A medicina reprodutiva – e a ciência como um todo – avançaram muito com a criação e desenvolvimento dos exames de imagem, que passaram a permitir diferentes graus de visualização do ambiente interno do corpo, sem que para isso fosse preciso realizar qualquer tipo de incisão.
Esses avanços vêm se traduzindo em acessos mais simples, informações mais precisas e a realização de diagnósticos cada vez mais rápidos, um conjunto de fatores que certamente favorecem o tratamento e até mesmo a cura das mais diversas doenças.
A aplicação da tecnologia de ultrassom aos exames de imagem fez da ultrassonografia um dos exames mais realizados no mundo, especialmente por sua abrangência, simplicidade, por não emitir radiação, não usar contraste – e ainda assim fornecer imagens em resolução adequada para a realização dos diagnósticos.
A tecnologia do ultrassom é utilizada para a avaliação de muitos tecidos e estruturas, como os músculos, articulações e tendões, além dos órgãos abdominais e pélvicos – o que inclui o sistema reprodutivo de homens e mulheres.
Entre as principais funções do ultrassom enquanto exame de imagem, destacamos as seguintes formas de aplicação:
A ultrassonografia é largamente utilizada pela medicina reprodutiva, principalmente nos processos de investigação sobre os motivos para infertilidade conjugal, com destaque para as modalidades pélvica transvaginal, especial com preparo intestinal e a ultrassonografia testicular.
O objetivo deste texto é apresentar as principais aplicações da ultrassonografia na investigação da infertilidade para homens e mulheres, aproveite a leitura!
A tecnologia de ultrassom, quando aplicada ao desenvolvimento de exames de imagem, consiste na emissão de ondas do tipo sonoro, em frequências maiores do que as audíveis pelo ouvido humano, direcionadas a determinadas partes do corpo, cujo funcionamento está sendo verificado.
Quando essas ondas encontram tecidos e estruturas de diferentes densidades, se chocam com essas estruturas de maneiras específicas e produzem diferentes formas de eco. Esses ecos retornam para o aparelho, que os utiliza para formar as imagens obtidas pela ultrassonografia.
As ondas são emitidas por um aparelho chamado transdutor, que também é capaz de receber de volta o eco mencionado, e cujo formato deve ser adaptado para o local do corpo a ser analisado pelo exame.
Como a ultrassonografia produz as imagens a partir da análise das densidades dos tecidos, as estruturas que estão protegidas pelos ossos – como o cérebro, envolto pelo crânio – são apenas parcialmente visualizadas. Por isso as principais indicações da ultrassonografia são feitas para estruturas localizadas nas cavidades pélvica e abdominal, órgãos sexuais, mamas, músculos e tendões.
Na tecnologia Doppler, que complementa algumas modalidades da ultrassonografia, as ondas sonoras são emitidas em frequências alternadas, o que permite a identificação de alterações no fluxo sanguíneo. A ultrassonografia com Doppler é utilizada para a análise do estadiamento de doenças oncológicas, e para diversos diagnósticos sobre o sistema circulatório, como as doenças trombofílicas.
Recentemente, pesquisadores desenvolveram um aparelho capaz de obter imagens cerebrais de bebês com a emissão de ondas sonoras específicas através das fendas típicas da estrutura óssea infantil, mostrando que a técnica é continuamente aperfeiçoada.
A ultrassonografia também impulsionou o desenvolvimento da medicina reprodutiva, principalmente através dos exames de ultrassom pélvico e de bolsa escrotal.
A modalidade pélvica da ultrassonografia é feita, atualmente, nas modalidades transvaginal, que oferece imagens mais detalhadas, embora menos abrangentes, e suprapúbica, que permite uma visualização mais ampla da cavidade pélvica, contudo sem muitos detalhes.
O ultrassom de bolsa escrotal é um exemplo de exame que utiliza a tecnologia Doppler para avaliar principalmente a integridade da rede vascular que irriga os testículos, cujas alterações podem levar à infertilidade masculina.
A ultrassonografia é utilizada pela Medicina Reprodutiva ainda como instrumento de acompanhamento de determinados processos, etapas das diferentes técnicas de reprodução assistida.
De forma geral, o monitoramento da estimulação ovariana e do preparo endometrial são realizados com apoio da ultrassonografia transvaginal, que também orienta a coleta de folículos.
De forma geral, essa tecnologia está ao serviço da medicina reprodutiva, principalmente por auxiliar a formação dos seguintes diagnósticos, envolvidos com a infertilidade conjugal:
A ultrassonografia especializada para endometriose é feita de forma específica, com preparo intestinal, em que a mulher deve esvaziar o intestino no dia anterior à realização do exame, permitindo uma melhor visualização de estruturas mais distantes do colo uterino, local de onde são emitidas as ondas sonoras neste exame.
As diferentes modalidades da ultrassonografia participam da formação de diagnósticos mais precisos seja por excluir possibilidades na investigação diagnóstica, indicando a necessidade de realizar outros exames mais específicos, seja sendo ela mesma o exame diagnóstico, como acontece com a varicocele.
Leia mais sobre ultrassonografia pélvica tocando neste link.
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