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Anovulação e infertilidade: qual a relação?

Anovulação e infertilidade: qual a relação?

A ovulação é o processo de liberação de um óvulo maduro, que geralmente acontece uma vez a cada ciclo menstrual. É fundamental para a fertilidade feminina, pois sem o óvulo é impossível que aconteça a fecundação e, consequentemente, a gestação.

Diversos fatores são necessários para que a ovulação aconteça, incluindo a ação dos hormônios sexuais femininos. Quando há qualquer alteração hormonal ou no funcionamento dos ovários, pode haver uma falha na liberação dos óvulos, conhecida como anovulação.

Para entender mais sobre a ovulação, a anovulação e a infertilidade feminina, leia o texto a seguir:

O ciclo menstrual e a ovulação

O ciclo menstrual é o período em que o corpo da mulher se prepara para uma possível gestação. Ele se inicia no primeiro dia da menstruação e termina no dia anterior à menstruação seguinte. É dividido em três fases: folicular, ovulatória e lútea.

Na fase folicular, o hormônio folículo-estimulante (FSH) é produzido e começa a estimular o crescimento e desenvolvimento dos folículos ovarianos. Quando os folículos alcançam o tamanho ideal para a ovulação, se inicia a fase ovulatória com o aumento do hormônio estrogênio e do LH — que é o responsável pelo rompimento do folículo e liberação do óvulo, a ovulação.

A última fase é a lútea, na qual a progesterona promove o espessamento do endométrio, preparando-o para a implantação embrionária. Se acontece a implantação, a gestação se inicia. Se não há um embrião fixado no endométrio, ele passa pelo processo de descamação e é eliminado pelo corpo na menstruação, dando início a um novo ciclo.

Para que a ovulação aconteça, além da ação hormonal durante todo o ciclo menstrual, também é importante que a mulher tenha uma boa reserva ovariana.

O que é anovulação?

A anovulação representa a falha na liberação de um óvulo maduro, tornando a mulher infértil. Essa condição é causada por distúrbios hormonais, que muitas vezes são consequências de doenças mas também podem estar relacionados a fatores como hábitos de vida, medicamentos e outros.

Entre as causas mais comuns está a síndrome dos ovários policísticos (SOP), uma doença endócrina que se caracteriza pelo aumento da testosterona, resistência à insulina e cistos nos ovários. Além de prejudicar o funcionamento dos ovários, as alterações hormonais prejudicam a ovulação e impedem a liberação do óvulo.

A baixa reserva ovariana e a falência ovariana também estão relacionadas à anovulação. Toda mulher já nasce com o número total de óvulos que terá em toda a sua vida, e a cada ciclo menstrual uma grande quantidade é perdida.

Quando esse estoque, chamado de reserva ovariana, está baixo, acontecem alterações hormonais e a mulher pode ter mais dificuldade para ovular. Em determinado momento a reserva se esgota e a mulher passa pela menopausa e pela falência ovariana. Isso acontece quando ela não possui mais óvulos, portanto a ovulação se torna impossível.

Outros problemas que podem causar distúrbios hormonais ou afetar os ovários e resultar na anovulação são:

Tratamento e reprodução assistida

O tratamento da anovulação depende de sua causa. Em alguns casos é possível solucionar o problema apenas com a mudança de hábitos de vida, com alimentação adequada e prática de atividades físicas moderadas, por exemplo.

Cada paciente deve ser avaliada individualmente para que o tratamento adequado seja indicado. No caso das mulheres que querem engravidar, é possível contar com a reprodução assistida.

As técnicas mais indicadas para os casos de anovulação são a relação sexual programada (RSP) e a fertilização in vitro (FIV). Um procedimento realizado em todas as técnicas é a estimulação ovariana, extremamente importante para pacientes com problemas ovulatórios.

Estimulação ovariana

A estimulação ovariana é um tratamento hormonal realizado na reprodução assistida, que tem o objetivo de obter um número maior de óvulos para aumentar as chances de sucesso da técnica utilizada.

Na RSP a dosagem hormonal é mais baixa, para a liberação de até três óvulos. Na FIV a dosagem é maior, para que se obtenha o máximo de gametas possível. Quando a paciente é diagnosticada com anovulação, o objetivo é conseguir pelo menos um óvulos a partir da estimulação.

O procedimento é feito inicialmente com o uso de hormônio FSH, para estimular os folículos ovarianos. Esse medicamento é utilizado por aproximadamente 10 dias e todo o processo é acompanhado por meio de ultrassonografias para verificar o crescimento folicular.

Quando eles alcançam o tamanho adequado, acrescenta-se o hormônio hCG para a maturação dos óvulos.

Além de potencializar o estímulo folicular e aumentar as chances de se obter um número maior de óvulos, o acompanhamento por meio de exames de imagem permite a identificação do momento da ovulação. Dessa forma é possível dar seguimento às técnicas com informações mais precisas.

Para mais informações sobre a anovulação, leia sobre uma de suas principais causas, a síndrome dos ovários policísticos.

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