Reversão de laqueadura: quando fazer? - Art Medicina Reprodutiva
Art Medicina | WhatsApp
Clínica Art Medicina Reprodutiva
Pré-agendar consulta
Reversão de laqueadura: quando fazer?

Reversão de laqueadura: quando fazer?

A busca pelo método contraceptivo mais adequado para cada mulher normalmente passa não somente pelo contexto dos métodos em si – como a forma de administração da medicação e o tempo de efeito contraceptivo –, mas também pela segurança em prevenir a gravidez.

Nesse sentido, a laqueadura é uma das formas mais seguras de se evitar futuras gestações, por ser um procedimento definitivo – embora essa vantagem também possa se traduzir em um obstáculo complexo, caso a mulher se arrependa da decisão e deseje ter filhos novamente.

Ainda que a reversão de laqueadura seja possível, nem sempre o procedimento é bem-sucedido na reversão da infertilidade, que depende de diversos fatores, como a idade da mulher.

Atualmente, a mulher que deseja evitar futuras gestações pode optar por métodos contraceptivos também eficazes, mas reversíveis, como o DIU (dispositivo intrauterino).

Continue conosco na leitura deste texto e entenda melhor as situações em que a reversão de laqueadura é aconselhável e quando a mulher pode receber indicação para reprodução assistida.

Como é feita a laqueadura?

A laqueadura é um procedimento cirúrgico voluntário que provoca um quadro de infertilidade permanente ao interromper a passagem no interior das tubas uterinas.

As principais funções das tubas uterinas incluem receber o óvulo maduro após a ovulação e sediar a fecundação, permitindo o encontro entre esta célula e os espermatozoides.

As primeiras etapas do desenvolvimento embrionário também acontecem ainda nas tubas uterinas, que também desempenham o papel de conduzir o embrião ao útero, onde a gestação efetivamente acontece.

Ao interromper o trajeto no interior das tubas, o encontro entre óvulo e espermatozoides é impedido e a mulher não pode mais engravidar.

Atualmente, a laqueadura é realizada com a colocação de grampos cirúrgicos em um trecho específico das tubas uterinas, embora o procedimento já tenha sido feito por cauterização e sutura.

A cirurgia normalmente é feita por videolaparoscopia, um procedimento minimamente invasivo que oferece um prognóstico melhor para recuperação pós cirúrgica.

Entenda melhor porque algumas mulheres se arrependem da laqueadura

A busca pela cirurgia de reversão de laqueadura normalmente acontece quando a mulher volta a desejar ter filhos após a cirurgia, às vezes anos após a realização do procedimento.

Um dos principais motivos para esse arrependimento é o início de um novo relacionamento com quem deseja ter filhos, embora em algumas situações as motivações possam ser outras.

As regras para a realização da laqueadura existem para minimizar as chances de arrependimento. Nesse sentido, segundo a legislação atual, somente mulheres com mais de 25 anos ou com dois filhos e vivos no momento da solicitação para laqueadura podem realizar o procedimento.

Como é feita a reversão de laqueadura?

A cirurgia para reversão de laqueadura é semelhante ao próprio procedimento para a laqueadura, também realizado normalmente por videolaparoscopia.

Neste caso, no entanto, o objetivo da cirurgia é reconectar as tubas uterinas, interrompidas na laqueadura – e por isso a forma como a reversão de laqueadura é feita depende diretamente do método utilizado para interrupção tubária.

Caso a laqueadura tenha sido feita com grampos cirúrgicos, a reversão deve retirar os grampos e avaliar a integridade das tubas. Nos casos de cauterização e sutura, pode ser necessário retirar um trecho das tubas para conectá-las.

As chances de sucesso da reversão podem ser incertas

Especialmente porque a laqueadura tubária não é uma cirurgia feita para ser revertida posteriormente, por ser um método contraceptivo definitivo, as chances de sucesso da reversão podem ser afetadas também por outros fatores.

Quanto mais distante no tempo a cirurgia de laqueadura estiver do desejo pela reversão, menores são as chances de sucesso. A cicatrização das tubas e a permanência dos grampos por mais tempo pode criar aderências nas tubas, que mantêm essas estruturas obstruídas mesmo após a reversão de laqueadura.

Além disso, as mulheres com idade próxima à menopausa podem enfrentar também os reflexos da diminuição da reserva ovariana em sua fertilidade e continuar encontrando dificuldade para engravidar mesmo com a reversão de laqueadura.

Quando a mulher recebe indicação para reprodução assistida?

Como comentamos, a indicação para a reversão de laqueadura é limitada por alguns aspectos, como a idade da mulher, mas também pela presença de outros fatores de infertilidade no casal, como infertilidade masculina.

Como a laqueadura é feita com a interrupção do trajeto tubário, a única técnica de reprodução assistida capaz de reverter a infertilidade, nesses casos, é a FIV (fertilização in vitro).

Na FIV, as células reprodutivas do casal são coletadas por procedimentos específicos e a fecundação é realizada em laboratório, dispensando o papel das tubas na fecundação.

Alguns dias após a formação dos embriões, estes são transferidos diretamente para o útero, dispensando também a função tubária de conduzir o embrião para a implantação embrionária.

A FIV é a técnica de reprodução assistida mais complexa entre as disponíveis atualmente. Conheça melhor o tratamento tocando neste link.

Agradecemos a sua leitura, aproveite e compartilhe
com seus amigos esse texto:
Ficou com dúvidas ou gostou do conteúdo?
Deixe o seu comentário abaixo:

© 2024 ART MEDICINA S.A CNPJ: 17.109.145/0001-28. Todos os direitos reservados.
O conteúdo deste site foi elaborado pela equipe da Clínica Art Medicina e as informações aqui contidas tem caráter meramente informativo e educacional. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico, somente ele está habilitado a praticar o ato médico, conforme recomendação do Conselho Federal de Medicina. Todas imagens contidas no site são meramente ilustrativas e foram compradas em banco de imagens, não envolvendo imagens de pacientes.
Diretor Técnico: Marcelo Giacobbe - CRM 62588