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5 dicas para aumentar as chances de engravidar

5 dicas para aumentar as chances de engravidar

Quando um casal dá início às tentativas para engravidar, costuma buscar informações e dicas sobre como potencializar a fertilidade e, assim, chegar mais rápido e com mais saúde ao tão sonhado plano de ter filhos.

Contudo, é preciso ter em mente que, caso exista realmente um quadro de infertilidade conjugal, seja ele formado por infertilidade feminina, infertilidade masculina ou ambas, a única saída é buscar atendimento médico e realizar exames para diagnosticar as causas da dificuldade em engravidar.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define infertilidade como a não ocorrência de gestação mesmo após um ano de tentativas, em um casal sexualmente ativo e em idade reprodutiva. Os casos em que a fecundação acontece, mas a gestação não chega a termo também estão incluídos nessa definição.

Quer conhecer algumas de nossas dicas para potencializar a fertilidade e assim melhorar as chances de conseguir engravidar por vias naturais? Então acompanhe a leitura do texto a seguir!

Conhecer o período fértil

Uma das principais dicas para aumentar as chances de conseguir uma gestação é saber quais são os momentos mais propícios para manter relações sexuais que possam levar à gravidez.

O período fértil, momento em que a mulher tem mais chance de engravidar, é calculado tomando como base um ciclo médio normal de 28 dias, em que a ovulação acontece aproximadamente no 14º dia após a chegada do sangue menstrual.

Na ovulação, o folículo dominante se rompe e libera um óvulo em direção às tubas uterinas, onde permanece disponível para fecundação por cerca de 36h.

Levando em conta que o tempo médio de sobrevivência dos espermatozoides no interior do corpo feminino é de cerca de 72h, mesmo que a relação sexual aconteça poucos dias antes da ovulação, já existe chance de engravidar.

Assim, o período fértil deve incluir os 4 dias que antecedem a ovulação e um dia posterior a ela, uma vez que o óvulo pode sobreviver por até 24h, totalizando cerca de 6 dias, os mais propícios para engravidar de todo o ciclo reprodutivo!

Aumente a frequência das relações sexuais

Essa pode parecer uma dica quase óbvia, mas o que se esconde por trás dela é mais profundo do que parece. É claro que ao aumentar a frequência – e consequentemente a quantidade – das relações sexuais, as chances de engravidar aumentam, mas principalmente porque a duração do ciclo reprodutivo feminino varia em cada uma das mulheres.

Embora o ciclo reprodutivo tenha uma duração média de 28 dias, somente entre 10% e 15% das mulheres a função reprodutiva se comporta precisamente dessa forma. Na maior parte das mulheres, os ciclos normalmente variam entre 25 e 36 dias, e, em até 20% dos casos, a mulher manifesta ciclos irregulares, sem que exista qualquer doença que justifique essa flutuação.

Isso faz com que o cálculo do período fértil possa ser mais complexo e inclusive variar de um ciclo reprodutivo para outro. Por isso, aumentar a frequência das relações sexuais pode aumentar as chances de engravidar mesmo para os casais em que a mulher tem ciclos menstruais irregulares!

Manter bons hábitos cotidianos de saúde

Uma rotina saudável, com alimentação adequada, horas suficientes de sono, prática moderada de atividade física e cuidado com o bem-estar emocional e psicológico, são hábitos que beneficiam a todos, mas especialmente aqueles que estão tentando engravidar.

A função reprodutiva de homens e mulheres é coordenada por uma dinâmica hormonal específica, cujos principais agentes – gonadotrofinas, estrogênios, testosterona e progesterona – também estão envolvidos em outros processos metabólicos.

A melatonina, conhecida como hormônio do sono, é produzida pela pineal na ausência de luz e regula não somente o ciclo circadiano, mas também atua na regulação da secreção de gonadotrofinas, além de atuar como fator protetivo dos folículos ovarianos, por sua ação antioxidante.

Por outro lado, a testosterona interage não somente com receptores encontrados nos órgãos sexuais de homens e mulheres, mas também na pele e tecido adiposo. A obesidade e o sedentarismo são fatores de risco para o desequilíbrio da testosterona, que nas mulheres pode inclusive interromper a ovulação, provocando infertilidade.

Assim, a manutenção de uma rotina equilibrada favorece a homeostase geral do corpo, mantendo o equilíbrio dos processos metabólicos e, consequentemente, também da fertilidade humana.

Abandone o tabagismo!

O tabaco é considerado hoje uma das drogas lícitas mais consumidas no mundo, e uma das que mais causa dependência e danos à vida do ser humano, especialmente à sua fertilidade, principalmente por promover o aumento nos radicais livres e a deterioração celular.

O tabagismo reduz a qualidade genética dos espermatozoides e óvulos, aumentando as chances de que o embrião desenvolva problemas de saúde, como redução no crescimento e desenvolvimento, problemas genéticos e doenças respiratórias.

Além de favorecer o descolamento placentário e problemas vasculares durante a gestação, o tabagismo também afeta a condução do embrião ao útero, pelas tubas, e provoca uma redução relevante na quantidade e concentração dos espermatozoides.

Diminua o consumo de álcool!

O álcool, por sua vez, se consumido de forma moderada e pouco frequente pode ser inofensivo, mas o consumo exagerado dessa substância também afeta a fertilidade, especialmente aumentando a taxa de fragmentação do DNA espermático e interferindo na produção de testosterona.

Nos homens, é comum que o consumo crônico de álcool diminua a motilidade e a concentração dos espermatozoides, além de danificar as células de Leydig, que atuam na produção de testosterona.

Nas mulheres, provoca uma diminuição na quantidade de receptores de androgênios, e a diminuição da testosterona pode levar também à dos estrogênios, causando problemas com a receptividade endometrial e até mesmo inibindo a ovulação.

Ainda encontro dificuldades para engravidar e agora?

Se a infertilidade é persistente mesmo após o casal realizar as mudanças mencionadas anteriormente, ou nos casos em que há um diagnóstico justificando o problema, porém os tratamentos não foram capazes de reverter o quadro, a reprodução assistida pode ajudar.

As técnicas disponíveis atualmente – RSP (relação sexual programada), IA (inseminação artificial) e FIV (fertilização in vitro) – podem ser indicadas, dependendo das causas da infertilidade e considerando as especificidades de cada caso.

Enquanto a RSP e a IA são técnicas de baixa complexidade, em que a fecundação acontece nas tubas uterinas, a FIV é considerada o procedimento mais complexo e abrangente.

As principais vantagens da FIV são possibilitar a fecundação em ambiente controlado, a seleção de gametas e embriões e a transferência dos embriões somente quando o endométrio está adequadamente preparado.

Saiba mais sobre infertilidade feminina tocando neste link.

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