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Cólica menstrual pode indicar infertilidade?

Cólica menstrual pode indicar infertilidade?

A infertilidade atinge cerca de 20% dos casais em idade reprodutiva. A dificuldade em engravidar deve ser investigada após 12 meses de tentativas sem o uso de métodos contraceptivos. No entanto, esse não é o único sinal de infertilidade. A cólica menstrual, em alguns casos, também pode ser um sintoma.

A dor intensa, inclusive, afeta a produtividade das mulheres no trabalho e nos estudos. Segundo uma pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência com 1000 mulheres, cerca de 75% tiveram que faltar a compromissos devido à cólica menstrual ou dor de cabeça (outro sintoma comum durante a menstruação) e 58% desistiram de fazer algo que gostavam pelo mesmo motivo.

Durante o ciclo menstrual o corpo da mulher se prepara para uma gravidez. Nos primeiros 14 dias do ciclo, o estrogênio (um dos principais hormônios sexuais femininos) estimula o espessamento do endométrio — camada interna do útero — para receber o embrião.

Se a mulher não engravida, ele descama, causando a menstruação. São as contrações do útero durante o período menstrual que causam a cólica.

Continue a leitura para descobrir se existe relação entre a cólica menstrual e a infertilidade. E ainda, como a dificuldade em engravidar é investigada.

O que é cólica menstrual e quais são as suas causas?

A cólica, também chamada de dismenorreia, é um evento comum durante o ciclo menstrual. Ela ocorre devido à liberação de prostaglandina, substância responsável pela contração do útero para a eliminação do endométrio. Por isso, a mulher sente uma dor pélvica durante a menstruação.

Em geral, as cólicas são mais fortes nos primeiros anos em que a mulher menstrua e diminuem com o tempo. Mulheres sensíveis à prostaglandina ou que utilizam absorventes intravaginais também sentem cólicas menstruais mais intensas.

No entanto, a cólica não é o único sintoma presente durante o ciclo menstrual. Também são sinais bastante comuns durante esse período:

Cólica menstrual pode indicar infertilidade?

O desconforto causado pela cólica menstrual é comum durante a menstruação. No entanto, quando a dor é incapacitante e recorrente, a mulher deve procurar ajuda médica.

A dismenorreia é classificada como primária ou secundária. A primária é relacionada a própria dor ocasionada pela menstruação. Enquanto a de origem secundária é a consequência de outra condição de saúde, como a endometriose, miomas, doença inflamatória pélvica, entre outras.

A endometriose é a causa mais comum de dismenorreia secundária, sendo caracterizada pela presença de tecido endometrial em órgãos próximos da cavidade uterina. Além das dores intensas, muitas mulheres sentem dificuldade para engravidar, pois, a doença prejudica a implantação do embrião no útero.

Apesar de serem tumores benignos, os miomas também podem causar infertilidade. De acordo com a sua localização e tamanho, eles podem provocar dores intensas e alterar a forma do útero.

A doença inflamatória pélvica, também conhecida como DIP, é causada por bactérias transmitidas por infecções sexualmente transmissíveis, como a clamídia e a gonorreia. Entre os principais sintomas está a dor na região pélvica. O grande problema da DIP é a ausência de tratamento, que pode causar infertilidade.

Como a infertilidade é investigada?

A infertilidade pode estar relacionada a fatores femininos, masculinos ou de ambos. Por isso, tanto o homem como a mulher devem ser avaliados.

As principais causas de infertilidade feminina são relacionadas à idade da mulher, problemas ovulatórios, alterações nas tubas uterinas e no útero e distúrbios hormonais. Para o diagnóstico são considerados o exame físico, a análise do histórico da paciente e o resultado de exames como, a ultrassonografia pélvica e a histerossalpingografia.

No caso dos homens, as principais causas de infertilidade estão relacionadas à qualidade e a produção dos gametas masculinos e obstruções nos dutos que transportam o sêmen. O diagnóstico é confirmado com a realização de um exame físico, análise do histórico do paciente e exames laboratoriais, como o espermograma e o teste hormonal.

A partir do resultado da investigação conjugal, é possível definir o melhor tratamento para a infertilidade. Em alguns casos, é recomendado tratar a doença antes de tentar engravidar. Além disso, outra possibilidade de tratamento são as técnicas de reprodução assistida, como a FIV (fertilização in vitro), a relação sexual programada e a inseminação artificial. Para escolher a melhor técnica, o médico deve considerar o histórico do casal, a causa da infertilidade, entre outros fatores.

A cólica menstrual é um sintoma recorrente durante os ciclos menstruais de um grande número de mulheres. Essa dor intensa provocada pelas contrações do útero afeta a produtividade da mulher, fazendo com que ela abra mão de compromissos pessoais e profissionais.

Quando a dor é muito forte e recorrente, ela pode ser o sintoma de uma condição mais grave, como a endometriose, miomas e a doença inflamatória pélvica, que podem afetar a fertilidade feminina. Por isso, nesses casos, a mulher precisa procurar ajuda médica.

A dificuldade em engravidar está relacionada a diversos fatores. Conheça mais detalhes sobre os principais sintomas da infertilidade feminina e como ela é diagnosticada!

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