Os bancos de óvulos desempenham um papel crucial na realização do sonho da maternidade para muitos casais, incluindo casais homoafetivos masculinos, mas especialmente mulheres com infertilidade feminina grave.
Nesse sentido, a remoção dos ovários por motivos médicos – que leva a mulher a não mais poder contar com seus próprios óvulos para ter filhos – e os tratamentos contra o câncer – em que a ovulação e a qualidade dos óvulos podem ser gravemente prejudicadas – são duas das principais condições associadas à infertilidade feminina grave.
Mesmo no contexto da reprodução assistida, é importante mencionar: mulheres que desejam ser mães, mas já estão próximas à menopausa, e aquelas que enfrentam dificuldades em responder mesmo aos tratamentos ovulatórios, podem não disponibilizar células reprodutivas suficientes para os tratamentos com reprodução assistida e, por isso, se beneficiam da doação de óvulos.
Por isso é importante saber que a Art Medicina conta com um banco de óvulos próprio e assim consegue oferecer soluções seguras e viáveis às pacientes que dependem da ovodoação para realizar o sonho de ter filhos.
Neste artigo, vamos abordar a importância da ovodoação e explicar como a Art Medicina pode atuar como intermediária entre suas pacientes e os óvulos doados.
De forma geral, um banco de óvulos no Brasil é uma instituição geralmente privada, que coleta, armazena e distribui óvulos humanos para fins de reprodução assistida.
Esses bancos de óvulos podem estar associados a laboratórios e clínicas de reprodução assistida, como o que temos na Art Medicina, que devem seguir rigorosamente as normas éticas e legais estabelecidas pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), pelo CFM e outras legislações pertinentes no país.
É importante notar que os bancos de óvulos são uma opção acessível para casais com infertilidade feminina grave, mas também para a preservação da fertilidade feminina em caso de desejo de adiar a maternidade, e para o atendimento de casais homoafetivos masculinos que desejam ter filhos biológicos.
Atualmente, a regulação mais recente do CFM, emitida em 2022, permite duas formas de ovodoação para os bancos de óvulos: a ovodoação compartilhada e a ovodoação voluntária.
Ovodoação voluntária
Segundo a última resolução do CFM, é possível doar óvulos voluntariamente, sem estar necessariamente passando por tratamentos com a FIV (fertilização in vitro).
A elegibilidade da doadora voluntária é permitida apenas para mulheres entre 18 e 35 anos de idade, em plenas condições de saúde física e mental, confirmadas por uma avaliação médica completa que ateste a aptidão da doadora para a doação.
Além disso, a doadora deve receber informações claras e completas sobre os procedimentos, riscos e consequências da doação de óvulos, assinando um termo de consentimento informado, para mostrar que compreendeu todas as informações fornecidas.
É importante ressaltar que a doação voluntária de óvulos é um ato altruísta e voluntário, ou seja, a doadora não recebe qualquer tipo de compensação financeira pela doação. Além disso, assim como em qualquer processo de ovodoação, a identidade da doadora é mantida em sigilo absoluto – e, por isso, tanto a doadora como a receptora devem ser informadas de que não poderão ter acesso às informações pessoais uma da outra.
Com a doação de óvulos aprovada, inicia-se uma sequência de processos para coletar os óvulos por estimulação ovariana controlada, com a administração de medicamentos hormonais para estimular os ovários da doadora a produzir vários óvulos em um mesmo ciclo menstrual.
Durante o processo de estimulação ovariana, a doadora é monitorada de perto por meio de exames de ultrassom e análises hormonais para acompanhar o desenvolvimento dos folículos ovarianos e, quando os óvulos estão prontos, realiza-se uma punção folicular para coletá-los – um procedimento feito sob anestesia, que minimiza qualquer desconforto para a doadora.
Os óvulos coletados são então acomodados em recipientes próprios, contendo meio de cultura adequado e protetivo, para que possam ser vitrificados – considerando que a vitrificação é o processo mais eficiente e seguro para a criopreservação de material biológico atualmente – e conservados por tempo indeterminado.
Ovodoação compartilhada
A ovodoação compartilhada também é uma alternativa permitida pelo CFM. Nela, a mulher que necessita de óvulos doados pode receber essas células de outra paciente que também esteja passando por tratamentos com a FIV.
Para participar da ovodoação compartilhada, a receptora deve ter menos de 50 anos e passar por avaliações médicas e exames específicos que atestem principalmente sua saúde uterina, já que a gestação se desenvolve exclusivamente nesse órgão.
Ao mesmo tempo, a doadora deve atender aos critérios estabelecidos, como mencionamos, como idade, boa saúde física e mental, além da ausência de doenças genéticas hereditárias.
É importante ressaltar que todo o processo de ovodoação compartilhada na Art Medicina é realizado com sigilo e confidencialidade, como determina o CFM, respeitando toda a regulamentação ética e garantindo a privacidade das pacientes envolvidas, além de proporcionar a chance de compartilhar o custo dos tratamentos – o que torna a FIV mais acessível para todos os envolvidos.
O processo de intermediação da Art Medicina para a FIV com ovodoação é realizado de maneira criteriosa e respeitando todas as normas estabelecidas pelo CFM.
Como comentamos, primeiramente, é realizada uma análise minuciosa do histórico médico e genético do casal receptor, para que seja possível buscar óvulos que sejam compatíveis, inclusive em termos de características físicas e genéticas.
É importante lembrar que, no Brasil, o processo de ovodoação e mesmo a recepção dos óvulos doados deve ser intermediado pela clínica e totalmente sigiloso, ou seja, nem as doadoras sabem quem são os receptores, nem os receptores sabem quem são as doadoras.
Isso também significa que a seleção do óvulo compatível com o casal receptor deve levar em consideração os resultados do cruzamento entre os dados genéticos e imunológicos da doadora e do casal, para minimizar os riscos de insucesso do tratamento.
Além disso, é essencial destacar que a regulamentação do CFM não permite qualquer tipo de comercialização de óvulos, espermatozoides e embriões, que só podem estar disponíveis em forma de doação de fato.
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