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Histerossalpingografia dói?

Histerossalpingografia dói?

A infertilidade feminina pode ser resultado de alterações anatômicas nos órgãos reprodutivos e também de doenças provocadas por distúrbios hormonais, que levam à formação de massas celulares e aderências, principalmente no útero e nas tubas uterinas.

A histerossalpingografia está entre os exames de imagem mais solicitados para a investigação dessas estruturas reprodutivas – ao lado da ultrassonografia pélvica, ressonância magnética e histeroscopia diagnóstica – e, apesar de ser relativamente simples, muitas mulheres podem temer o procedimento por ser conhecido como bastante doloroso.

Atualmente, porém, a histerossalpingografia pode ser feita de forma indolor, com uso de sedativos leves e analgésicos, melhorando a dor e o desconforto, que são comuns ao exame.

Utilizando radiação em níveis seguros, a histerossalpingografia é um exame de raio-X com contraste à base de iodo, realizado por uma técnica chamada fluoroscopia, que possibilita a visualização e avaliação dos órgãos em movimento, ao contrário de outros exames de raio-X, em que as imagens são estáticas.

O uso do contraste tem como objetivo evidenciar ainda mais as possíveis alterações na cavidade uterina e obstruções tubárias.

A dor durante a histerossalpingografia pode ser provocada por diversos fatores, na maior parte das vezes alheios ao exame em si, como mostraremos no texto a seguir.

Aproveite a leitura!

Quais são as indicações da histerossalpingografia?

Grande parte das doenças e anomalias que provocam danos à função reprodutiva feminina podem ser identificadas pela histerossalpingografia, que costuma ser precedida da ultrassonografia pélvica transvaginal, um exame mais simples e que pode levantar suspeitas diagnósticas mais direcionadas, confirmadas por procedimentos mais específicos.

Os casos de miomas uterinos e pólipos endometriais, são um exemplo desse procedimento. As massas celulares produzidas por essas doenças estrogênio-dependentes, e também por alguns tumores endometriais, crescem e se desenvolvem no interior da cavidade uterina, e podem ser vistas pela ultrassonografia, porém com pouca informação sobre a extensão das lesões. Por isso, a indicação da histerossalpingografia.

As mulheres com útero septado e didelfo, que também encontram dificuldades para engravidar ou para manter a gestação até o final, se beneficiam, da mesma forma, da histerossalpingografia, que evidencia as deformações uterinas e a extensão do septo, facilitando o diagnóstico.

Na realidade, qualquer alteração no formato do útero e das tubas uterinas pode ser evidenciada por esse exame, incluindo os casos de obstrução tubária pela presença de cicatrizes como consequência da contaminação por ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) ou decorrentes de procedimentos cirúrgicos.

A cirurgia de laqueadura tubária, assim como o procedimento que realiza a reversão da laqueadura, também utilizam a histerossalpingografia para avaliar os resultados.

Como é realizada a histerossalpingografia?

A histerossalpingografia é um exame relativamente simples, que pode ser realizado em ambiente ambulatorial, com equipamentos específicos e sem a necessidade de a mulher se preparar previamente.

Contudo, como a histerossalpingografia utiliza contraste, antes de realizar o exame deve ser descartada a possibilidade de DIP (doença inflamatória pélvica) e outras infecções que possam ser agravadas pelo exame, além de prejudicar seus resultados.

A mulher também não pode estar grávida e, por isso, em alguns casos recomenda-se realizar o exame de gravidez antes de qualquer procedimento com radiação. Também por esse motivo, a histerossalpingografia é realizada normalmente na primeira metade do ciclo reprodutivo.

O exame é feito com a mulher em posição ginecológica. O contraste é introduzido no interior da cavidade uterina com o auxílio de um cateter fino conectado a uma agulha especial em uma de suas extremidades e a uma seringa, que empurra o contraste, na outra.

Alguns minutos após a injeção do contraste a mulher é posicionada para que o aparelho de raio-X consiga captar as imagens, que são criadas em sequência. Após o procedimento, as atividades normais podem ser retomadas.

Por que a histerossalpingografia dói?

A dor da histerossalpingografia está mais relacionada à injeção do contraste. Muitas vezes a mulher pode ficar tensa com o exame e contrair a musculatura do canal vaginal e períneo, diminuindo o diâmetro, dificultando a passagem do cateter e da agulha utilizados no procedimento.

Além disso, as próprias doenças que motivaram o exame podem aumentar a sensibilidade no útero e colo do útero, além de manifestarem sintomas dolorosos, que podem piorar em decorrência do contato com os instrumentos para injetar o contraste.

Assim, o exame em si não é doloroso, mas o contexto em que é realizado favorece o aparecimento de dor e desconforto durante o procedimento.

É possível realizar a histerossalpingografia sem dor?

Sim, é possível realizar a histerossalpingografia sem dor.

Atualmente, a histerossalpingografia costuma ser realizada com auxílio de relaxantes musculares, além de medicação analgésica e anti-inflamatória, prescrita pelo médico e administrada algumas horas antes do exame para diminuir a sensação de dor e desconforto.

Em alguns casos, a mulher pode receber também sedação leve, por via intravenosa, especialmente quando o canal vaginal se encontra muito contraído.

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