6 dicas para preservar a fertilidade - Art Medicina Reprodutiva
Art Medicina | WhatsApp
Clínica Art Medicina Reprodutiva
Pré-agendar consulta
6 dicas para preservar a fertilidade

6 dicas para preservar a fertilidade

A infertilidade é um problema bem mais comum do que a maioria das pessoas imagina e afeta homens e mulheres no mundo todo em igual proporção. Resulta de diversos fatores que provocam alterações no funcionamento do sistema reprodutor feminino e masculino, incluindo o avanço da idade.

Eles podem, por exemplo, interferir no processo de ovulação ou na produção dos espermatozoides, dificultando ou impedindo a fecundação, na qualidade dos gametas, ou mesmo causar anormalidades na anatomia do útero ou danos testiculares, o que também dificulta o desenvolvimento da gravidez.

No entanto, a fertilidade pode ser preservada e diversas condições evitadas. Leia este post até o final e observe as dicas. Elas são importantes para garantir a capacidade reprodutiva!

Quais fatores podem levar à infertilidade?

O avanço da idade, quando há um declínio natural da fertilidade é o principal fator de infertilidade feminina. O declínio inicia a partir dos 35 anos e gradativamente a produção e qualidade dos óvulos diminui.

Embora a produção de espermatozoides aconteça durante toda a vida do homem, a idade também pode interferir na fertilidade masculina. Nesse caso, compromete principalmente a qualidade dos espermatozoides, que diminui após os 40 anos.

Outras causas incluem:

Desequilíbrio hormonal: além do avanço da idade, a causa mais comum de infertilidade feminina são os distúrbios de ovulação, caracterizados pela dificuldade no desenvolvimento do folículo e pela falha em liberar o óvulo, levando à ausência de ovulação, ou anovulação. Eles geralmente resultam de desequilíbrio nos níveis dos hormônios reprodutivos, provocado por diferentes condições, mais frequentemente pela SOP (síndrome dos ovários policísticos).

O desequilíbrio nos níveis dos hormônios sexuais masculinos também causa a diminuição ou interrupção na produção de espermatozoides. Geralmente é provocado por problemas no eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal, ou na tireoide, como consequência de diferentes condições.

Obstruções: que ocorrem nas tubas uterinas também são uma causa bastante comum de infertilidade feminina. Elas inibem o processo de fecundação e normalmente resultam de aderências provocadas por inflações que afetam o sistema reprodutor feminino, entre elas a salpingite (inflamação das tubas uterinas) e cervicite (do colo uterino).

Podem ainda ser consequência da doença inflamatória pélvica (DIP), tende a provocar a inflamação dos ovários, tubas uterinas e útero, ou pelo tecido endometrial ectópico característico de endometriose.

Processos inflamatório podem, da mesma forma, afetar o sistema reprodutor masculino, como por exemplo a epididimite, do epidídimo, orquite, dos testículos e prostatite, da próstata. As aderências, nesse caso, provocam obstruções no transporte, impedindo a saída deles.

As inflamações, ao mesmo tempo, alteram a qualidade de óvulos e espermatozoides e na maioria dos casos são consequência de infecções sexualmente transmissíveis, como gonorreia e clamídia.

Danos no aparelho reprodutor: algumas patologias femininas, entre elas miomas uterinos e pólipos endometriais, por exemplo, podem provocar anormalidades na anatomia do útero dificultando o desenvolvimento da gravidez. Enquanto danos nos testículos, ao mesmo tempo que interferem no processo de produção, também podem resultar em obstruções.

Anormalidades cromossômicas: as anormalidades cromossômicas interferem na qualidade de óvulos e espermatozoides. Em boa parte dos casos são consequência do envelhecimento, embora também possam ser provocados por outros fatores ou herdadas.

As aneuploidia, por exemplo, quando há presença ou ausência de mais cromossomos do que o normal, está associada a falhas na implantação do embrião e abortamento. Já a fragmentação do DNA espermático, tem sido apontada como uma das principais causas de infertilidade masculina.

Estilo de vida: hábitos como alcoolismo, tabagismo, uso de drogas, de certos medicamentos, sedentarismo ou excesso de exercícios físicos, obesidade e baixo peso, também são fatores de risco para infertilidade.

6 dicas para preservar a fertilidade

Selecionamos seis dicas importantes para garantir a preservação da sua fertilidade:

1. Mantenha hábitos saudáveis: uma alimentação balanceada, com alimentos ricos em vitaminas, minerais e ácidos graxos como ômega 3, contribui bastante para manter óvulos e espermatozoides saudáveis. Um nutricionista, por exemplo, pode sugerir o cardápio mais adequado para cada fase.

Uma alimentação saudável é da mesma forma importante para a manutenção do peso corporal ideal: mulheres com baixo peso ou sobrepeso têm maior dificuldade para engravidar. A obesidade é, inclusive, o principal fator de risco para a Síndrome dos ovários policísticos (SOP).

Nos homens, alterações no peso interferem na concentração de espermatozoides e na qualidade deles, ao mesmo tempo que podem afetar os níveis dos hormônios envolvidos no processo reprodutivo.

O estresse oxidativo, principal causa de fragmentação do DNA espermático, também pode ser evitado a partir da adoção de uma dieta saudável.

Além disso, o alcoolismo pode prejudicar a produção de espermatozoides ou alterações nos níveis de testosterona, principal hormônio masculino, diretamente envolvimento nesse processo. Já o tabagismo interfere no desenvolvimento de folículos e na concentração dos gametas masculinos.

2. Evite o sedentarismo ou o excesso de exercícios físicos: a prática de exercícios é saudável e contribui para melhorar o fluxo sanguíneo e a oxigenação dos órgãos reprodutores, fundamental para a manutenção da qualidade dos gametas. No entanto, o excesso de exercícios, por outro lado, é prejudicial. Nas mulheres, pode causar irregularidades menstruais, que resultam em distúrbios de ovulação. Nos homens, diminuem a concentração dos espermatozoides e os níveis de testosterona.

3. Evite situações de estresse: estudos atuais indicam que estados como o de estresse, ou transtornos como ansiedade e depressão, podem causar irregularidades menstruais, resultando em problemas de ovulação, assim como diminuir a libido, ou mesmo provocar disfunção erétil nos homens (dificuldades em ter ou manter uma ereção).

4. Fique atento aos sinais do corpo: ainda que a infertilidade muitas vezes seja assintomática, diferentes condições manifestam sintomas que indicam a necessidade de procurar um especialista.

As alterações hormonais, por exemplo, são sinalizadas nas mulheres por irregularidades menstruais, como ciclos mais longos do que o normal, com maior e menor quantidade de fluxo ou ausência (amenorreia) e manifestação de cólicas severas. Irregularidades menstruais também são sintomas manifestados por outras condições, como certos tipos de miomas, endometriose e Síndrome dos ovários policísticos (SOP).

Quando são provocadas pela SOP, há ainda o crescimento anormal de pelos em locais como a face, seios ou costas, ressecamento da pele e acne, ou queda temporária de cabelo. Inchaço, diminuição da libido e dor durantes as relações sexuais também são comuns.

Nos homens, ao contrário, a diminuição dos pelos é uma das principais manifestações das alterações hormonais. Outros sintomas masculinos incluem dor, inchaço, sensibilidade e assimetria dos testículos, como consequência de processos infecciosos ou da varicocele. Pode ocorrer ainda dor ao ejacular, dificuldades de ejaculação, pequenos volumes ejaculados, disfunção erétil, diminuição da libido e dor durante as relações sexuais, alterações no sono e incapacidade de sentir aromas.

Em ambos os casos os processos inflamatórios podem ser sinalizados por febre alta, calafrios e vômito, além da presença de secreções características de infecções sexualmente transmissíveis.

5. Visite um especialista regularmente: a consulta regular ao ginecologista e urologista é importante para o diagnóstico precoce de diferentes condições e, consequentemente, para evitar problemas de fertilidade que, em muitos casos, podem surgir como consequência do tratamento tardio ou inadequado. Durante o exame físico é possível, por exemplo, detectar alterações sugestivas dessas condições, posteriormente confirmadas por exames laboratoriais e de imagem.

6. Congele gametas e embriões em antecipação ao declínio da idade: o congelamento de óvulos e espermatozoides se tornou possível a partir da evolução dos métodos de criopreservação, que atualmente provocam danos praticamente inexpressivos às células.

É chamado preservação social da fertilidade e se tornou, inclusive, uma alternativa para a tendência de adiar os planos de gravidez, comum ao mundo contemporâneo. Os embriões formados pela fecundação dos gametas, também podem ser congelados. O congelamento de gametas e embriões é uma das técnicas complementares ao tratamento por FIV (fertilização in vitro). Para obter a gravidez no futuro, a FIV também é a técnica utilizada após o descongelamento dos gametas.

As taxas de gravidez proporcionadas por óvulos, espermatozoides ou embriões congelados, são semelhantes às obtidas pelo tratamento realizado com eles frescos.

O recurso pode ser ainda utilizado por paciente oncológicos, uma vez que as terapias para o câncer podem comprometer a qualidade dos gametas. Nesse caso, é chamado preservação oncológica da fertilidade.

Para entender mais sobre a infertilidade feminina leia nosso conteúdo institucional.

Agradecemos a sua leitura, aproveite e compartilhe
com seus amigos esse texto:
Ficou com dúvidas ou gostou do conteúdo?
Deixe o seu comentário abaixo:

© 2024 ART MEDICINA S.A CNPJ: 17.109.145/0001-28. Todos os direitos reservados.
O conteúdo deste site foi elaborado pela equipe da Clínica Art Medicina e as informações aqui contidas tem caráter meramente informativo e educacional. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico, somente ele está habilitado a praticar o ato médico, conforme recomendação do Conselho Federal de Medicina. Todas imagens contidas no site são meramente ilustrativas e foram compradas em banco de imagens, não envolvendo imagens de pacientes.
Diretor Técnico: Marcelo Giacobbe - CRM 62588