Caracterizada pela presença de tecido endometrial fora do útero, a endometriose pode provocar sintomas capazes de afetar a qualidade de vida da mulher. As dores crônicas e a infertilidade, combinadas ou individualmente, frequentemente levam ao isolamento social, problemas nas relações familiares, entre outros impactos.
A doença pode causar também dores durante as relações sexuais, provocando ainda impactos na vida afetiva da mulher.
Por esses motivos, o tratamento da endometriose é fundamental e deve ser avaliado de acordo com cada caso. Se a paciente for assintomática e a mulher não tiver a intenção de engravidar, normalmente basta fazer um acompanhamento médico regular.
Em outras situações, é possível tratar a doença com medicamentos, cirurgia ou técnicas de reprodução assistida.
Neste artigo vamos abordar as diferentes formas de tratamento para endometriose e quando elas podem ser indicadas. Confira.
O útero é revestido internamente por uma camada mucosa, chamada de endométrio. Quando esse tecido é encontrado em outros órgãos do corpo da mulher, essa condição é conhecida como endometriose.
Esses implantes de células endometriais pode ser muito superficial e não causar sintomas, como também pode provocar dores pélvicas intensas e aderências nas tubas uterinas e cistos nos ovários, levando à infertilidade.
Muitas mulheres têm endometriose e não apresentam nenhum sintoma. Quando se manifestam, porém, eles podem ser bastante intensos, afetando a qualidade de vida, como:
Como se trata de uma doença muitas vezes assintomática, o diagnóstico da endometriose pode levar anos. A suspeita surge normalmente a partir de queixa de infertilidade ou de dores crônicas por parte da paciente e, a partir daí, o médico solicita uma série de exames para descartar doenças com quadro clínico semelhante com o objetivo de chegar ao diagnóstico.
Por muito tempo a cirurgia por laparoscopia foi a única forma de confirmar a presença de endometriose. Hoje, no entanto, exames de imagem como ultrassom e ressonância magnética já oferecem imagens com qualidade suficiente para identificar focos da doença.
O tratamento da endometriose pode ser feito de algumas formas diferentes, e a escolha dependerá de diversos fatores, como a gravidade das lesões, a presença ou não de sintomas, o impacto na qualidade de vida e o desejo da mulher de ter filhos. Saiba mais:
Indicado para mulheres que não querem ter filhos e têm endometriose leve, o tratamento hormonal consiste no uso de anticoncepcionais orais, progestinas ou agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH). Esses medicamentos à base de hormônios ajudam a melhorar os sintomas, sobretudo as dores na região pélvica.
O tratamento cirúrgico, realizado por laparoscopia, é minimamente invasivo. A mulher fica sob anestesia geral e são necessárias cerca de 24 horas de internação. Durante o procedimento são feitas pequenas incisões próximas ao umbigo para a inserção de instrumentos e de uma microcâmera para visualização. Na cirurgia são removidas aderências, cistos e nódulos causados pela endometriose.
Mulheres que não têm a intenção de engravidar, mas apresentam sintomas, e não viram melhora após cirurgia podem reduzir a dor com anti-inflamatórios aliados a mudanças no estilo de vida, prática regular de atividades físicas, fisioterapia, acupuntura, entre outras terapias complementares.
Outra possibilidade de tratamento para mulheres com endometriose e que desejam ter filhos são as técnicas de reprodução assistida. Elas podem ser indicadas tanto para as pacientes que não apresentam sintomas, mas apresentam infertilidade, como para as que já realizaram a cirurgia e continuaram com dificuldade para engravidar. As principais técnicas são:
O tratamento adequado para endometriose, portanto, deve ser estudado caso a caso, e depende, entre outros fatores, do desejo da mulher de engravidar ou não. Para saber mais sobre endometriose, toque aqui.
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