Qualquer cidadão brasileiro tem o direito assegurado de constituir uma família. Um indivíduo pode ter quantos filhos quiser, no momento que lhe convir e sob a assistência necessária para que sua saúde seja integralmente preservada.
Ao elaborar um planejamento familiar, o homem, a mulher ou o casal que desejam ter um ou mais filhos, passam a ter maior atenção às ações e condições para viabilizar a reprodução.
É importante, nesse momento, que todos os interessados considerem a qualidade da sua saúde reprodutiva!
A infertilidade, incapacidade de engravidar depois de um ano de tentativas sem o uso de contraceptivos, é uma condição que pode ser assintomática. E é por isso que, comumente, sua identificação acontece somente quando ocorrem sucessivos fracassos da concepção.
Os devidos tratamentos acabam sendo tardiamente considerados e para que isso seja evitado, a informação é uma importante aliada para a reprodução.
Neste post, confira mais sobre o assunto, entenda o quadro e saiba como é possível de identificar a condição.
Segundo a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), a infertilidade é a incapacidade de um casal, em idade reprodutiva, de engravidar após um ano de tentativas relações sexuais frequentes, sem o uso de métodos contraceptivos.
A OMS estima que milhões de pessoas no mundo são acometidas por tal condição. As causas podem estar relacionadas a fatores femininos ou masculinos.
Os fatores femininos que podem causar a infertilidade, além da idade da mulher, podem estar relacionados a:
Já em casos de infertilidade masculina, as causas podem estar ligadas a alguma insuficiência do órgão genital masculino, decorrente de má formação, de lesão física ou de alguma doença, que comprometa a formação dos gametas sexuais.
A azoospermia, por exemplo, é uma causa de infertilidade conhecida e é compreendida como a ausência dos espermatozoides no sêmen ejaculado. Não há células próprias para a fecundação.
No órgão, se chegar a existir alguma obstrução do canal por onde passam os espermatozoides, a fecundação fica prejudicada. É preciso que as células sejam produzidas, tenham qualidade morfológicas, de motilidade e encontrem vias de acesso para a sua emissão.
Outros fatores, além dos aspectos genéticos, hormonais ou de consequências de infecções também ameaçam a fertilidade masculina. Podem ser eles: exposição à radioterapia, quimioterapia, doenças neurológicas, diabetes, drogas e doenças sexualmente transmissíveis.
A infertilidade em si não apresenta sintomas. Para saber sobre sua capacidade reprodutiva, o sujeito precisa se atentar à saúde como um todo.
Os sinais que começam a surgir pelo corpo podem indicar a presença de doenças ou infecções, que podem ameaçar a fertilidade e, estas sim, possuem sintomas aparentes.
As mulheres inférteis costumam, geralmente, apresentar distúrbios de ovulação ou de hormônios (possivelmente provocadas por síndromes como a do ovário policístico, SOP). A presença de miomas ou da endometriose também podem se apresentar como fatores de risco.
Alguns sinais de saúde atípicos começam a ser identificados:
Nos homens, a infertilidade pode possuir sintomas relacionados a infecções, a ocorrência de varicocele, assim como a função sexual começa a apresentar indícios particulares: dificuldade de ejaculação, pequenos volumes de sêmen e disfunção erétil.
Fenotipicamente, o homem pode perceber um crescimento anormal das mamas e a diminuição dos pelos no corpo.
Para um diagnóstico clínico sobre a fertilidade, é necessário a realização de alguns exames sob acompanhamento médico.
Os exames de imagem, como a ultrassonografia transvaginal ou a ressonância magnética, são métodos direcionados às mulheres. E para os homens, recomenda-se fazer o espermograma, análise seminal que avalia a qualidade do sêmen e dos gametas sexuais.
Em todos os casos, se a pessoa passa por um ano de tentativas de gravidez sem sucesso, uma devida avaliação é realizada por um médico especialista.
Para outras informações sobre a infertilidade, em especial sobre a ocorrência nos sexo masculino, convidamos a leitura de outro post. Tratar o assunto de forma aberta e sem tabus ainda é uma via importante de prevenção.
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