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ICSI e FIV

ICSI e FIV

Ao longo das últimas décadas, a medicina reprodutiva assistiu a um avanço muito intenso no desenvolvimento de procedimentos complementares que aumentassem a abrangência e a taxa de sucesso das técnicas de reprodução assistida já conhecidas.

Processos como a criopreservação, o preparo seminal e a ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoide) são exemplos desses procedimentos complementares cujo desenvolvimento melhorou os resultados de todos os tratamentos especialmente para infertilidade masculina.

Diferente dos outros exemplos, a ICSI é um procedimento que somente pode ser realizado no contexto de um tratamento com a FIV (fertilização in vitro), por esta ser a única técnica de reprodução assistida em que a fecundação é reproduzida em laboratório.

A ICSI é um procedimento de ponta nos tratamentos com reprodução assistida e sua prática vem aumentando progressivamente. Por isso, escrevemos este texto, que traz informações importantes sobre a ICSI e como o procedimento é feito nos tratamentos com a FIV.

Aproveite a leitura!

A ICSI é a técnica de fecundação mais realizada na FIV hoje

Quando a FIV foi desenvolvida, no final da década de 1970, a técnica revolucionou a medicina reprodutiva por permitir a coleta de células reprodutivas masculinas e femininas, para que a fecundação pudesse ser reproduzida em laboratório.

O que chamamos fecundação tradicional foi uma das primeiras metodologias para induzir a união entre óvulo e espermatozoide. As células reprodutivas eram colocadas em uma mesma placa de vidro e os espermatozoides disputavam a entrada no óvulo, de forma muito parecida com o que acontece nas tubas uterinas, na fecundação por vias naturais.

Recentemente, desenvolveu-se um procedimento que permitia a separação de um único espermatozoide, com ajuda do preparo seminal e das técnicas de recuperação espermática, e sua inseminação diretamente no interior do óvulo, com auxílio de uma agulha: a injeção intracitoplasmática de espermatozoide ou ICSI.

A ICSI passou a permitir que o processo de disputa pela entrada no óvulo não precisasse acontecer, melhorando as chances de sucesso da fecundação, que já eram mais altas na FIV do que em qualquer outra técnica.

Nesse sentido, a ICSI beneficia casais com infertilidade masculina em tratamento com a FIV por favorecer a fecundação mesmo em situações de escassez de espermatozoides viáveis e capazes de fazer a disputa pela entrada no óvulo.

Além disso, a ICSI também melhora as taxas de sucesso na fecundação com FIV para casais em que a mulher tem mais de 40 anos, quando a zona pelúcida dos óvulos pode se apresentar mais espessa e resistente à entrada do espermatozoide, mesmo na fecundação in vitro.

A FIV é uma técnica dividida em cinco etapas

Considerada uma das técnicas de reprodução assistida mais complexas hoje, a FIV é dividida em cinco etapas: estimulação ovariana com indução da ovulação, coleta, preparação e seleção de óvulos e espermatozoides, fecundação, cultivo embrionário e transferência dos embriões selecionados para o útero.

A estimulação ovariana e a indução da ovulação são feitas com medicação hormonal e monitoradas por ultrassonografia transvaginal, que indica o melhor momento para coleta de óvulos. Os espermatozoides podem ser obtidos de uma amostra de sêmen ou por recuperação espermática, em caso de infertilidade masculina mais severa.

Essas células reprodutivas são avaliadas após a coleta e selecionadas para a fecundação, que é feita majoritariamente com ICSI.

Assim que os embriões são obtidos, tem início o período de cultivo embrionário, que dura de 3 a 5 dias, quando o desenvolvimento embrionário é observado para a seleção dos embriões mais aptos para a nidação.

A transferência dos embriões é feita de forma simples, com a colocação desses embriões no útero, com auxílio de uma agulha e uma seringa especiais. Espera-se então que a nidação aconteça e a gestação tenha início.

Conheça o passo a passo da ICSI na FIV

A ICSI é uma técnica de fecundação que precisa ser precedida por alguns procedimentos específicos na coleta e seleção dos espermatozoides, já que o objetivo é selecionar apenas um para participar de cada fecundação do ciclo de tratamento.

É importante lembrar que na FIV são realizados alguns procedimentos para fecundação e é comum a produção de mais embriões do que os que serão transferidos para o útero, para melhorar as chances de sucesso da técnica como um todo.

Os espermatozoides podem vir de uma amostra de sêmen obtida por masturbação ou por recuperação espermática, e são submetidos ao preparo seminal antes da ICSI.

No preparo seminal, esse material é acomodado em tubos de ensaio contendo meio de cultura adequado e submetidos à centrífuga, para estratificação. A centrífuga separa estratos desse material biológico contendo uma concentração maior de espermatozoides viáveis. Essas células são coletadas uma a uma com ajuda de um microscópio e colocadas em uma espécie de seringa, para a fecundação com ICSI.

Simultaneamente, os óvulos são coletados e selecionados, antes de serem acomodados nas placas de vidro em que os futuros embriões se desenvolverão. A agulha da ICSI perfura então a zona pelúcida e a seringa empurra o espermatozoide selecionado para dentro do óvulo, passando através dessa barreira com mais facilidade.

A ICSI é um marco no tratamento da infertilidade masculina

A maior parte dos casos de infertilidade masculina estão associados a problemas espermáticos, que podem afetar a concentração e a quantidade de espermatozoides, bem como sua morfologia e sua capacidade de mover-se para a fecundação.

O desenvolvimento de técnicas como a ICSI aumentou a abrangência da FIV, principalmente incluindo casos mais graves de infertilidade masculina, tornando-se um marco no tratamento desses – e outros – problemas reprodutivos.

Leia mais sobre a FIV com ICSI tocando neste link.

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