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Ciclo menstrual: quais hormônios são importantes para ser normal?

Ciclo menstrual: quais hormônios são importantes para ser normal?

O ciclo menstrual é fundamental para a fertilidade. Hormônios atuam durante esse processo para que o ciclo menstrual aconteça de forma adequada e possa proporcionar a gravidez. Ou seja, os hormônios são os principais responsáveis por regular o ciclo menstrual.

O processo é extremamente importante porque irá preparar o organismo da mulher para uma possível fecundação e gravidez. Ele acontece em três fases principais: folicular, ovulatória e lútea.

Quer conhecer quais são esses hormônios e por que eles são importantes para o ciclo menstrual ser normal? Então, continue conosco!

O que é o ciclo menstrual?

O ciclo menstrual começa na puberdade (com a menarca, que é a primeira menstruação da mulher) e se estende até a menopausa, quando para de forma permanente. Ou seja, ocorre no decorrer da vida reprodutiva de uma mulher, exceto na gravidez.

A primeira fase do ciclo é a menstruação, quando há a descamação do endométrio, mucosa que reveste a parte interna do útero. Geralmente, os ciclos regulares têm duração de 28 dias, mas também são considerados normais os que acontecem regularmente entre 25 e 35 dias. Entretanto, algumas mulheres podem ter ciclos irregulares, em intervalos mais longos ou mais curtos.

O sangramento que acompanha o ciclo menstrual pode durar de três a sete dias. Além disso, os ciclos variam com o passar dos anos, tornando os intervalos das menstruações cada vez mais longos.

Para que os eventos envolvidos no ciclo menstrual sejam bem-sucedidos, incluindo a ovulação e o preparo do endométrio para receber o embrião, os níveis dos hormônios devem estar em equilíbrio. O desequilíbrio hormonal resulta em irregularidades e, consequentemente, em dificuldades reprodutivas.

Quais são os hormônios que agem no ciclo menstrual?

Os hormônios luteinizante (LH), folículo-estimulante (FSH), estrogênio e progesterona agem no ciclo menstrual a fim de regulá-lo. O LH e o FSH, hormônios produzidos pela hipófise, são responsáveis por promover o crescimento dos folículos e a ovulação e por estimular os ovários para que produzam progesterona e estrogênio.

O estrogênio e a progesterona, por sua vez, agem no preparo do endométrio, no qual o embrião se implanta para iniciar a gestação.

A interação desses hormônios é bastante complexa do ponto de vista biológico e ocorre nas três fases do ciclo menstrual. São elas:

Fase folicular

A fase folicular é a primeira do ciclo menstrual e dura 13 dias em um ciclo regular de 28 dias. Nela, o hormônio folículo-estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH) começam a aumentar gradualmente. Enquanto o FSH estimula o crescimento de diversos folículos, o LH age nas células foliculares e promove a ovulação.

Apesar de diversos folículos serem recrutados, apenas um deles se torna dominante para chegar à ovulação. Esse folículo também passa a secretar estrogênio, cuja ação é o espessamento do endométrio, que inicia nessa fase.

Fase ovulatória

No 14º dia tem início a fase ovulatória. Os níveis de FSH, LH e de estrogênio atingem o pico, induzindo o folículo ao rompimento, ou ovulação, evento em que o óvulo é liberado em direção às tubas uterinas para ser fecundado pelo espermatozoide.

Fase lútea

Nessa fase, o folículo rompido se transforma em corpo-lúteo, que passa a produzir progesterona, responsável pelo preparo final do endométrio, tornando-o estratificado e pronto para receber o embrião, caso haja fecundação.

As concentrações de estrogênio e progesterona são altas nessa fase, o que inibe as de FSH e LH, evitando, dessa forma, que outro processo ovulatório ocorra em um mesmo ciclo.

Se a fecundação não ocorrer, o corpo-lúteo vai se degenerar e deixar de produzir progesterona. A concentração de estrogênio também diminui e a camada funcional do endométrio descama, originando o sangramento menstrual. Há, então, o começo de um novo ciclo menstrual, quando as concentrações de FSH e LH voltam a aumentar gradativamente.

Portanto, você pode perceber que cada hormônio tem um papel importante no ciclo menstrual. Por isso, caso algum deles esteja fora dos padrões de normalidade (por qualquer motivo), a mulher pode ter dificuldades para engravidar.

As doenças que podem resultar em distúrbios hormonais, entretanto, têm tratamento em boa parte dos casos, possibilitando a restauração da fertilidade.

Por outro lado, os principais problemas que resultam de alterações hormonais podem ser contornados pela reprodução assistida, aumentando as chances de gravidez. Entre eles estão os distúrbios de ovulação, como a oligovulação ou ovulação intermitente e a anovulação ou ausência de ovulação, assim como do endométrio, que pode não se desenvolver como necessário e provocar falhas de implantação/nidação.

Tanto alterações na ovulação como no endométrio podem ser superadas na reprodução assistida. De forma geral, são feitos tanto a estimulação ovariana para aumentar o número de óvulos disponíveis como o preparo endometrial para melhorar a receptividade do endométrio para receber o embrião.

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