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Adenomiose pode causar infertilidade?

Adenomiose pode causar infertilidade?

A adenomiose é caracterizada pelo crescimento anormal do tecido semelhante ao endométrio na camada intermediária do útero, o miométrio. É uma doença crônica muito comum em mulheres com idade acima de 40 anos, mas pode se apresentar em qualquer idade.

É muitas vezes assintomática, mas pode apresentar sintomas como leve desconforto, sangramento menstrual em excesso e cólicas intensas. A gravidade da situação depende da extensão da doença, que pode ser identificada por exames.

Muitas vezes, a adenomiose pode ser confundida com a endometriose, mas, apesar de algumas semelhanças, elas são diferentes em relação à sua localização. Na endometriose, o tecido cresce fora da cavidade uterina, podendo atingir órgãos como os ovários e tubas uterinas.

Ambas as doenças se desenvolvem após um processo inflamatório provocado pelo crescimento do tecido endometrial. Apesar de serem distintas, a endometriose e a adenomiose podem coexistir.

Por atingir órgãos essenciais para o processo de reprodução, a adenomiose pode causar a infertilidade feminina. A seguir, saiba porque isso acontece e ela como pode ser tratada:

Existe relação entre a adenomiose e a infertilidade?

Por ser uma doença que atinge o útero, a adenomiose tem grandes chances de interferir na fertilidade da mulher, dificultando o processo de reprodução. Existem algumas explicações para a dificuldade que a mulher com adenomiose encontra para alcançar a gravidez.

O organismo pode considerar a formação do tecido como uma lesão e entrar em um processo de cicatrização. Com isso, a produção da progesterona tem uma queda considerável, interferindo na fertilização e na implantação do embrião. Para que a gravidez tenha início, é necessário que ocorra a fixação embrionária no endométrio, a fim de iniciar a nutrição e o desenvolvimento do feto.

O aumento da produção de hormônios no corpo também pode contribuir para a infertilidade, pois a contratilidade do útero é aumentada e a implantação embrionária fica mais difícil. Esse processo pode também aumentar os riscos de abortamento e trabalho de parto prematuro.

Mulheres que passam pelo tratamento de infertilidade pela reprodução assistida e sofrem com a adenomiose devem receber uma atenção especial para que possam realizar procedimentos que minimizem as chances de falhas de implantação.

Quais os sintomas da adenomiose?

Em alguns casos a adenomiose pode ser assintomática ou demorar para manifestar sinais. Entre os principais sintomas da doença, estão:

Como é feita a investigação da doença?

Inicialmente, a adenomiose pode ser identificada com o exame físico que permite identificar alterações como o aumento do volume do útero e maior sensibilidade ao toque.

A doença pode ser confirmada por meio de exames de imagem, como a ultrassonografia, que permitem identificar as bolsas que se formam no miométrio. Porém, este método pode oferecer alguns erros por dificultar a distinção de condições semelhantes, como os miomas uterinos.

Outros exames comuns são a ressonância magnética, que proporciona uma melhor avaliação do tecido, e a vídeo-histeroscopia ambulatorial, que permite avaliar a cavidade uterina.

O diagnóstico é mais preciso quando a mulher passa pelos exames de confirmação e consegue excluir a existência de outros tipos de patologia.

Qual o melhor tratamento e como a reprodução assistida contribui?

O tratamento para a adenomiose é definido de acordo com a sua gravidade, intensidade dos sintomas e o quanto eles interferem na qualidade de vida da mulher. A doença não possui uma cura definitiva por se tratar de uma condição crônica, mas é possível fazer o controle dos sintomas.

O uso de medicamentos anti-inflamatórios, analgésicos e hormonais pode ser indicado para aliviar as cólicas e sangramentos. Casos mais graves exigem a intervenção cirúrgica para eliminar o tecido excedente por ablação endometrial. Trata-se de um procedimento minimamente invasivo feito por vídeo-histeroscopia cirúrgica, método que permite a visualização da cavidade uterina.

Para mulheres que não podem ser submetidas à cirurgia, existe a opção da embolização da artéria uterina (EAU). Por meio de um cateter introduzido pela artéria femoral, uma substância esclerosante é injetada para que a obstrução interrompa o suprimento de sangue e cause a diminuição das bolsas.

A cura definitiva da doença só acontece após a histerectomia, quando o útero é retirado. Porém, este método só é aconselhável para mulheres que já possuem filhos e não desejam mais engravidar.

Para mulheres que sofrem com a infertilidade causada pela adenomiose e desejam engravidar, o mais indicado é optar pela reprodução assistida. Existem técnicas muito eficientes na busca pela gravidez e, nesses casos, a mais utilizada a é fertilização in vitro (FIV).

Por realizar a maioria de seus procedimentos em laboratório, a FIV possui mais recursos para aumentar as chances de sucesso no tratamento, realizando exames e técnicas que possam diminuir os riscos de falhas de implantação.

Ela é realizada em cinco etapas principais: a estimulação ovariana, coleta dos gametas, fecundação, cultivo dos embriões e transferência embrionária. Nesse processo, os gametas podem ser selecionados da melhor forma para evitar aqueles de má qualidade. Podem ser administrados medicamentos hormonais antes da transferência dos embriões para elevar as chances de uma implantação bem sucedida.

Se você se interessou pelo assunto, saiba mais sobre a adenomiose em nosso site e entenda suas possíveis causas e tratamentos.

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