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FIV: quando a técnica é indicada?

FIV: quando a técnica é indicada?

A Organização Mundial da Saúde estima que cerca de 15% da população seja composta por indivíduos, homens e mulheres, portadores de algum problema de fertilidade, que pode ser causado por condições e doenças.

É importante que essas doenças sejam devidamente tratadas para que o quadro de infertilidade seja revertido, porém nem sempre isso é possível. Nos casos em que a infertilidade persiste ou quando as causas dessa condição não podem ser identificadas com precisão, o casal que deseja engravidar pode buscar técnicas de reprodução assistida.

Entre as mais procuradas estão a RSP (relação sexualmente programada), a IIU (inseminação intrauterina) e a FIV (fertilização in vitro). Cada técnica apresenta níveis de complexidade diferentes e são indicadas para casos específicos de infertilidade, segundo a severidade da condição. Os casos mais severos costumam ser resolvidos pela FIV com mais sucesso que as outras técnicas.

Confira no post de hoje as principais indicações da FIV!

O que é FIV?

A fertilização in vitro, ou FIV, é uma técnica de reprodução assistida de alta complexidade que consiste em fazer a fecundação dos gametas masculino e feminino fora do útero materno, e posteriormente transferir os embriões formados para o corpo da mulher. Essa técnica é uma das mais conhecidas do país, e teve um aumento de 175% de procura entre 2012 e 2018.

O procedimento como um todo é dividido em 5 etapas, que incluem a estimulação da ovulação e o monitoramento da ovulação por ultrassonografia, coleta de gametas femininos (óvulos) e masculinos (espermatozoides), fecundação, cultivo embrionário, seguido da seleção dos melhores embriões e sua transferência para o útero materno.

Indicações da FIV

A infertilidade pode ter caráter transitório, cuja reversão é conseguida com o tratamento da doença que causou a infertilidade, ou permanente, o que acontece muitas vezes quando os tratamentos não dão conta de devolver ao casal a possibilidade de conseguir a gestação por vias naturais, sem interferência médica. Nesses casos, o casal pode buscar técnicas de reprodução assistida: relação sexual programada (RSP), inseminação intrauterina (IIU) e fertilização in vitro (FIV). Cada uma é indicada para situações específicas. Neste texto, vamos falar sobre as indicações da FIV.

Doenças

Na mulher, podemos destacar algumas doenças que levam à infertilidade e têm tratamentos, entre elas a SOP (síndrome dos ovários policísticos), que causa anovulação (a anovulação é revertida com a estimulação ovariana, primeira etapa do tratamento), a endometriose, pólipos e miomas uterinos, bem como a infecção por clamídia e gonorreia. Muitas vezes é possível curar essas doenças ou pelo menos minimizar seus sintomas, que podem prejudicar a qualidade de vida.

No entanto, há casos de infertilidade e a FIV é a melhor técnica dependendo da gravidade dessas doenças.

Pesquisa genética

A FIV é indicada também quando existe histórico familiar de doenças hereditárias. Durante a fase de cultivo embrionário, uma das etapas da FIV, observa-se especialmente a presença de anomalias cromossômicas, como a trissomia do 21, também conhecida como síndrome de Down, e outros problemas de desenvolvimento hereditários ou não.

Por isso, se a infertilidade é devida a causas genéticas, a FIV oferece a possibilidade de, além de conseguir a gestação, avaliar geneticamente a viabilidade dos embriões e minimizar danos genéticos nas futuras gerações.

Idade

Mulheres inférteis acima de 35 anos só podem recorrer à FIV. A RSP e a IIU não são indicadas acima dessa idade.

Preservação social e oncológica da fertilidade

Tanto no caso de adiamento dos planos de maternidade, técnica indicada para mulheres chamada preservação social da fertilidade, como o congelamento de óvulos e espermatozoides devido a tratamento oncológico, a FIV é indicada. Só ela oferece boas taxas de sucesso nesses casos.

Fatores masculinos

Quando a causa da infertilidade é devida a fator masculino e a IIU não consegue levar à gestação, a FIV tem mais chances de garantir a fecundação, já que o desenvolvimento embrionário é monitorado e é feita a fecundação de mais de um óvulo.

Casais homoafetivos

Desde 2013 no Brasil os casais homoafetivos que desejam ter filhos podem, além do processo de adoção, buscar a FIV para alcançar esse objetivo. Nesses casos, um dos gametas deve ser obtido por doação e, no caso dos casais homoafetivos masculinos, é necessário buscar também uma mulher que aceite fazer a cessão temporária do útero.

Reversão da laqueadura

A FIV é indicada para mulheres cuja reversão da laqueadura tubária não deu certo ou não é indicada.

Falha de implantação, aborto de repetição e ISCA

As mulheres com falha de implantação, que geralmente passam por episódios de aborto de repetição, assim como aqueles casais que não conseguiram encontrar as causas da infertilidade (infertilidade sem causa aparente) podem recorrer à FIV.

Taxas de sucesso da FIV

Devido a sua ampla indicação, alta complexidade e altas taxas de sucesso, a FIV é a técnica de reprodução assistida mais procurada. As taxas de sucesso ficam em torno de 40%, mas isso varia, principalmente, de acordo com a idade da mulher.

Toque aqui e saiba mais sobre fertilização in vitro!

 

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