de baixa complexidade: IA (inseminação artificial) e RSP (relação sexual programada) ou coito programado.

Cada técnica tem metodologias próprias e por isso suas indicações são específicas e devem ser precedidas por um apurado processo de investigação diagnóstica que identifique as especificidades reprodutivas e de saúde de cada casal.

Reprodução assistida de baixa complexidade

As técnicas de baixa complexidade da reprodução assistida são aquelas que preveem a fecundação no interior das tubas, potencializando outros processos reprodutivos anteriores. Por isso, a IA e a RSP são indicadas em casos de infertilidade leve ou moderada.

Na IA, a mulher passa por uma estimulação ovariana leve para aumentar as chances de que a ovulação aconteça e, então, no momento adequado, é feita a inseminação com o sêmen preparado em laboratório.

Esse processo pode ser feito com sêmen do parceiro ou de um doador e, em geral, não é necessário sedação ou anestesia. Depois da inseminação, a mulher deve aguardar cerca de duas semanas para realizar o teste de gravidez e verificar se o procedimento foi bem-sucedido.

Já na RSP, a mulher também passa pela estimulação ovariana, porém a relação sexual é programada para acontecer no momento adequado, com o objetivo de aumentar as chances de que a fecundação ocorra naturalmente.

O teste de gravidez para confirmar o sucesso da RSP é feito duas semanas após o período fértil ou quando há atraso menstrual.

Reprodução assistida de alta complexidade

A FIV é a única técnica de reprodução assistida de alta complexidade e por isso é indicada para:

  1. Casais com infertilidade masculina e feminina graves – incluindo endometriose, obstruções tubárias, baixa contagem ou qualidade dos espermatozoides e falência ovariana precoce;
  2. Preservação social e oncológica da fertilidade – em que o paciente pode congelar seus gametas para uso futuro;
  3. Atendimento de casais homoafetivos masculinos e femininos, que desejam ter filhos biológicos.

Esta técnica de reprodução assistida é feita em cinco etapas principais.

A primeira é a estimulação ovariana, em que são administrados medicamentos hormonais para estimular o crescimento dos folículos ovarianos e aumentar a chance de produção de óvulos. A estimulação ovariana também é monitorada por ultrassom, que indica o momento certo para a aspiração folicular.

A coleta de óvulos maduros é realizada com auxílio de uma agulha guiada por ultrassom. Ao mesmo tempo, o sêmen é coletado e preparado em laboratório para a fecundação.

Na terceira etapa, ocorre a fecundação, que pode ser feita por duas técnicas diferentes: a convencional ou a ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoide).

Na primeira técnica, os espermatozoides e óvulos são colocados em uma placa de cultura em condições ideais para que ocorra a fertilização natural. Na segunda técnica, um único espermatozoide é injetado diretamente no óvulo com uma agulha especializada.

Após a fecundação, os embriões são cultivados em laboratório por cerca de 3 a 5 dias, dependendo do caso, quando avalia-se seu desenvolvimento e seleciona-se o melhor para a transferência.

Por fim, na quinta e última etapa, os embriões selecionados são transferidos para o útero da mulher. A quantidade de embriões transferidos depende da idade da mulher e após a transferência, é recomendado repouso por algum tempo.

A gestação pode ser confirmada pelo exame de gravidez e ultrassom cerca de duas semanas após a transferência embrionária.

A reprodução assistida não interfere no puerpério

É possível perceber que, mesmo a técnica de reprodução assistida mais complexa somente é capaz de interferir nos processos iniciais da gestação. Após a confirmação da gestação, o desenvolvimento embrionário e a gravidez como um todo ocorrem da mesma forma que nas gestações naturais.

Por isso, o puerpério, período após o parto em que ocorrem diversas mudanças fisiológicas e emocionais na mulher, também é igual ao que se observa nas gestações por vias naturais.

Durante a gravidez, ocorrem alterações hormonais que permitem a adaptação do organismo da mulher para o desenvolvimento do feto. Quando o bebê nasce, o contexto hormonal muda e a mulher passa pelo puerpério, para que o organismo retorne ao seu estado pré-gravídico.

Portanto, é fundamental que as gestantes, sejam elas por vias naturais ou por reprodução assistida, recebam o acompanhamento adequado para garantir que tudo ocorra de forma saudável e segura tanto para a mãe quanto para o bebê.

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