Hatching assistido: o que é e quando pode ser realizado? - Art Medicina Reprodutiva
Art Medicina | WhatsApp
Clínica Art Medicina Reprodutiva
Pré-agendar consulta
Hatching assistido: o que é e quando pode ser realizado?

Hatching assistido: o que é e quando pode ser realizado?

O óvulo é envolvo por uma película que é revestida por células foliculares ovarianas, cuja função é nutrir o ovócito durante seu desenvolvimento, evitar que dois espermatozoides ou gametas de outra espécie penetrem o óvulo. Essa camada de proteção recebe o nome de zona pelúcida e acompanha o embrião até o útero para manter o material genético agrupado.

É uma película formada por glicoproteínas, carboidratos e proteínas e é composta por duas camadas, sendo a externa a mais espessa e a interna mais fina e elástica.

O embrião é protegido pela zona pelúcida até os primeiros dias de desenvolvimento, e, posteriormente, ela é reduzida naturalmente quando ele chega ao útero. Após esta etapa, ocorre uma eclosão natural e o embrião é implantado no endométrio, para ser nutrido até que haja a formação da placenta.

A zona pelúcida pode ser mais densa ou espessa em algumas ocasiões, e isso ocorre principalmente com mulheres de idade mais avançada, normalmente acima de 38 anos. Nesses casos, os embriões são rompidos com mais dificuldade, o que aumenta as chances de falha na implantação.

Existem técnicas de reprodução assistida que podem auxiliar este processo e diminuir as chances de falha no caminho até alcançar a gravidez.

Neste texto você vai saber mais sobre o hatching assistido (HA), que é uma das técnicas complementares à fertilização in vitro (FIV) que auxilia na eclosão do embrião e facilita o processo de gravidez.

Como ocorre a eclosão natural?

A zona pelúcida tem um papel importante na fecundação. Inicialmente, tem a função de permitir a penetração do espermatozoide no óvulo. Após esta etapa, protege o embrião até que ele se implante no endométrio.

Entre o 5º e 6º dia de desenvolvimento, em sua fase de blastocisto, o embrião é implantado e preparado para a eclosão.

Na gestação natural, a zona pelúcida é preparada para eclodir e a sua espessura diminui naturalmente, ao mesmo tempo em que a placenta é formada para receber o embrião.

O que é o hatching assistido?

A fertilização in vitro (FIV) é um método de reprodução assistida bastante utilizado pelos médicos devido a sua alta taxa de sucesso. É indicada a casais que tentam engravidar mais por mais de 12 meses e não têm sucesso.

A FIV pode ser a solução de diversos problemas tanto de fertilidade feminina quanto masculina. A fecundação é feita em laboratório e os embriões são cultivados em meios de cultura. Posteriormente são transferidos ao útero da mulher para que ocorra a implantação e o desenvolvimento. É um procedimento que possui várias etapas, sendo elas:

Após a transferência dos embriões ao útero, eles se fixam ao endométrio a fim de iniciar o seu desenvolvimento. Os médicos não têm mais controle sobre esta etapa e ela depende de alguns fatores biológicos da mulher.

A fim de garantir o sucesso do procedimento, algumas técnicas complementares podem ser sugeridas para solucionar problemas que possam causar falhas no tratamento, e o hatching assistido é uma delas.

Para auxiliar na fase de implantação, o hatching assistido tem o papel de facilitar a eclosão da zona pelúcida do embrião. Por isso, são feitas fissuras que possam reduzir a zona pelúcida antes de transferir os embriões.

É um procedimento realizado em laboratório e pode ser realizado por tecnologia a laser ou ainda mecanicamente, com a ajuda de agulhas ou com substâncias químicas.

Um dos principais responsáveis por falhas na implantação em tratamentos de fertilização in vitro é a dificuldade do embrião em romper a zona pelúcida e o hatching serve para diminuir essas falhas.

Indicações do hatching assistido na FIV

Mulheres com mais de 38 anos passam por um processo natural de espessamento da zona pelúcida, o que acaba dificultando a eclosão natural dos embriões. A elas é indicado que passem pelo tratamento do hatching a fim de aumentar as chances de gravidez.

Outros casos também necessitam passar por este procedimento, por exemplo, quando não houver a gravidez em pelo menos dois ciclos de tratamento consecutivos. Outra situação fundamental é quando houver a má qualidade embrionária.

Embriões que passaram por congelamento e descongelamento também podem enfrentar dificuldades na eclosão natural e são candidatos a passar pelo processo do hatching assistido.

É necessário conversar com o médico e avaliar a situação, pois cada caso é específico e necessita de uma análise individual.

Com isso, é possível chegar a uma conclusão e optar pela melhor técnica ou procedimento a fim de viabilizar a gravidez ao casal.

Se você ainda tem alguma dúvida sobre o assunto, leia o artigo detalhado sobre o hatching assistido, que explica a técnica, como é realizada e quando é indicada.

 

Agradecemos a sua leitura, aproveite e compartilhe
com seus amigos esse texto:
Ficou com dúvidas ou gostou do conteúdo?
Deixe o seu comentário abaixo:

© 2024 ART MEDICINA S.A CNPJ: 17.109.145/0001-28. Todos os direitos reservados.
O conteúdo deste site foi elaborado pela equipe da Clínica Art Medicina e as informações aqui contidas tem caráter meramente informativo e educacional. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico, somente ele está habilitado a praticar o ato médico, conforme recomendação do Conselho Federal de Medicina. Todas imagens contidas no site são meramente ilustrativas e foram compradas em banco de imagens, não envolvendo imagens de pacientes.
Diretor Técnico: Marcelo Giacobbe - CRM 62588