Muitas mulheres convivem com sintomas como cólicas e irregularidades no ciclo menstrual sem saberem que, na verdade, apresentam um quadro de endometriose. A dificuldade de identificar a doença pode levar a paciente a sofrer durante anos com os incômodos causados por essa patologia.
Com este post, pretendemos ajudar na identificação dos sinais da endometriose. Acompanhe a leitura, descubra quais são os sintomas da doença e, diante de qualquer suspeita, procure um especialista para realizar uma investigação detalhada!
Endometriose é o nome dado a uma doença crônica, decorrente de um processo inflamatório que acomete vários órgãos femininos, sobretudo do aparelho reprodutor. Nem sempre a patologia é diagnosticada aos primeiros sintomas, uma vez que a sintomatologia é confundida com a de outras condições clínicas.
Para entender como ocorre a endometriose, é necessário compreender o funcionamento do endométrio, isto é, o revestimento da parede uterina. Quando um óvulo é fertilizado e conduzido até o útero, é justamente na camada endometrial que ele é implantado. Se não houver a fecundação e/ou implantação, esse tecido passa por um processo de descamação e é eliminado no fluxo menstrual.
A endometriose acontece quando as células do endométrio, em vez de serem expelidas com a menstruação, se espalham por outras partes do interior do organismo. A doença pode afetar, principalmente: ovários; tubas uterinas; intestino; ureteres; bexiga; além de outras regiões que são atingidas em casos mais raros.
A endometriose é dividida em quatro estágios, conforme as características do quadro e a profundidade dos implantes endometriais. A classificação utilizada tem base nas diretrizes da American Society of Reproductive Medicine (ASRM). Os níveis são definidos como doença mínima, leve, moderada ou grave.
Outro critério para classificar a endometriose é a localização e profundidade das lesões. Nesse ponto, são identificados três tipos da patologia:
A sintomatologia da endometriose é variável e pode ser influenciada pela localização dos tecidos endometriais ectópicos. O principal sintoma, presente na maior parte dos casos, é a dismenorreia — cólica menstrual de forte intensidade.
As irregularidades no ciclo menstrual, como fluxo intenso, também são sintomas comuns. Outros indícios da doença são percebidos de acordo com as características de cada quadro. Veja quais são os principais incômodos relatados pelas mulheres com endometriose:
A endometriose pode demorar a ser diagnosticada, mas é importante que as mulheres fiquem atentas aos sinais e sintomas da doença e procurem acompanhamento para confirmar e tratar o problema.
O tratamento é definido de acordo com a sintomatologia do quadro e com as intenções da paciente. É preciso levar em consideração se a mulher ainda tem o objetivo de engravidar, uma vez que há intervenções cirúrgicas que podem impossibilitar uma gestação futura.
Para os casos mais simples, o tratamento é feito com analgésicos para alívio das dores e medicamentos de ação hormonal. Pacientes que apresentam um maior nível de comprometimento da saúde podem ser encaminhadas para cirurgia.
Há dois tipos de técnicas cirúrgicas indicados para a endometriose. A primeira é a videolaparoscopia, um procedimento minimamente invasivo que retira apenas os focos da doença. Outra cirurgia possível é a histerectomia, que consiste na remoção do útero, em parte ou na sua totalidade. A última alternativa é indicada somente para mulheres que não pretendem ter filhos.
Sim! A paciente diagnosticada com endometriose pode engravidar com as técnicas de reprodução assistida. As chances de sucesso do tratamento dependem do quanto os órgãos do sistema reprodutor foram afetados pela doença, entre outros fatores.
A inseminação intrauterina (IIU) ou o coito programado (CP) são indicados para os casos mais leves da patologia, contanto que pelo menos uma das tubas uterinas não tenha sido prejudicada e a mulher tenha menos que 35 anos. Já a fertilização in vitro (FIV) é recomendada para as condições mais graves, como a endometriose infiltrativa profunda. Em ambos os casos, e com o acompanhamento de profissionais especializados, a mulher tem boas possibilidades de conseguir a gestação.
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