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Esperma: o que é?

Esperma: o que é?

O termo esperma é utilizado popularmente para se referir a diversas coisas. Por exemplo, em alguns casos, ele é empregado para se referir à célula sexual masculina, que também pode ser chamada de espermatozoide. Em outros, pensamos em esperma como sinônimo de sêmen, o líquido ejaculado pelo homem nas relações sexuais.

Neste post, vamos explicar as diferenças entre cada um desses conceitos acima. Portanto, ao final, você vai entender como funciona a fertilidade masculina e em todos os processos que levam a uma gestação.

Também vamos explicar quais são os parâmetros do sêmen e dos espermatozoides que estão relacionados à infertilidade, além de como tratar esses problemas. Ficou interessado? Acompanhe até o final!

O que é esperma?

Para exemplificar, vamos primeiro conferir as definições que o Dicionário faz:

No entanto, na linguagem cotidiana, há quem associe esperma ao espermatozoide. Tecnicamente, alguns autores ainda diferenciam o esperma do sêmen. O primeiro seria o líquido que é liberado pelos testículos e pelos epidídimos, antes de entrar em contato com outras secreções das outras glândulas do sistema reprodutor masculino.

No entanto, tanto na linguagem popular quanto na técnica, podemos usar a palavra sêmen como um sinônimo de esperma e vice-versa.

Mesmo assim, é importante fazer algumas distinções das definições dadas pelos dicionários. Por exemplo, em algumas condições médicas, o esperma pode não conter nenhum espermatozoide ou ter sua cor modificada (amarelo escuro, marrom, vermelho, entre outras possibilidades). Portanto, o homem pode produzir sêmen e ainda ser infértil. O conteúdo liberado contém apenas as secreções das glândulas urogenitais masculinas.

Como o esperma é produzido?

A produção do esperma começa nos testículos. Nesses órgãos, estão armazenadas as “células-mães” dos espermatozoides, que são chamadas de espermatogônias. Sob o estímulo do hormônio masculino testosterona, elas se dividem e dão origem aos espermatozoides. Milhões de espermatozoides são produzidos todos os dias.

Esse processo é mais eficaz em temperaturas mais baixas do que a média do nosso corpo. Por esse motivo, os testículos ficam armazenados no escroto, o qual os pendura mais distantes do resto do corpo.

Depois disso, eles são liberados para os epidídimos, glândulas que ficam ligadas aos testículos. Lá, eles completam a maturação, melhorando a sua motilidade. Até que haja o estímulo da ejaculação, eles ficarão armazenados nos epidídimos.

Com o estímulo da ejaculação, há a liberação de um líquido, que normalmente contém aproximadamente 15 milhões ou mais espermatozoides. Apesar disso, o conteúdo liberado representa apenas 2% a 5% do volume final do sêmen ejaculado. Portanto, quando não há produção adequada de espermatozoides, pode não haver uma mudança expressiva no volume do sêmen.

Depois disso, os espermatozoides passam pelo longo trajeto através do sistema reprodutor masculino. Assim, misturam-se com substâncias, como nutrientes, enzimas, ácidos, entre outras. Veja a relação dessas secreções com o volume do esperma:

Por fim, o sêmen atinge a uretra, o mesmo canal de passagem da urina, e é liberado para o meio externo.

Esperma e fertilidade

Portanto, a produção do sêmen depende de fatores, como:

Alterações nessas condições podem levar o homem à infertilidade. Além disso, para a fertilidade, é muito importante que não haja substâncias tóxicas, células de defesa ou anticorpos contra espermatozoides. Caso isso aconteça, eles podem morrer no esperma.

O que são espermatozoides?

São as células reprodutivas masculinas. Elas apresentam características especiais para facilitar os processos reprodutivos.

Afinal, o sêmen é liberado na vagina, mas a célula sexual feminina é depositada nas tubas uterinas. Portanto, a fecundação depende da capacidade de os espermatozoides conseguirem se mover através dos canais e cavidades que levam até esse local.

Por esse motivo, os espermatozoides apresentam a seguinte morfologia:

Em situações normais, dos milhões de espermatozoides móveis no esperma, menos de 0,1% deles conseguem chegar ao óvulo. A chance de um deles conseguir fecundá-lo em cada ciclo fértil da mulher é de aproximadamente 20%.

Infertilidade masculina e reprodução assistida

A medicina reprodutiva é a especialidade que cuida da fertilidade do homem e da mulher. Na investigação da infertilidade de um casal, ambos os parceiros precisam ser investigados.

O principal exame requisitado para a investigação da infertilidade masculina é o espermograma. Ele avalia os diversos fatores de qualidade do esperma, como:

Caso sejam encontradas alterações no esperma, o casal pode contar com técnicas de reprodução assistida, como a relação sexual programada, a inseminação artificial e a fertilização in vitro. A escolha depende da gravidade da infertilidade do casal. As duas últimas, porém, envolvem o preparo do sêmen e a seleção de espermatozoides de melhor qualidade. Geralmente, quando há fatores de infertilidade devido a problemas seminais, elas são indicadas.

Quer saber sobre a infertilidade masculina? Confira nosso artigo sobre o tema!

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