Os hormônios são parte fundamental do mecanismo que é acionado no momento da concepção. Portanto, uma alteração mínima pode ser a barreira a ser superada no caminho para a gravidez. Seja por excesso ou deficiência, os níveis dos hormônios da fertilidade de homens e mulheres podem estar atrasando a chegada do filho desejado.
Se você está preocupado com sua fertilidade, muitos hormônios podem estar desempenhando um papel importante. Embora eles certamente não sejam os únicos culpados, os quatro hormônios destacados a seguir estão intimamente relacionados à capacidade reprodutiva.
Entender como o desequilíbrio hormonal pode afetar a fertilidade irá ajudá-lo na hora de conversar com um especialista sobre o assunto.
Hormônios são substâncias químicas secretadas por células especializadas, transportadas pelo sangue e cuja missão é estimular a função de outras células. Ou seja, eles viajam pelo sangue e comunicam às células o que devem fazer em um determinado momento, de acordo com as necessidades do corpo.
Os hormônios desempenham um papel fundamental na reprodução feminina, particularmente aqueles que controlam o ciclo menstrual. Para que ocorra uma gravidez, os hormônios da fertilidade devem sinalizar e regular o crescimento e desenvolvimento dos folículos, que contém o óvulo imaturo, a liberação do óvulo e o espessamento do revestimento uterino para implantação.
Se o óvulo recém-liberado for fertilizado pelo espermatozoide, o embrião resultante irá então viajar para o útero, para implantação.
Os seguintes hormônios desempenham um importante papel na fertilidade: hormônio folículo-estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), estrogênio, progesterona e testosterona. Vamos explorar o que cada um deles faz.
Hormônio folículo estimulante (FSH): o FSH, que é produzido pela glândula pituitária, estimula o crescimento dos folículos no ovário na primeira metade do ciclo menstrual. Deve ser mais alto logo antes da ovulação da mulher (por volta da segunda semana do ciclo).
Se o hormônio estiver muito baixo, as mulheres podem ter ovulação irregular ou não ovular completamente. O excesso do hormônio pode indicar que os óvulos são de má qualidade.
Hormônio luteinizante (LH): como o FSH, o hormônio luteinizante também é produzido na glândula pituitária e é fundamental para os ciclos reprodutivos masculinos e femininos. Nos homens, o LH estimula a produção de testosterona, importante para o desejo sexual e produção de espermatozoides.
Enquanto os níveis corretos de FSH estimulam o crescimento do folículo nas mulheres, o LH faz com que o óvulo seja realmente liberado , induzindo ao rompimento do folículo. Isso geralmente acontece duas semanas após o início do ciclo menstrual, durante a ovulação, na fase chamada ovulatória.
Se a fertilização do óvulo ocorrer, posteriormente o LH estimulará a formação do corpo-lúteo, uma massa celular formada a partir do folículo rompido, que por sua vez produz progesterona, que atua no espessamento final do endométrio e na sustentação da gravidez.
Estrogênio: o estrogênio desempenha um papel importante no desenvolvimento das funções reprodutivas femininas, como a regulação do ciclo menstrual, e até mesmo nas características físicas, como o crescimento dos seios. Além disso, é o hormônio responsável por estimular o espessamento do endométrio durante o ciclo menstrual, preparando-o para receber o embrião.
Progesterona: o hormônio da fertilidade progesterona é produzido pelas glândulas suprarrenais e pelo corpo-lúteo.
A progesterona é essencial para o funcionamento das tubas uterinas e garante que a mulher seja capaz de engravidar e manter a gravidez até o final.
Além disso, estimula a produção de leite materno. São ações que o tornam um hormônio muito importante para monitorar a fertilidade e saúde geral da paciente: o estrogênio e a progesterona são considerados os principais hormônios femininos.
Testosterona: semelhante ao estrogênio e à progesterona, a testosterona é secretada por estímulo do FSH e o LH. É um hormônio masculino importante — embora tanto homens, quanto mulheres o possuam —, que desempenha um papel vital na fertilidade.
Nos homens, a baixa testosterona, ou hipogonadismo, pode levar também a uma baixa contagem de espermatozoides, tornando menos provável que eles possam fecundar o óvulo.
O hipogonadismo pode ser tratado com terapia hormonal e deve ser supervisionado de perto por um médico. Para homens e mulheres, a baixa testosterona pode levar à perda do desejo sexual, o que desempenha um papel claro nas lutas de casais inférteis.
O desequilíbrio hormonal é diagnosticado por exames de sangue em momentos específicos durante o ciclo menstrual. Todos os quatro hormônios listados acima são medidos e, uma vez que os níveis sejam estabelecidos, um especialista em reprodução irá indicar o tratamento adequado de acordo com o histórico dos pacientes.
Modificações no estilo de vida, como perda de peso, mudanças na dieta, a prática moderada de exercícios físicos, também podem normalizar os níveis hormonais e aumentar as chances de gravidez.
Para obter mais informações sobre hormônios da fertilidade e saber identificar o período de maior fertilidade, sugerimos uma leitura complementar tocando no link.
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