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Espermograma e fertilidade: veja a relação

Espermograma e fertilidade: veja a relação

Geralmente falamos do sêmen como sendo apenas os espermatozoides, esquecendo, ou melhor, desconhecendo que o sêmen na verdade é um líquido composto e que os espermatozoides são parte desta composição.

Estas células são, no entanto, a parte mais significativa do sêmen e as responsáveis pela fecundação do gameta feminino.

A fertilidade do homem está estritamente relacionada com a qualidade do sêmen de uma forma completa. Isso significa que além dos espermatozoides, todos os líquidos envolvidos em sua formação precisam estar em quantidade e qualidade adequadas para que o homem consiga ter filhos por vias naturais.

Assim, o sêmen é formado pelos espermatozoides produzidos pelos testículos, mas também pelo líquido seminal, produzido pelas vesículas seminais, o líquido prostático, produzido pela próstata e o fluido bulbouretral, produzido pela glândula bulbouretral.

O espermograma é o exame que consegue analisar a qualidade espermática do sêmen, avaliando se o líquido ejaculado está adequado para que este homem consiga realizar a paternidade.

Continue com a leitura do texto para entender melhor qual a relação entre o espermograma e a fertilidade masculina e como este exame pode ser fundamental para homens que encontram dificuldades para ter filhos.

Boa leitura!

O que é o espermograma e quando ele costuma ser solicitado?

Antigamente, a fertilidade era considerada um problema exclusivo da mulher. Atualmente, porém, com o avanço da medicina na área reprodutiva já se tem conhecimento de que muitas vezes a infertilidade de um casal tem origem no homem.

Por isso, quando um casal apresenta dificuldades em ter filhos, ambos os parceiros devem ser examinados, em busca das causas da infertilidade conjugal.

No caso do homem, quando um casal está tendo dificuldades de engravidar, um espermograma é realizado para verificar sua capacidade reprodutiva.

Nos procedimentos de reprodução assistida também o espermograma é fundamental, pois auxilia na escolha da técnica mais adequada para o casal.

O espermograma também é importante para verificar as funções da próstata e confirmar o sucesso da cirurgia, quando o homem faz a vasectomia e sua reversão.

Podemos ver, portanto, que o espermograma é um exame laboratorial primordial e que visa analisar a qualidade do sêmen do homem e, consequentemente, sua fertilidade.

O que o espermograma avalia e quais são os parâmetros de normalidade do sêmen?

Como foi mencionado, o exame de espermograma serve para avaliar a qualidade do sêmen. Isso envolve diversos fatores, como a viscosidade, quantidade dos espermatozoides, entre outros.

Estes fatores são fundamentais para que o homem consiga ter sua integridade reprodutiva preservada, sendo que alterações em qualquer desses parâmetros pode indicar diferentes problemas ‒ que a partir do espermograma podem ser rastreados com exames complementares.

Os parâmetros seminais que baseiam o espermograma são:

 

Quais são os fatores que podem ser identificados com o espermograma?

O espermograma é um exame complementar que mede a infertilidade masculina. Este exame é capaz de identificar diversos fatores que podem ser os responsáveis por este problema.

Os fatores que o espermograma pode identificar são:

  1. Azoospermia: ausência total de espermatozoides no sêmen, geralmente causada por ISTs (infecções sexualmente transmissíveis);
  2. Oligozoospermia: baixa presença de espermatozoides no sêmen, geralmente relacionada a sequelas de doenças infecciosas.
  3. Astenozoospermia: ocorre quando os padrões de motilidade e vitalidade são menores que os padrões considerados adequados.
  4. Teratozoospermia: caracteriza-se por problemas morfológicos dos espermatozoides. Geralmente causados por varicocele ou inflamações.
  5. Hipozoospermia: esta é uma situação que costuma indicar problemas na próstata e nas vesículas seminais. Significa que o volume de sêmen ejaculado está abaixo dos parâmetros considerados normais.

Quais são as principais formas de tratamento para estes casos e como a reprodução assistida pode auxiliar?

Como vimos, a maior parte dos problemas de infertilidade detectados pelo espermograma são causados por infecções.

Quando esta infecção é causada por fatores bacterianos, o tratamento consiste na administração de antibióticos de largo espectro para a eliminação das bactérias. Em outros casos, se a infecção é causada por agentes virais, o tratamento é feito com medicamentos antivirais específicos.

Outra causa de infertilidade masculina que pode ser identificada pelo espermograma é a varicocele. Neste caso o tratamento só pode ser realizado por meio de intervenção cirúrgica.

A reprodução assistida, especialmente a FIV (fertilização in vitro) com ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoide), pode ajudar na maioria dos casos de infertilidade masculina. Isso porque a técnica permite que os espermatozoides sejam coletados diretamente dos epidídimos e previamente selecionados em laboratório.

Além disso, mesmo nos casos em que o homem possui poucos espermatozoides saudáveis, a FIV com ICSI permite a seleção dos gametas mais promissores, que são então inseridos diretamente dentro do oócito (óvulo). Isso faz com que a fecundação tenha mais chances de sucesso, resultando na formação de um embrião saudável.

Para saber mais detalhes sobre o espermograma basta clicar neste link e acessar mais de nosso conteúdo sobre o procedimento.

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