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Espermograma na reprodução assistida: qual a função do exame?

Espermograma na reprodução assistida: qual a função do exame?

A infertilidade conjugal deve ser investigada após um ano de tentativas sem sucesso. Nesse cenário, tanto o homem, quanto a mulher devem realizar exames para avaliar as condições dos seus respectivos órgãos do sistema reprodutor. Com relação aos homens, o espermograma, também chamado de análise seminal, é o exame mais solicitado durante a investigação da infertilidade.

Ele é um teste simples feito em laboratório a partir da amostra de sêmen coletada por masturbação pelo paciente. Para que não existam interferências no resultado do espermograma, existe apenas uma recomendação. O homem não pode passar por nenhuma situação que envolva ejaculação cerca de 2 a 7 dias antes da coleta. A abstinência sexual é o único cuidado pré-exame.

O espermograma avalia critérios macro e microscópicos para investigar a capacidade reprodutiva do homem. Por isso, ele também é indicado para outras finalidades, como a reprodução assistida.

Continue a leitura para saber mais sobre o espermograma e a sua função n investigação da infertilidade e na reprodução assistida. Vamos lá?

O que o espermograma avalia?

O espermograma é utilizado para avaliar o potencial fértil do homem. Por isso, ele é importante na investigação da infertilidade masculina, escolha do tratamento de reprodução assistida e confirmação do sucesso da vasectomia e a sua reversão.

A análise seminal observa uma série de parâmetros definidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para avaliar a fertilidade do paciente. Entre os analisados, temos:

Qual é a função do espermograma na investigação da infertilidade?

O sêmen é formado pelos espermatozoides, os gametas masculinos, que são essenciais para a fecundação, e pelo líquido seminal produzido pela próstata e pelas vesículas seminais. Essas duas partes não são produzidas no mesmo local do sistema reprodutor e essa diferenciação é considerada no espermograma.

Os espermatozoides são produzidos nos túbulos seminíferos, localizados nos testículos e seguem para os epidídimos, local onde amadurecem e ficam armazenados. No momento da ejaculação, eles seguem pelo canal deferente até chegarem na próstata, no caminho são incorporados ao líquido seminal, que forma o sêmen.

Em seguida, o sêmen se desloca até a uretra para ser ejaculado, alcançar as tubas uterinas da parceira e enfim, a fecundação ocorrer.

Por isso, o espermograma avalia esses dois aspectos, sendo possível que o homem tenha problemas na produção dos espermatozoides, mas tenha o sêmen dentro dos parâmetros estabelecidos.

A fertilidade possui relação direta com a quantidade e a qualidade de gametas viáveis que o homem produz. Em vista disso, qualquer alteração nesses parâmetros pode prejudicar o potencial reprodutivo do homem.

De acordo com o resultado do espermograma, a causa da infertilidade conjugal pode ser encontrada ou pode ser necessário que o homem faça alguns exames complementares. Entre eles, temos o teste de fragmentação de DNA espermático, a ultrassonografia de bolsa testicular e o exame do cariótipo.

A partir da análise dos resultados, o médico tem as informações necessárias para indicar o melhor tratamento para a infertilidade do casal.

O que o exame pode diagnosticar?

O resultado do espermograma pode indicar o diagnóstico de diversas condições que estão relacionadas com a infertilidade masculina. A azoospermia é uma das mais conhecidas, pois é caracterizada pela ausência de espermatozoides no sêmen ejaculado.

Ela está relacionada a um problema na produção ou no transporte dos gametas para o sêmen e pode ser causada, sobretudo, por infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

Além da azoospermia, o exame pode identificar outras alterações no sêmen, como a oligozoospermia, a teratozoospermia e a astenozoospermia. A primeira refere-se a uma redução na quantidade total de espermatozoides no sêmen. Com isso, as chances de um dos gametas fecundar o óvulo são ainda menores. Essa condição também está relacionada a ISTs e com a varicocele.

A teratozoospermia é definida por uma alteração na morfologia dos espermatozoides. Para que a gestação aconteça, o formato dos gametas deve ser perfeito para não prejudicar a sua motilidade, por isso, a presença desse tipo de problema dificulta a fecundação.

A condição está relacionada a processos inflamatórios e a varicocele, uma das principais causas de infertilidade masculina.

Outro diagnóstico possível é o de astenozoospermia, caracterizada pela redução da motilidade dos espermatozoides. Ou seja, eles têm mais dificuldade de se moverem e chegarem até o óvulo. O problema está relacionado a fatores como genética, infecções e obstruções nos dutos responsáveis pelo transporte.

Como vimos, o espermograma é o principal exame para investigar a fertilidade masculina. Ele avalia o sêmen e os espermatozoides de acordo com parâmetros macro e microscópicos para identificar o que está afetando a saúde reprodutiva do homem.

Entre as condições que o exame pode diagnosticar estão a azoospermia, a oligozoospermia, a teratozoospermia e a astenozoospermia.

Na maioria dos casos a infertilidade masculina tem tratamento, possibilitando a restauração da fertilidade. No entanto, se mesmo após o tratamento ainda houver dificuldades para engravidar a parceira, a gravidez pode ser obtida por técnicas de reprodução assistida.

Os resultados do espermograma contribuem para a definição da técnica mais adequada para cada paciente. Duas delas são particularmente indicadas para o tratamento de infertilidade masculina, de acordo com a gravidade do problema, inseminação artificial (IA) e fertilização in vitro com injeção intracitoplasmática de espermatozoides (FIV com ICSI):

A IA possibilita o tratamento quando há pequenas alterações na estrutura dos espermatozoides, enquanto a FIV com ICSI é indicada para fatores mais graves de infertilidade masculina.

Se você quer saber mais detalhes sobre esse exame e a sua relação com a reprodução assistida, confira outro texto sobre o espermograma!

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