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Doação de esperma: quem pode doar e como é feita?

Doação de esperma: quem pode doar e como é feita?

O líquido ejaculado pelo homem é, na realidade, um conjunto de substâncias e células reprodutivas produzidas em diferentes lugares do aparelho reprodutivo masculino e que carregam todo o potencial de fertilidade dos homens.

Esse líquido pode ser chamado esperma, mas também sêmen e, embora o termo possa ser confundido com os próprios espermatozoides – que são as células reprodutivas masculinas propriamente ditas –, o líquido ejaculado não se restringe a essas células.

Com o desenvolvimento das técnicas de reprodução assistida, passou a ser possível conservar o esperma e utilizá-lo posteriormente sem danos à estrutura dos espermatozoides. Isso abriu espaço para que casais com infertilidade masculina severa pudessem engravidar com a doação de esperma.

Embora a doação de esperma seja voluntária, nem todos os homens podem se candidatar a ela: os pré-requisitos para ser um doador são estipulados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), para controlar parâmetros de segurança e ética da doação.

Neste texto vamos abordar com mais profundidade a doação de esperma, mostrando quem pode doar e como todo esse processo é feito no Brasil.

Boa leitura!

Esperma e espermatozoide são as mesmas coisas?

O esperma, também chamado sêmen ou simplesmente líquido ejaculado, é um conjunto de secreções glandulares e espermatozoides expelido na ejaculação e com a principal função de viabilizar a chegada das células reprodutivas masculinas ao óvulo, como parte dos processos da fecundação.

Os líquidos glandulares que compõem o esperma são produzidos em glândulas específicas – vesículas seminais, glândulas bulbouretrais e a próstata –, que desembocam nos ductos deferentes: estruturas tubulares bilaterais e conectadas em uma de suas extremidades aos epidídimos e na outra à uretra.

Para compreender a formação do esperma e a importância desse composto para a fertilidade masculina e a reprodução assistida, é preciso compreender que os espermatozoides são formados ainda nos testículos, sob ação principalmente da testosterona.

Ao sair dos testículos, os espermatozoides seguem para os epidídimos, onde desenvolvem a cauda e são conduzidos para os ductos deferentes, ao encontro dos líquidos glandulares.

A principal função da parte líquida do esperma é nutrir os espermatozoides e proteger essas células da acidez típica do canal vaginal e colo do útero, que podem danificar os espermatozoides.

As alterações nesse trajeto e na dinâmica hormonal que regula a fertilidade masculina podem afetar a capacidade reprodutiva dos homens, provocando graus diversos de infertilidade masculina.

Entenda melhor a doação de esperma

Como comentamos, o desenvolvimento das técnicas de reprodução assistida e o aumento da abrangência desses procedimentos está associado principalmente ao progresso de tecnologias complementares, como a criopreservação ou preservação de material biológico vivo – como o esperma – por congelamento em baixíssimas temperaturas.

A possibilidade de conservação segura do sêmen, por sua vez, abriu espaço para a doação de esperma, beneficiando não somente casais com infertilidade masculina grave, em que não é possível obter espermatozoides, mas também aos casais homoafetivos femininos, que passaram a poder ter filhos biológicos.

Quem pode doar esperma?

Para ser um candidato à doação de esperma é necessário que o homem passe por um processo com algumas etapas e que atenda a alguns requisitos com objetivo de garantir a segurança das amostras de sêmen.

Além da abordagem do histórico de saúde individual e familiar do doador, também são realizados entrevistas e testes, que possam identificar possíveis doenças e condições genéticas que prejudiquem a qualidade da amostra de sêmen.

As testagens para ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) e outras infecções também são realizadas. O doador é avaliado ao final deste processo e a doação de esperma é feita somente após sua conclusão.

Quem pode receber o esperma?

Normalmente, a indicação para reprodução assistida com doação de esperma é feita para casais homoafetivos femininos e casais com infertilidade masculina grave, em que não é possível obter espermatozoides com recuperação espermática.

As principais causas de infertilidade masculina que podem receber indicação para doação de esperma incluem:

Com exceção dos casais homoafetivos femininos, que dependem exclusivamente da doação de esperma para conseguir a gestação, casais com infertilidade masculina podem passar por tratamentos anteriores com a reprodução assistida antes de receber a indicação ou serem encaminhados diretamente para a doação de esperma.

O CFM determina sigilo absoluto sobre as identidades de doadores e receptores da doação de esperma e somente dados médicos e relacionados à aparência física sejam conhecidos pela clínica que sedia o tratamento e os bancos de sêmen e células reprodutivas.

Doação de esperma na reprodução assistida

Como comentamos, o desenvolvimento e aprimoramento da criopreservação de sêmen ampliou a abrangência da reprodução assistida especialmente para as duas técnicas que permitem alguma manipulação do sêmen: a IA (inseminação artificial) e a FIV (fertilização in vitro).

Enquanto na IA o sêmen é inseminado no interior da cavidade uterina durante o período fértil da mulher, induzido no início do tratamento e monitorado até este momento, na FIV o esperma pode ser utilizado para isolar um único espermatozoide e promover a fecundação, que é feita em laboratório.

A escolha da técnica mais adequada para cada situação em que o casal recebe indicação para reprodução assistida com doação de esperma depende de alguns detalhes específicos de cada caso.

Entre eles, destacamos a possibilidade de gestação compartilhada – indicada para casais homoafetivos femininos e que só é possível com a FIV – e a presença de fatores de infertilidade feminina associados aos casos de infertilidade masculina grave – para os quais também a FIV costuma ser mais indicada.

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