Você já pensou em fazer o congelamento de óvulos? Esse pode ser um procedimento importante para preservar a fertilidade para um momento futuro. Afinal, muitos problemas podem comprometê-la, incluindo, até mesmo, adiar os planos de gravidez para outro momento da vida, uma vez que a idade é a principal causa de infertilidade feminina, já que a reserva ovariana diminui naturalmente com o passar do tempo.
Por exemplo, se você vai esperar ter estabilidade financeira, mas está chegando aos 30 anos, pode ser interessante optar por essa técnica, que também é chamada de preservação social da fertilidade. Ao fazer isso, você vai precisar da fertilização in vitro (FIV) quando decidir ter filhos utilizando seus óvulos congelados.
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Congelamento de óvulos é uma técnica cujo objetivo é preservar os óvulos por tempo indeterminado. Muitas técnicas já foram desenvolvidas com esse objetivo, mas só há pouco tempo uma técnica ofereceu altas taxas de sucesso de congelamento e descongelamento: a vitrificação.
Na vitrificação, é feita a coleta dos gametas femininos e eles são submetidos a um processo de resfriamento gradativo (mas rápido) até atingir 193 ºC negativos. Isso é feito com o auxílio de substâncias crioprotetoras, que impedem a formação de cristais de gelo no interior das células, que era um dos desafios das técnicas anteriores.
Assim, óvulos congelados mantêm sua integridade ao longo dos anos, até décadas. Quando descongelados, são fecundados por meio da fertilização in vitro (FIV), que oferece taxas bastante elevadas de sucesso, bem semelhantes às do procedimento feito com óvulos que não passaram por congelamento.
Com as técnicas atuais, é possível que os óvulos possam ser congelados por tempo indeterminado, sem comprometer sua integridade. Ou seja, você pode optar por congelar quando tiver 25 anos e realizar o tratamento com fertilização in vitro (FIV) aos 35 anos. Pode congelar com 35 e ter filhos com 43 anos.
Qualquer mulher pode realizar o congelamento de óvulos, no entanto, o ideal é que o procedimento seja realizado em idades mais jovens, quando os níveis da reserva ovariana e a qualidade dos óvulos são mais altos. É também uma forma de se prevenir para eventuais problemas futuros de infertilidade.
Em alguns casos, a criopreservação é mais indicada. São eles:
Agora vamos explicar para você como a técnica de criopreservação é realizada. Em primeiro lugar, a paciente é submetida a exames laboratoriais e de imagem. Afinal, é preciso identificar se ela está em condições de saúde para o procedimento e, também, se há uma boa reserva ovariana.
Também é necessário analisar os níveis dos hormônios envolvidos na ovulação, para que seja possível definir as dosagens das medicações utilizadas para estimular o crescimento de mais folículos.
Os exames são importantes, também, para identificar se há alguma infecção sexualmente transmissível (IST). Isso porque elas podem causar danos nos ovários e, consequentemente, prejudicar a qualidade dos folículos ovarianos e dos óvulos abrigados neles.
Depois de toda a análise, é feita a estimulação ovariana, em três etapas:
O número de óvulos coletados para o processo de criopreservação pode variar de acordo com diversos fatores, como reserva ovariana. Contudo, o esperado é obter pelo menos 10. Se a quantidade for insuficiente, pode-se optar por realizar a estimulação em um novo ciclo, até se obter a quantidade desejada.
Por fim, os óvulos passam pela criopreservação pela técnica de vitrificação, que os protege e os mantém preservados pelo período necessário.
Caso seja seu desejo, a paciente pode doar os óvulos para outras pacientes. O congelamento de óvulos pode ser importante para preservar a fertilidade de muitas mulheres e permitir que elas possam realizar o seu sonho de formar uma família.
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