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FIV passo a passo: veja como a técnica é realizada

FIV passo a passo: veja como a técnica é realizada

Casais com dificuldade em engravidar após 12 meses de tentativas sem o uso de métodos contraceptivos podem procurar ajuda especializada para investigar o que está acontecendo. A infertilidade é causada por diversos fatores, e as técnicas de reprodução assistida são uma alternativa para muitos casais realizarem o sonho de terem filhos.

Entre elas, a FIV (fertilização in vitro) é a mais realizada no mundo, principalmente em razão de suas altas taxas de sucesso e de suas amplas indicações.

Continue lendo para descobrir mais detalhes sobre a FIV passo a passo, suas principais indicações e taxa de sucesso. Vamos lá?

O que é FIV

A FIV é uma técnica de reprodução assistida de alta complexidade, pois a fecundação ocorre em laboratório após a coleta dos gametas femininos e masculinos. Por esse motivo, a técnica é chamada in vitro.

Indicações

A FIV é indicada para diversos fatores de infertilidade, em especial causas mais graves que não podem ser tratadas com outras técnicas. As principais são:

Veja o passo a passo da técnica

O processo da FIV possui 5 etapas. São elas: estimulação ovariana, coleta dos gametas, fecundação, cultivo embrionário e transferência dos embriões. Saiba como cada etapa é realizada.

1. Estimulação ovariana

O resultado da estimulação ovariana é muito importante para o sucesso da FIV. Durante o ciclo menstrual regular, a mulher libera um óvulo para ser fecundado. A estimulação ovariana usa medicamentos ou injeções hormonais para desenvolver um número maior de folículos ovarianos. Com isso, mais óvulos serão coletados, aumentando a quantidade de embriões para a fecundação.

O crescimento dos folículos ovarianos é acompanhado por ultrassonografias seriadas e a etapa dura cerca de 10 a 12 dias. Quando eles atingem o tamanho ideal, a mulher recebe uma dose do hormônio hCG para induzir a ovulação.

2. Coleta dos gametas

Cerca de 36 horas após a administração do hCG, antes que a ovulação aconteça naturalmente, os folículos são coletados. O processo é chamado de punção folicular, sendo realizada em um centro cirúrgico com a paciente anestesiada. Os folículos são enviados ao laboratório para a retirada dos óvulos.

O parceiro também faz a coleta do sêmen no mesmo dia por masturbação. Em homens com azoospermia — condição conhecida pela ausência de espermatozoides no sêmen — ou vasectomizados, a retirada dos espermatozoides é feita diretamente dos testículos ou dos epidídimos. A amostra passa por uma análise e preparo seminal a fim de que apenas os espermatozoides de maior qualidade sejam utilizados.

3. Fecundação

A fecundação é o maior diferencial da FIV em relação às outras técnicas de reprodução assistida. O método mais utilizado atualmente é a injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), que consiste na inserção de um único espermatozoide diretamente no óvulo. Os óvulos fecundados passam inicialmente a ser chamados zigotos (pré-embrião antes da primeira divisão celular) e depois, de embriões.

4. Cultivo embrionário

Após a fecundação, os embriões são cultivados em incubadora por alguns dias. Durante esse período, o desenvolvimento deles é acompanhado pela equipe médica.

Nesse período, caso seja necessário, técnicas complementares da FIV são realizadas, como o teste genético pré-implantacional (PGT) e o hatching assistido.

5. Transferência dos embriões

A transferência embrionária para o útero materno é um procedimento rápido e indolor. Os embriões de maior qualidade são transferidos, entre 3 e 5 dias, após a fecundação. O Conselho Federal de Medicina (CFM) determina o número máximo de embriões que podem ser transferidos em um ciclo da FIV de acordo com a idade da paciente:

Conheça as técnicas complementares da FIV

Criopreservação

A criopreservação congela embriões e gametas por tempo indeterminado, sem danificá-los. Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), os embriões viáveis que não foram usados durante a FIV devem ser criopreservados durante, pelo menos, 3 anos. O casal pode usá-los em uma situação futura, doá-los ou descartá-los (nesse caso, apenas depois de 3 anos).

Teste genético pré-implantacional (PGT)

O PGT é realizado durante a etapa de cultivo embrionário da FIV com o objetivo de detectar anomalias genéticas, como a síndrome do X frágil, síndrome de Down e a distrofia muscular de Duchenne.

É indicado para casais portadores de doenças genéticas hereditárias ou que tenham histórico familiar e não querem passá-la para os seus filhos. Apenas os embriões livres de mutações genéticas são transferidos para o útero.

Hatching assistido

O hatching assistido é uma técnica segura realizada durante o cultivo embrionário. Ela rompe a zona pelúcida do embrião para facilitar a sua implantação no endométrio. O procedimento é indicado para mulheres com idade avançada ou com histórico de falhas de implantação do embrião em tentativas anteriores.

A taxa de sucesso da FIV

A FIV é a técnica de reprodução assistida de maior taxa de sucesso, com 30% a 40% por tentativa para mulheres com idade entre 36 a 40 anos. Com o passar dos anos, a tendência é que as chances diminuam.

Entre os principais fatores de sucesso estão:

A FIV por ICSI revolucionou as técnicas de reprodução assistida, sendo capaz de tratar causas de infertilidade que, até aquele momento, não podiam ser tratadas com outros métodos. Conhecer o passo a passo da FIV ajuda muitos casais a entenderem melhor como ela funciona antes de procurar um médico especialista.

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