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Orquite: veja como é feito o tratamento

Orquite: veja como é feito o tratamento

Os testículos são órgãos do sistema reprodutor masculino responsáveis pela produção de testosterona e de espermatozoides. Por isso, são essenciais para a reprodução, e alterações nessas estruturas podem causar a infertilidade masculina.

Uma doença comum entre os homens é a orquite, quando um ou ambos os testículos têm uma infecção. Pode causar dor, incômodo e, em casos mais graves, infertilidade e até mesmo ser necessária a retirada dos testículos.

Por isso, é fundamental entender o que é a doença e saber como ela pode ser identificada e tratada. Após o diagnóstico, é possível encaminhar o paciente para a melhor solução do problema.

Neste texto, conheça um pouco mais sobre a orquite e veja como pode ser feito o tratamento. Boa leitura!

O que é a orquite?

Caracterizada por uma inflamação nos testículos, a orquite pode ser causada por bactérias, incluindo as sexualmente transmissíveis, traumas e vírus: comumente é consequência da caxumba. Quando identificada precocemente, é facilmente tratada, evitando maiores complicações para a saúde do homem.

A doença pode afetar um ou ambos os testículos, podendo se manifestar de forma aguda ou crônica. Quando não tratada, pode causar atrofia testicular, formação de abscessos, desequilíbrio na produção de testosterona e infertilidade.

Os sintomas e tratamentos variam de acordo com as causas da orquite, que podem ser virais, bacterianas ou por trauma. É importante identificar a doença no início para evitar maiores complicações.

Quais os sintomas mais comuns da orquite?

Existem alguns sintomas principais manifestados por homens com orquite, entre eles:

Os sintomas podem surgir alguns dias após o início da infecção e podem durar por algumas semanas e, em alguns casos, os homens podem ser assintomáticos. Quanto mais cedo for feita a identificação dessa condição, mais eficiente será o tratamento.

Diagnóstico da orquite

O médico faz o diagnóstico da orquite depois de uma investigação detalhada, que prevê o exame físico, laboratoriais e de imagem. Inicialmente, durante o exame físico, podem ser identificadas alterações como o inchaço dos testículos, sensibilidade na região e presença de secreção peniana.

Posteriormente são realizados exames para confirmar ou descartar a orquite, uma vez que os sintomas são comuns a outras condições. Os laboratoriais frequentemente realizados são o hemograma completo, teste de urina e análise de secreções, que indicam a presença de bactérias, apontando o tipo. O de imagem é a ultrassonografia testicular, que avalia as estruturas internas, indicando possíveis danos provocados pela infecção.

Dessa forma, é possível analisar toda a situação e aplicar tratamentos de acordo com cada caso. Com isso, as chances de recuperação da fertilidade são maiores.

Como é feito o tratamento da orquite?

O tratamento da orquite é feito de acordo com os agentes causadores, e o tempo de duração também pode variar. É essencial que o paciente siga todas as recomendações para uma maior eficiência e, em casos de infecções por ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), a parceria também deve ser tratada.

A orquite provocada por bactérias é tratada por antibióticos, que são prescritos conforme o tipo. Já a viral recebe a indicação de anti-inflamatórios, que podem combater a inflamação e aliviar os sintomas da doença.

O paciente pode apresentar uma melhora considerável após o início das medicações, porém pode permanecer com desconforto e sensibilidade no local por algum tempo. Nesses casos, podem ser recomendadas algumas medidas, como a aplicação de compressas de gelo na região e o uso de suspensório para manter a sustentação dos testículos.

Em casos mais raros, quando o tratamento não é eficiente, pode ser indicada a remoção cirúrgica de um ou ambos os testículos, intervenção denominada orquiectomia.

A orquite pode interferir na produção dos espermatozoides por afetar os testículos, local em que são produzidos nos túbulos seminíferos. Assim, pode ocorrer azoospermia, quando não há presença de gametas no sêmen ejaculado.

Homens que desejam ter filhos e sofrem com a orquite podem procurar a reprodução assistida para alcançar esse sonho se os tratamentos tradicionais não forem bem-sucedidos ou a infecção causar maiores danos.

A medicina reprodutiva desenvolveu diferentes técnicas muito eficientes no tratamento contra a infertilidade, masculina e feminina.

A técnica mais indicada nesses casos é a fertilização in vitro (FIV), considerada a principal, que faz a fecundação em laboratório e possibilita a recuperação de espermatozoides, quando eles não estão presentes no sêmen, diretamente dos testículos ou dos epidídimos, local em que amadurecem.

A FIV é feita em cinco etapas principais: estimulação ovariana e indução da ovulação, aspiração folicular e preparo seminal para coleta dos gametas, fecundação, cultivo dos embriões e transferência embrionária. Existem, ainda, técnicas complementares que podem ser feitas durante o tratamento para aumentar as possibilidades de sucesso.

A orquite pode ser tratada facilmente, principalmente quando identificada logo no início. Nos casos em que a fertilidade não é restaurada após o tratamento, ou quando a infecção provocou maiores danos, a FIV, principal técnica de reprodução assistida, pode ser indicada.

Para saber mais detalhes sobre a orquite, toque aqui!

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