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Histeroscopia: veja como é feita

Histeroscopia: veja como é feita

A histeroscopia tem sido uma técnica cada vez mais utilizada para diagnóstico e tratamento de doenças que afetam o útero e podem resultar em infertilidade feminina, por proporcionar maior precisão, menos risco de complicações e, também, maior conforto para as pacientes.

Contudo, muitas mulheres ainda desconhecem como a técnica é realizada e com quais objetivos. Continue lendo e esclareça suas dúvidas!

O que é histeroscopia?

A histeroscopia é uma técnica minimamente invasiva utilizada para diagnóstico e tratamento de diferentes doenças femininas. Tornou-se, inclusive, o padrão-ouro em muitos casos por proporcionar menos danos às regiões operadas e, assim, melhores resultados quando comparada às tradicionais.

Utiliza um aparelho chamado histeroscópio, que tem uma câmera incorporada transmitindo imagens em tempo real para um monitor, possibilitando, dessa forma, uma visualização mais detalhada do espaço investigado ou tratado. Pode ser realizada em ambiente ambulatorial ou cirúrgico, de acordo com cada caso.

Tipos de histeroscopia

Hoje, existem dois tipos principais de histeroscopia: a ambulatorial e a cirúrgica. Cada uma delas tem indicações específicas. Confira a seguir.

Histeroscopia ambulatorial

A histeroscopia ambulatorial tem por objetivo a identificação e investigação de eventuais alterações no útero, permitindo realizar diagnóstico de doenças ou outras condições. É utilizada principalmente nas seguintes situações:

Além disso, é utilizada também para realizar o controle após eventuais cirurgias por meio da histeroscopia cirúrgica. É um procedimento rápido. Normalmente dura de 5 a 30 minutos, dependendo do motivo do exame.

Algumas condições podem ser tratadas ainda durante o diagnóstico, como a remoção de pólipos menores.

Histeroscopia cirúrgica

A histeroscopia cirúrgica, em contrapartida, tem fins de tratamento. A diferença está, portanto, essencialmente nos objetivos do procedimento: a ambulatorial tem um caráter investigativo e de diagnóstico, ainda que, em casos de baixa complexidade, possa também contemplar intervenções durante o próprio exame.

Já a cirúrgica tem por objetivo o tratamento de uma doença ou alteração que pode afetar a saúde ou a fertilidade da mulher. Por exemplo, ela pode auxiliar na remoção de pólipos endometriais que estejam interferindo na implantação do embrião.

Também é a principal técnica utilizada para a remoção de miomas submucosos, que podem, da mesma forma, comprometer a receptividade endometrial e, assim, a implantação do embrião, podendo resultar em abortamentos.

Dependendo do caso, a histeroscopia cirúrgica pode ser a primeira indicação, mesmo que não haja diagnóstico de pólipos e miomas, por exemplo. Ela pode diagnosticar e tratar a doença no mesmo momento. Isso evita a realização de dois procedimentos.

Como é feita a histeroscopia?

O procedimento é realizado com a paciente em posição ginecológica, com anestesia local ou geral, de acordo com cada caso. Os preparativos anteriores dependem do tipo de procedimento que será realizado.

Antes da histeroscopia diagnóstica, pode ser recomendada medicação anti-inflamatória para tornar o procedimento menos incômodo; e antes da cirúrgica, antibióticos para prevenir infecções. Em ambas, pode ser necessária a aplicação de um comprimido para dilatação do canal vaginal, o que facilita o procedimento.

A histeroscopia diagnóstica é feita geralmente em ambiente ambulatorial e a cirúrgica, hospitalar.

Em muitos casos, pode-se aproveitar uma histeroscopia ambulatorial para realizar alguma intervenção cirúrgica. Podem ser tratadas ainda durante o procedimento diagnóstico condições como pólipos endometriais, miomas submucosos e sinequias uterinas menores.

Entre os casos geralmente tratados em ambiente hospitalar estão, por exemplo, a remoção de miomas submucosos grandes ou com componente intramural; remoção de sinequias uterinas mais espessas; remoção de pólipos endometriais maiores; ou a correção da anatomia uterina.

Os instrumentos utilizados nos procedimentos cirúrgicos são menores e ficam armazenados em um compartimento do histeroscópio, introduzido pela vagina, dispensando, nesse caso, a necessidade de qualquer corte. Durante todo o processo pode ser liberado soro fisiológico para distensão do útero e melhor visualização.

 

Cuidados pós-operatórios

Caso você tenha feito a histeroscopia, seja ambulatorial, seja cirúrgica, é importante ter alguns cuidados no pós-operatório. Entre eles:

A histeroscopia tem, portanto, um papel fundamental na restauração da saúde feminina. Por meio dela é possível ter diagnósticos mais precisos ou intervenções cirúrgicas realizadas de forma minimamente invasiva, solucionando problemas que podem resultar em infertilidade feminina.

Por isso, é, atualmente, um dos exames que compõem a investigação da infertilidade feminina nos tratamentos de reprodução assistida.

Se você quiser aprofundar seu conhecimento sobre a histeroscopia, toque aqui.

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