A reprodução assistida é definida como o conjunto de técnicas aplicadas com o objetivo de tratar problemas de fertilidade e conseguir engravidar. Embora cada procedimento possua características próprias, todas envolvem a manipulação de gametas (óvulos e espermatozoides) em maior ou menor grau. Os principais tratamentos são:
A escolha de um ou outro tipo de tratamento depende da causa de infertilidade de cada pessoa, ou casal.
Este artigo foi elaborado para ajudá-lo a comparar os procedimentos IA e FIV e, junto com o especialista, chegar a uma conclusão sobre qual é o tratamento ideal para você. Confira!
As principais diferenças entre esses dois procedimentos são explicadas a seguir:
A inseminação artificial, também chamada inseminação intrauterina (IIU) é uma técnica de reprodução assistida (de baixa complexidade), que consiste em depositar uma amostra de sêmen previamente preparada em laboratório, dentro do útero da mulher, seja após uma ovulação espontânea ou após a indução da ovulação.
Com a IA, o espermatozoide e o óvulo são colocados o mais próximo possível, a fim de aumentar as chances de fertilização e concepção ocorrendo nesse ciclo. Aqui estão os detalhes de como funciona.
A estimulação ovariana é frequentemente usada para garantir que um ou mais óvulos estejam disponíveis no momento certo para a concepção. A fase de estimulação dura cerca de 10 dias, durante a qual uma ultrassonografia avalia o crescimento do folículo. Finalmente, uma injeção de hCG (gonadotrofina coriônica humana), que desencadeia a ovulação, é administrada 36 horas antes da inseminação artificial.
A preparação do sêmen consiste em selecionar e concentrar os espermatozoides com melhor motilidade em uma técnica conhecida como preparação seminal. O processo elimina espermatozoides lentos ou imóveis para que a amostra a ser usada para inseminação artificial seja otimizada.
A fertilização in vitro (FIV) consiste na coleta de folículos maduros, cujo desenvolvimento também é estimulado por hormônios durante a estimulação ovariana, posterior extração dos óvulos da mulher para realizar a fertilização em laboratório e, em seguida, a transferência do embrião.
Assim como na IA, os espermatozoides também são preparados e selecionados. Durante a fecundação cada espermatozoide é injetado diretamente no óvulo por ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoide).
É uma técnica muito mais complexa que a inseminação artificial, em que é possível o acompanhamento de diferentes etapas, como a fecundação e o cultivo embrionário, aumentando as chances de sucesso gestacional.
É o tratamento ideal para mulheres ou casais em que a infertilidade persiste após outros tratamentos mais simples, para o caso de mulheres mais velhas, com as tubas uterinas bloqueadas, ou problemas de infertilidade de maior gravidade, femininos e masculinos, incluindo endometriose em estágios mais avançados e azoospermia (ausência de espermatozoides no sêmen).
Tanto IIU como a FIV são técnicas de reprodução assistida que ajudam uma mulher ou um casal a engravidar. Na inseminação artificial, considerada uma técnica mais simples, a fertilização ocorre naturalmente, nas tubas uterinas, enquanto na fertilização in vitro é feita “in vitro”, ou seja, em laboratório.
A inseminação intrauterina, portanto, pode ser considerada uma fertilização mais natural que substitui a relação sexual por uma técnica especial.
Em ambas as técnicas, o espermatozoide pode ser de um doador. E, na FIV, o óvulo também pode ser de uma doadora: a doação de gametas e embriões é uma das técnicas complementares à FIV, importante para pessoas que não podem engravidar com gametas próprios.
Uma consideração comum a se ter em mente para a decisão de IA versus FIV é que o sucesso depende muito de variáveis como a idade da mulher e o motivo da infertilidade.
Com a inseminação artificial, mulheres com até 35 anos costumam ter entre 20% e 25% de chances de engravidar por ciclo de tratamento, percentuais semelhantes aos da gestação natural.
Já em um ciclo de fertilização in vitro usando óvulos da própria mulher, as taxas médias são de 40%, mas podem ser mais altas quando o procedimento é realizado em mulheres mais jovens.
Um especialista em fertilidade pode indicar a técnica mais indicada em cada caso, baseado em informações como o histórico médico de cada paciente e as causas que motivaram os problemas de infertilidade.
A infertilidade não é um problema incomum e, independentemente da idade, os casais são incentivados a procurar ajuda. Começar cedo e receber os conselhos e orientações corretos colocará você de volta no caminho para realizar seu sonho de ter um bebê.
E se você quiser mais informações sobre o tratamento de fertilização in vitro, pode continuar lendo aqui!
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