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Infertilidade feminina tem cura?

Infertilidade feminina tem cura?

Apesar de algumas condições afetarem especificamente a capacidade reprodutiva das mulheres, caracterizando quadros de infertilidade feminina, é importante lembrar que este é sempre um diagnóstico conjugal – ou seja, não há um “culpado”.

Ainda assim, este é um diagnóstico que pode causar angústia quanto à possibilidade de frustração do planejamento familiar, levando o casal a se perguntar: infertilidade feminina tem cura?

Continue conosco nessa leitura e entenda se a infertilidade feminina tem cura realmente.

O que caracteriza a infertilidade conjugal?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a infertilidade como a incapacidade de um casal, em idade reprodutiva, de conseguir uma gestação e levá-la a termo depois de 12 meses ou mais de tentativas. Se a idade da mulher é superior a 40 anos, esse período cai para 6 meses.

Os fatores por trás do quadro de infertilidade conjugal podem ser exclusivamente masculinos (infertilidade masculina) ou femininos (infertilidade feminina), além dos casos em que ambos os membros do casal são diagnosticados com problemas de saúde que afetam a fertilidade.

Infertilidade feminina: conheça as principais causas

A infertilidade feminina pode ser dividida segundo os órgãos do aparelho reprodutivo que apresentam problemas, em:

Infertilidade feminina por fator uterino

Nas gestações naturais, logo após a formação do embrião nas tubas, o útero é o órgão que recebe este embrião e deve auxiliá-lo no processo de nidação, que dá início à gestação. Para isso o útero deve estar íntegro e com um bom preparo endometrial.

As principais causas de infertilidade feminina por fator uterino podem ser encontradas a seguir:

A maior parte desses casos de infertilidade feminina tem cura, inclusive com ajuda da reprodução assistida.

Infertilidade feminina por fator tubário

A principal função das tubas uterinas é promover o encontro entre um óvulo maduro e o sêmen, com os espermatozoides, para a fecundação e formação do embrião. As etapas iniciais do desenvolvimento embrionário também acontecem nas tubas, que ajudam o embrião a chegar ao útero, para a nidação.

Quando associada à saúde das tubas uterinas, a infertilidade feminina tem cura somente se tratada de forma precoce (nos casos infecciosos) e com auxílio da reprodução assistida nas demais situações.

Infertilidade feminina por fator ovariano

Como os ovários, além de armazenarem a reserva ovariana, os ovários também são responsáveis pela dinâmica hormonal que orquestra a ovulação e o preparo endometrial – essenciais para fecundação, nidação e a gestação até o parto –, os desequilíbrios hormonais que afetam a fertilidade podem ser considerados como fatores ovarianos.

A reprodução assistida normalmente é a única forma de abordar as condições ovarianas que prejudicam a fertilidade. Nestes casos, a infertilidade feminina tem cura em função da estimulação ovariana – uma das etapas centrais de todos os tratamentos – e com a doação de gametas – exclusiva da FIV.

Infertilidade feminina e a idade da mulher

Diferente do que acontece no corpo masculino, a fertilidade da mulher é limitada pela reserva ovariana, estoque de todas as células reprodutivas com as quais se pode contar para ter filhos, totalmente formado antes mesmo do nascimento da mulher.

Com a puberdade, a reserva ovariana passa a ser intensamente consumida para a produção de hormônios sexuais e para a ovulação, chegando ao fim por volta da 5ª década de vida da mulher, com a menopausa.

Assim, a mulher com idade próxima à menopausa pode apresentar dificuldades para engravidar, mas que resultam dos processos naturais de consumo da reserva ovariana, sem qualquer diagnóstico associado a doenças.

Reprodução assistida no contexto das condições curáveis de infertilidade feminina

Podemos considerar que a infertilidade feminina tem cura quando a dificuldade reprodutiva pode ser revertida por tratamentos primários (que incidem sobre a doença por trás da infertilidade) e pelas técnicas tradicionais de reprodução assistida.

Muitas doenças têm tratamentos primários eficientes. Diversas ISTs contam com antibióticos e antivirais que combatem os microrganismos da infecção, enquanto doenças como miomas, pólipos e alguns tipos de endometriose podem ser abordadas cirurgicamente para a remoção dessas massas tumorais.

No entanto, em alguns casos, os tratamentos primários não conseguem reverter a infertilidade. Nessas situações, a infertilidade feminina tem cura com auxílio da reprodução assistida.

Atualmente, podemos dizer que em praticamente todos os casos, a infertilidade feminina tem cura com ajuda das técnicas de reprodução assistida – RSP (relação sexual programada), IA (inseminação artificial) e FIV (fertilização in vitro) –, principalmente se a mulher puder contar com seus próprios óvulos para engravidar.

A indicação da técnica mais adequada depende das causas da infertilidade feminina e da presença ou não de fatores masculinos no diagnóstico de infertilidade conjugal.

Reprodução assistida com ovodoação e útero de substituição

As doenças e condições genéticas que afetam a reserva ovariana costumam provocar infertilidade permanente, assim como quando a mulher precisa passar por cirurgias como a histerectomia (retirada do útero e das tubas) e ooforectomia (retirada dos ovários) – constituindo, por isso, os principais fatores não curáveis da infertilidade feminina.

Ainda assim, algumas técnicas complementares à FIV, como a ovodoação e o útero de substituição, podem ajudar a mulher nessas condições a ter filhos.

Na ovodoação, a fecundação é feita em laboratório com óvulos obtidos de doadoras – anônimas, mas com perfil físico e biológico semelhantes à futura mãe – e a mulher é quem recebe os embriões e passa pela gestação.

O útero de substituição, indicado para mulheres que não conseguem ou não podem passar pela gestação, consiste em um processo “inverso”: a fecundação é realizada com os óvulos da futura mãe, mas uma mulher voluntária – e neste caso, conhecida e preferivelmente aparentada do casal – é quem passa pela gestação.

A infertilidade feminina é uma condição ampla – sobre a qual você encontra informações completas tocando neste link. Aproveite!

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